17 de dezembro de 2010

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Aqueles dias passados nunca voltarão
São como nuvens irreais
Que se passam e nunca mais as vê
Que sintonia é esta da razão para o presente?

Que me falaste do que passou?
Que nem sei
Que bomba explodiu no continente
Que fraqueza esta dos governantes?

Indecisão para mim, que sou decidido
Sente a presença assombrada?
Não! Não, não eu não vejo nada
Você é sua presença assombrada

A boca de quem grita; Pintem de vermelho?
Hoje corto meu corpo, e colo sobre a parede
Parte por parte...
Alguns foram mais além

E perderam quase tudo, só não o pensamento
Eu odeio alguma coisa, que me faz bem
A superstição te levou a um passeio
Nunca mais vi você voltar

Quem me ouviu?
meus olhos são espirais?
Ou cristais sonoros
Que partem meus ouvidos

Não choro, sinto!
Nem rio, demonstro
Não fujo, sou o meu próprio perigo
Que fraqueza me faz parar, se sou ela até em transeunte!

Só de passagem para o outro lado da rua!
Minha sombra assola, e as-sombra-são
Toda estrada a percorrer.

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