18 de dezembro de 2010


"Este pedacinho de terra
Como aquele partezinha da areia
E vai caminhando sem interrogações?
A vontade que te para

A ânsia que te faz seguir
Descontinua de caminhos
Pronta para suas estradas
Ser ela mesma, é tudo que faz

Saudável, e as vezes insana
E não jura me amar até o fim
Segue comigo até encontrarmos
Um fim, para recomeçar

Não reconstruir, e sim construir
Talvez perca, ou ganhe!
Colocou alguma coisa no lugar
E resolveu tudo

Me encontrou na costa do mar
E eu nem sabia nadar,
Hoje me dou sem medo ao a-mar
Transborda as ondas, e se vem as flores

Não ela uma, mas ela por todas
Não me fez nenhuma prece
Colocamo-nos em um peseudo pensamento
De não postar rosas aos túmulos

Jazem no ar o que se passou
Jazem nesta poesia, o sentimento
Que aprofunda-se juntamente
Sem a lentidão das horas

Te amo, e não sei explicar
Amo a mim, e isso é tudo!
Propaga-se no amanhã
O que hoje não me disseram.

"Vivo como se não houvesse o ontem, pensando no amanhã. Hoje me tenho como quem só quer ser de ti. Ontem me tive como se não pertencesse nem mesmo a mim, pois era ainda teu. Agora me vou ainda mais além, sem dobrar as passagens, cortar os horizontes. De passos leves que me deu, lhes dou a felicidade que me tenho por simplesmente existir."
Lêda Mikaelle

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