30 de abril de 2010

[ Saudoso nada ]

"O nada é a forma mais intensa de transformá-lo em algo. Mesmo que não seja o que esperam, pode ser o suficiente para que note-se que o insuficiente era um nada transformado. O nada é o tudo que você sempre o questiona! Se não é nada, porque perguntas? Se algo não fosse de ser feito para termos outras questões, o nada seria apenas um assunto de mesa de bar, mas o transforme num vaso de flor, plantando uma ali... Nasce pétalas, cria-se uma vida, e podemos sentir um cheiro. E eu sendo um nada, me faço o tudo que me faz suficiente para criar, inventar... Recebendo apresentações, que do nada que conhecem, algo se têm!"
    ─ Você está feliz, ela me perguntou... Eu lhe respondi:

"Estável sobre a felicidade e a tristeza... Não me impregno em numa nem outra e assim invento meus momentos, não necessitando de coisas que nos deixam em dúvidas."

    ─ Ela então, conclui: ─ Não me responda como poeta... Use o simples sim ou não e termine me presenteando com uma bela flor.
Ele respondia-lhe:

E eu lhe respondi como, pessoa... Pois se eu lhe disser que sim, ou não, estaria deixando de viver, é duvidoso quando há o outro lado. Mas certo quando é do nosso jeito, para nós, Cassie.
"O Poeta, Luar... Não chama-se Raul, mas admira Raul, prefere o, Luar, por inspirá-lo e imortal sê-la."
"Acredito que não tenha tempo para nascer. Mas temos um tempo de viver. Não dividindo nossas vidas, por números mas sim sabendo se queremos pelos momentos que tivemos... Não se importe com o tempo que ainda não teve, mas poderá ter se ver que agora é seu tempo."
"Das coisas que necessita um homem, eles as destrói. Das coisas que destrói um homem, ele as consome."
Menina que mora só
Dinâmicas diferentes
Das que já viveu
Nada era tão confuso
Mas confuso era pensar e viver
Aquilo...

Sua outra parte da família
Está em sua casa
Uma nova criança vai nascer
Nos próximos dias
Uma nova alegria

Passos por toda noite
Não eram fantasmas
Mas parte de si que em agonia estava
Seu marido chegou tarde
Embriagado estava, mal odor

Cama dividida com a outra
Para que o outro
Não lhe fizesse passar mal
O celular acorda-a pela madrugada
E ela então desperta
Para não deixar o tempo passar...

        //Anny que não conheci, mas Anny que ouvi teu nome.

29 de abril de 2010

     Ecos... Poesias de hialinos de noites frias. De dias que ainda não se viu passar.
Estas idas e vindas
Como também sentimos, mas se vão
Não há porquê de frustrar-se
Se hoje temos, amanhã nem sabemos
Temi uma perca e perdi
Teve de ir para que outro me viesse
Se os passos nos levam
Quem impedirá de nos fazer voltar?
Para o ponto que perdemos
Para ter novamente não o mesmo
Mas um que não tivemos, ainda...
“Se vivido pela saudade de certo, se poderá ter algo pela saudade que sentimos, ou quem sabe até querer que um anseio momentâneo seja uma saudade para o amanhã. Assim teríamos algo pra sentir, e o nada nunca seria a vazão de nossa monotonia.”

[ O incerto & Duvidoso ]

Cris... Com seu jeito de uma doce, Beatriz... A companhia do Luar sentia frio. Não era diferente dele que também estava entre paredes frias. Para também o frio sentir... Agradável quando então, nada mais se sentia, a não ser a vontade de conversar... Ela então lhe perguntou;

    ─ Me fale das suas inspirações

Em qual sentido... Das que tive? Que quero? Ou das que virão! Ou de todas?

    ─As que teve... Só para começar.

Das que tive, pouco me lembro. Mas as vivi...

    ─ E as eternizou... Suponho

Sim! Não sei se da forma que pensas, mas serão eternas enquanto puderem ler sentir... Não como as, Beatrizes, que nada sentem! Mas sim, como interpretam, aquelas coisas todas feitas.


    ─ Às vezes me pergunto se não será a poesia a melhor forma de fazer história... Nela há mais do que a inspiração, há também o poeta e seu mundo. E quando o poeta se mostra pela poesia ele mostra muito mais do que a face... Ele mostra a alma.

E quando se pergunta! Pode-se ter uma resposta... Por si só, é como se ficasse a vazão do nada, até termos a quem nos responder aquilo que ficou pra trás. Às vezes nos perguntamos, deixamos. E enfim uma resposta. Gosta disso?

    ─ Gosto... Nem sempre quero as respostas.
A falta de mistério mata o meu lirismo amador
‘Risos’

Para que possa se sentir viva tendo dúvidas... Como termos perguntas a se fazer, e quando elas se tornam importantes. As respostas tornam-se soluções

    ─ Não creio que as respostas possam tanto.
    ─ Quase sempre elas me fazem perguntar mais

Quando as perguntam que querem resposta, não se precisa crer. Mas sim ter a resposta, e quando não há a pergunta, de certo uma resposta não poderá nada.

    ─ Sempre há uma pergunta. Somos seres ávidos por respostas

Somos seres que às vezes nega uma resposta com medo do que ela pode nos trazer ou sentir.
    ─ Medo... Que grande prisão é essa

Medo... ‘Risos’

    ─ Sim... Medo

Não há medo... È como se ouvisse uma história de terror e focada nela estar. Reage com arrepios e sustos, e quando se passa a imaginar o medo, através de suas reações você o sente, ‘Risos’

    ─ Não é tão simples assim... O medo está em todos

È simples... Da mesma forma que insistimos em não ser, pode ser. "Não que seja, mas que possa ser..."

    ─ O que você teme caro poeta?

Eu não vejo algo pelo qual temer... Não que eu seja durão, sobre a escuridão, mas se tenho uma vida, posso deixar de temer e arriscar quando me vier o temor.

    ─ Eu gosto da sensação de enfrentar o medo... Mas para isso é preciso ter medo

   ─ Que graça teria a vida se tudo fosse certo e bom

    ─ Você me confunde com tanta segurança

Não teria graça... Digo isso porque nada em mim são certos e sempre bons! Mas é feito de uma forma desejada... Quando não agradável, ainda se dá para continuar mesmo quando não consigo. “Risos”
E então... Acho que teve resposta, pelo menos pelas quais tinha curiosidade? Sobre mim...

    ─ Algumas... Apenas algumas

De qualquer forma, sente-se satisfeita e confusa?

    ─ Mais confusa e nunca satisfeita

“Estando confusa o sentido da insatisfação, tornar-se algo bom!”
Se não é, eu quero realmente descobrir,

    ─ Sim... Gosto de sempre querer mais

    ─ Você pode descobrir. Veja com outros olhos

A cada momento, novos pares de olhos... Verei sim, por este ser mais um que vivi. Deixando de uma forma que gosta, e não de uma forma que lhe faça não querer.

    ─ Poeta... Você me prende com suas palavras

Você sente-se assim, porque antes seus olhos nada viram, para que pudesse sorver, é uma sensação boa. Mesmo quando algo soa contraditório compreendo bem que isso nos faz não querer, mas quando persistimos, nós fazemos quererem, porque nós sempre estamos a querer algo bom...
"O futuro, me foi... Constância até que me dei conta de que não preciso nele ir, mas sim estar ao agora. Um pouco mais para amanhã, antes que o meu futuro não chegue."
30 anos, uma linda mulher...
Que tem a chuva...
Uma casa, e um atalho para sentir uma companhia.
Esquece das coisas, mas escuta as gotas caírem...
Sorri pensando que nada pode lhe fazer mal,
Como num arrepio que a pouco sentiu
Ela tem não só a chuva como o luar... Tens o que quer
Quando quer...
Aonde vais, faz aquilo que é arriscado
Eu gosto disso...
Ela sente-se arrepiada, e eu então posso sentir
O mesmo por então estar em uma mesma sintonia.

E a chuva continua caindo...

Livre... Eu & a noite fria.

"E que esteja bem, mesmo sentindo este frio. Que se faz agora! Apesar de eu por este minuto sentir o mesmo frio, mas adorando por estar aqui protegido dos ventos mais fortes lá fora."
Eu tentei... Não conseguindo me disse; Não vou mais me prometer, irei fazer. Mas farei quando me for permito, por enquanto sigo da forma que quero sem me privar das coisas que gosto. “Cigarros”
Não adiro perfeições
De impressionantes, são passageiras
Não adiro àquilo que tu tens
Pois não tomo aquilo que
Não pode ser meu
Não adiro teus olhos
Pois neles posso me refletir
E desejar um novo estar
Não adiro um sonho
Se não vivido a frustração
Músicas me acalmam
Poesia fala da minha alma
Minhas palavras criam vida
Teus olhos são curiosos
Reflexo do que precisa mudar
De tudo que necessito
Não quero aderir
Preciso apenas viver.
"Do que vivi, não volta mais... Do que quero viver, sinto uma falta."
E sim, juntei os pedaços... Nunca tive medo de perder! Mas sim vontade de ter e encontrar!
È do ar, denso e não visto. Da folha seca,
e da tumba esquecida que vejo história.
Do olhar morto que trás a ansiedade de um sorriso
de uma tristeza que carrega a depressão.
De um dia frio, que nos prende em casa
dum lugar aonde esconde o desconhecido
da ponte que liga o norte para o sul
dos passos que nunca parecem chegar.
De uma coisa mínima e sem sentido
de algo morto, mas que dou vida e ar.
De tudo que não se vê, mas pode-se criar...

"Feito de riquezas mortas"
       ─ Linda mulher, que admirava o luar, e no interior morava...
"Amou tanto que quando deixou de amar um, amou a si para compreender que eras puro amor, pessoa. Deixou-se dispersar nas nuvens para então se encontrar nas mais altas montanhas, para que pudesse encontrar novos amores. Uma caipira, que não é abestada, mas sente que pode voar mais alto dos que as próprias alturas das nuvens."
"E quando não se pode, a gente faz, e quando se pode. A gente percebe que não podia."

28 de abril de 2010

Lábios pintados por uma tinta azul
Cabelos bagunçados, coisa de criança
De que com nada se importa
Retirei sua caneta
E a ensinei a desenhar uma borboleta
Depois ela me pediu pra te ensinar uma, flor
Azuis estavam às folhas
E ela continuava a desenhar, aprendendo. . .
          //Maria Eduarda
"È mágico. . . Escrever para relaxar a mente, e então sentir o que vem do coração pela sinceridade."
“Haverá coisas minhas, perdidas. E provavelmente não as terei porque eu nem mesmo queria encontrá-las.”

27 de abril de 2010

"Não... Não se escreve pensando que seria pela fama. Não se expressa pensando que vão sentir. Se expressa pensando que poderão viver de forma diferente. Diferente de caminhos iguais. Escrever por sentir! Imaginar pra viver... Se expressar por não ter barreiras. De onde começou se acaba. De onde se acaba se renova! Tão como aquilo que feito pra proteger foi, e nos dá insegurança. Tampouco como o muito que é o suficiente e depois se torna o nada que faz de um tudo que temos, insuficiente pra viver. Minhas palavras não são sentimentos meus, são coisas tuas, coisas dos outros, coisas que se lê para sentir sem 'uma' expressão só. Não é capa de revista, nem páginas de jornalismo. Placas de seguranças, capítulos de novelas. Folhas de um livro... Um modo só, para tudo que expressa um sentimento só.

“Palavras de um poeta que te faz sentir algo diferente por todos. Todos que faz cada um formar um tudo, que nada era."
“Sei que tens palavras, como podem ser boas ou ruins. Como confusas ou certas. Paraísos ou infernos, é nós quem escolhemos por querer!”

[ Tu és a própria confusão? ]

"Então porque não continua... Sendo ela mesma!
Para que possa. . . Entender-lhe. . . Eles fazem seus jogos, sendo arriscado eles perderem. Mas que façam os teus sabendo que podem se confundirem, mas não querendo perder! Que eles saibam que importante pra eles, é tentar! Sem desistir numa próxima. . . “Partida, nada é fácil! E nem difícil, mas merecido por arriscarmos.”
Não que seja, mas que possa ser. . .
"Que resposta queria?
Queria apenas me sentir assim. . .
"Tendo a certeza de que minha liberdade é mais importante do que um poder. E um pensar é mais bem-vindo do que um sonhar."
"Eu ia fazer do que vivi agora um exemplo, mas não posso. . . O que vivi é meu! E o que é deles, não poderei viver."
"Um mais louco do que os outros. Uns menos sãos do que pensam ser, um pelo outro." Não sei, nem quero descobrir. . . Num segundo notei que as pessoas se frustram por deixarem de fazer o que gostam, porque pensam que tem pouco tempo! Nós estamos aqui, respirando. . . “O pouco tempo se torna um tudo, quando o tudo é o pouco tempo que se pensar ter.”
    ─ “Ilustres figuras passarão por aqui
Por onde teus passos pisaram
Lá se passou outros
Por onde os meus passou
Os teus antes estiveram

Majestades não me chamam a atenção
O que? Ah, o poema. . .
As imagens do infinito me importam
Pois as fagulhas do meu ser
encontro em horizontes não vividos.
"O senhor, bêbado, estava na calçada com seus netos, logo pela manhã. . . Eu da minha a fumar um cigarro, apenas olhava o nada, mas ainda sim podia ouvir, tão bem mas sem reparar, os conhecia. Eram meus vizinhos, como não saber? Se as vozes me eram cada uma familiar. Tragava o cigarro, algumas pessoas circulavam as calçadas. Quando ouvi um dos netos daquele senhor dizer: ─ Vô? O senhor já foi almoçar? Seu avô o respondeu: ─ Não! Voz distorcida de quem sim, já havia tomado duas ou três. . . O garoto insistiu: ─ Mas o senhor não vai almoçar? O senhor que tranqüilo estava, notou que seu relógio ainda marcava "11hrs e alguns minutos" não de seu costume almoçar aquela hora. E disse: ─ "Você erra, erra, erra. . . Mas não nota os seus erros!" O silêncio de seu neto se fez presente e nada mais disse. Porque ele silenciou-se?
"De jurar eu não preciso,
mas lhes dizer uma verdade, eu posso!
De prometer, não necessito
mas de fazer sinto vontades."

26 de abril de 2010

"Tolo é o momento que deixamos de ter pensando que não é o que queremos viver."

[ Um anjo? Eu. . . ]

"Eu não sou um anjo"
Queria ser para fazer da minha, protegida 'pessoa' todos os dias bons, mas como pessoa posso fazer acreditarem que viver, já é mais do que pedir ou sonhar.”
Pessoa. . . Que me faz querer, mas parar porque penso que minha loucura é o que não te fará bem, mas por um segundo pode ser, e nem por isso não se pode insistir! Sou uma poesia, que vive poesia, e não tem medo de ter aquilo que não tem. Porque pode. . . È um risco como um momento que se pode passar depois de vivido. Oh lorde, eu deveria me privar das pessoas que me fazem querer se sentir vivo. Mas isso seria deixar de viver, não é?
       "Não, as pessoas já sabem o que somos e fazemos quando nos conhecem. Nem precisam pensar, mas sim saber, não por palavras de outros e sim pelo convívio."
"Pessoa melhor do que você não há. Por que não outra pessoa igual a você."
"Adoro drinks, todo dia, é dia!
Então pra quê ficar esperando outro, dia?"
"Tenho que parar de ser um fingidor, poeta, mas sim um poeta, pelos céus!
"Nem eu tenho uma vida, maravilhosa. . . Mas a vida que tenho já me faz maravilhoso, dai então sinto que posso fazer coisas boas sem me enganar, rs
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Eu já amei tantas vezes, deixei amores, para viver momentos. . . Me enganei com amores, para não me enganar. Viverei amores, para não ficar na vazão do nada. Falei das minhas verdade, e ouvi mentiras. Inventei algumas mentiras e as tornei realidade. . . A gente fala, e percebe o quão os dias passam e a gente vive como queria."
"Sigo imprimindo meus sonhos para a realidade."
"Eu penso, logo existo. . . Eu falo, logo se torna verdade."

25 de abril de 2010

"È lírico, e como sou poesia. . . Poesia viverei."
"E vivo aquilo que penso, por sentir."
"Porque não são os teus lados que me faz te ver como pessoa. Mas sim, aquilo que lhe torna real, o que está por dentro. Dispenso um rosto, alguns traços para ver um olhar. Esqueço um corpo, para me entregar."
"Penso que posso ter, alguma coisa faço. Então conquisto, se me for bom, permanece. Se merecido, me completa! Se ruim for, deixo que seja arrastado para não atrapalhar o meu amanhã. Dai então; Digo o que penso, para ver-se transformar. . .
"È como se seus pensamentos,lhe quisesse lhe fazer mal, e então você faz do seu pensamento algo bom. Uma mulher, um homem. . . Uma poesia, um momento! sentir, sorrir, querer. Nos impedir. . .

24 de abril de 2010

[ Como se fosse uma canção ]

O ontem se torna um excesso se desejado sentir
Por isso penso que posso desejar um novo amanhã
Um agora para viver, um segundo para respirar
Se já foi feito? Pra quê se prender?
E porque se agarrar ao que nós teremos?
Tempos bons, não se repetem
Mas momentos novos podem-se tornarem bons.
"Posso estar do seu lado, ao invés de ultrapassar por seus passos. Em sua frente está o que quer, ao seu lado, as coisas que deseja, para trás o seu passado que não se pode reviver"
Aparentemente uma criança
Oscilando traços para criar uma descrição
Superficial & frágil
Como uma pequena taça de cristal
Lança aos ventos seus pensares
Para os mares, os seus medos
Empresta seus mistérios
Uma criança . . . Se faz encantadora
Ideias, sentimentos, emoções
Ai de mim, que não deixo de
Fazer uma criança, sorrir . . .

23 de abril de 2010

*Deve ser por se desconhecer que dizemos; Que um não sabe o que diz, mesmo quando diz, então fica no ar; Porque interrogamos sem saber se este que digo, conhece de verdade, aquilo que disse? È só a nossa opinião sem conhecer um pensamento que disse, e não a nós quem diz sendo verdade. Pelo outro.*
        ─ “Vivendo de momentos, para não nos prender-mos ao passado. Sentindo os segundos para então criar um tempo. Pois somos feitos de tempo, vivendo momentos.”

22 de abril de 2010

"Se pensarmos que notar erros, nos faz querer ser melhor, deixo que seu erro seja o mesmo que me faça entender se certo estivesse escrito . . .
"Um ontem, um hoje . . . Este agora desejando que o amanhã seja melhor."
    ─ “Das coisas que tenho, das pessoas que ao meu lado estão . . .
Difícil sentir saudade; Pois onde vou, elas estão comigo. Onde irei; as levarei comigo.
Das coisas que ainda não tive . . .
Fácil acreditar que posso ter; Conquistarei sem atropelar quem amo, terei se digno me for. Esperei por estes anos, até aqui . . . Uma eternidade, longa, não como uma fila. Esperar, eu aprendi! De frente posso ver; O quanto será natural, errar, falhar & ver.
Eu já não sei o que são mudanças, sigo do meu jeito e tudo permanece bem. Noto as mudanças e vejo os novos passos serem controlados. Não acredito que após a morte terei um paraíso; "Isso seria acreditar, em um constelação dentre outras centenas de crenças." È melhor ter uma força que me invade além de um extraordinário, para que eu por si só, crie a minha realidade.

"Terrificante sede de descobrir
Solares que transformam um olhar
Relampejo que guia um andar
Passado feito para se vingar
Oscilando uma nova memória
Campos precisam ser ceifados."

21 de abril de 2010

"E vai com naturalidade, e assim faz o que tiver de fazer, isso é conhecer. Não lhe causa esquecimento. A auto-confiança sem antes saber, do que se trata, causa isso; Falhas . . .
"Não se precisa compreender algo que podemos interpretar da nossa forma. Como numa visão embaçada, coberta pela neblina, dali se pode sair . . . Qualquer coisa que quisermos. De uma foto, um desenho que nunca vimos, de um céu nublado, uma tela para se pintar. Dos olhos que posso ver . . . As estrelas que se colam no céu. A lua que emaranha o mar. "Eu gosto do nada."

19 de abril de 2010

[ Dizer que amo-te ]

─ Eu nem mesmo precisaria lhe dizer isso . . .
Mas de certa forma, lhe dizer me faz amar-te sempre um pouco mais.
Se muito for, o tempo corre, e eu não te sinto, se pouco é . . .
Vivo contigo mesmo que estejas longe de mim.
    ⊹ Qualquer um pode me deixar para trás
Mas a quem me acompanha
Pode voar nas minhas asas
E ouvir doces poesias
Encantos sem mágicas
Palavras tresloucadas
Dando vida aquela
Riqueza-morta

De uma olhada, esta é minha
Exposição para você
Nas águas é onde estão algumas emoções
No mar é onde está
O que me parecia perdido
Em você encontro um novo sorriso
Todo o mundo poderia
Lhe deixar para trás
Mas você não deixará o mundo

Pegue qualquer pedaço
E junte-o . . .
Nas fragrâncias estão
As nossas inspirações
Se acreditar que estou junto de ti
Poderemos encontrar um lugar juntos.
ㅤ         ─ “Não é o modo que eu, falo . . .
Mas sim a forma que interpreta, se for mal, que seus olhos veja algo bom, para que seus pensamentos lhe tragam boas sensações.
Se for bom, que não precise se quer, pensar, pois tudo aquilo que o fazemos por prazer, é o tudo que nunca esperamos, nos traz mares de bens.”

18 de abril de 2010

[ Uma poetisa de momentos ]

Feita de pequenos tempos
Perplexa de um sentimento
Nunca visto, mas sentido
De um nome não existente
Uma realidade que a torna, Lapsoeta
Lapsos desejosos
Segundos que valem uma eternidade
Uma inspiração nunca esperada
È exatamente aquela que torna
Suas palavras um legado
De boas sensações
levando pra longe o mal
Trazendo pra ti o cheiro das rosas . . .
|| Meu mundo é diferente ... eu quero ficar sozinha sem pessoas ao redor e aqui não consigo isso||

E ser diferente quer algo diferente para que lhe possam aceitar assim.. Como se fosse estranha aos outros, mas que suas estranhas lhes sejam um viver desejado. Não que necessite de uma solidão, mas sim de um sorriso sincero para estar a vontade. Lá fora, é tudo muito igual, e aqui dentro tudo é muito diferente.

|| A voz de todos me irritam
*os comentários me entristecem
*quero ficar sozinha
*mais eles não deixam...
*pedem muito... ||

Não fique sozinha, fique comigo.. E então deixaremos a solidão longe de nós, para sermos felizes mesmo quando desejamos uma paz.
Se pedem é porque lhe confiam...
Então isso significa que asem você nada seria diferente, mas igual demais...

|| mais eu só quero ficar no meu canto . . . me enchem de porquês... ||

Não são problemas, são provas que se passadas pela sua resistência, terá muito mais do que imaginou. Você deita-se e resiste ao sono, para ficar acordada, não é?
Um segundo, se torna um tempo e tanto. E um tempo se torna coisas preciosas que desejará dividir . . . Com aqueles que pareciam lhe incomodar, estar só. Uma vez ou outra só por desejar, estar com eles será 'porquês' que lhe fazem respirar, sem isso quem disse que as coisas teriam graça? Hum . . . Se tu resiste ao sono, quem disse que não pode suportar o tempo que tenta lhe entristecer!

17 de abril de 2010

“De sonhos inacabados ele passou como o vento, sem deixar o rastro, mas sim um sentir que lhe dava arrepios . . . Passageiro e lento, um olhar terno do alto de um Arranha-céu. Ouvia gritos, mas que logo se tornavam sorrisos foi continuando até que tocou o mar, vendo então ela que possuía a ternura do luar, o cheiro das rosas . . .
Não havia o que temer, ele evitava um olhar, que por fim o guiava.
De tão longe para sentir perto, de tão perto que a distância era apenas uma fronte de espelhos. Portais . . . Transparentes como as águas de uma Jazida, pura e ímpia.
Não havia se quer um entendimento melhor do que ela ouvir dele, o quanto ele a amava.”
*Então está combinado . . . Sem um dia, ou lugar! Mas na hora certa*
         (Aquele que com ar de “filoéta”
Me faz inteira, me faz completa
E com suas doces e enigmáticas poesias
vem e me arranca dessa imensa agonia
Me conforta e me proporciona acalanto
e me enfeitiça com seu doce encanto)
   De, Julia Abreu// Para, Luar . . .
─ “E ele passou aqui como o vento para dizer, que ela tem o tom da lua. O cheiro das rosas, como uma ápice de puro amor.”  
Aqui não há quem finge... Há quem vive. Há quem sente, por coisas reais, e não por palavras que não emitem som, mas fascina! Um segundo de eternidade... Continua mudando, a cada estação.

Ela trabalha, dança e dá trabalho
Canta mesmo quando sabe
Que sua voz não era das melhores
Quando lhe desperta uma vontade
Ela ia e fazia ... Diziam impossível
Certas coisas que ela conquistava
Não tinha muitos amigos
E nem mesmo um namorado
Era livre como desejava
Seus amores eram seus livros,
E seus amigos, doces melodias
Tinha memória e mesmo assim
Tinha a paz inerte que queria
Seus poucos minutos eram bons tempos
Seus olhos, lua clara
Seus lábios movimentos de pensamentos
Sisi, sisi... Era seu sim!
            Luar// Dedicado a, Julia Abreu
      ─ “Dos "Senhores" as grandezas
Dos "Viventes" a simplicidade
Das grandezas o nada
Da simplicidade as invenções
Das invenções o tudo
Um pensamento simples
Levando aos lugares
Onde a grandeza é pequena
Demais para os "Senhores" que
Tudo têm, mas que em nada vive.”
"Os lendo, para ver além do que posso, e sentir aquilo que deseja passar, de forma diferente para cada olhar que vê... E a cada pensamento que nos permite viver aquilo que não pudemos ainda."

15 de abril de 2010

   ─ “Não sigo pela metade. Sigo em frente ... Só me vejo sem saída se então não prosseguir. Algo me causa repulsa, mas tenho um horizonte azul. Isso me reflete algo bom. Notei que não há escolhas, mas sim um querer. Isso eu vou voar... E espero que você não desista. E você pode o que quiser, a vida é tua.”

14 de abril de 2010

"Quando dizem que o nada incomoda, é do nada que crio coisas que me impressionam. Quando dizem que o nada, é algo pelo qual não se pode aproveitar. È deste nada que vejo o tudo que necessito sem tirar de alguém, mas sim... Vivendo sem que o nada me pare ou me faça deixar de acreditar. Como agora!"
          ... ─ È... Eu acho que irei fumar um cigarro. Disse o rapaz seguindo seus passos, após cumprimentarem um de seus colegas em seu portão. O amigo sem mesmo notar lhe disse como se fosse uma resposta. ─ Isso mata! O rapaz sorriu para si mesmo, e seu amigo, apreensivo esperava uma resposta. Levou segundos até então se ouvir. ─ E enquanto eu viver, continuarei desafiando a morte... Se sente uma vez, e nunca esperamos. O que estava no portão apenas deixou seu sorriso surgir e em seus traços, a suavidade da intriga. De um pensamento que ia longe. Como os passos de seu amigo que seguia pra sua casa, para acender um cigarro.
     ─ “Será minha voz uma poesia... Teus olhos uma guia, teu sorriso uma inspiração. Teu corpo a ápice em que me deito. Tua voz minha mania, tua respiração minha filosofia. Teus beijos não tidos, os mais doces por serem sentido. De uma voz que me inspira, soprada com os ventos. Será a minha poesia teu encanto mais puro e suave... Não como o sabor do mel, mas como o gosto que pode se sentir sem ter nome.”

És alguém que me inspira
Neste aeon infinito
Sem portas para nunca sair
Onde tudo é suave
E o medo uma invenção
Olhos que falam & confortam
Inventando paraísos
Para lhe dar . . .
Carícias por sua pele perfumada.

          Mikaelle Costa// João Pessoa.

12 de abril de 2010

[ Feito de Riquezas Mortas ]

   ─ “Como poderei desistir se não mais sinto o medo? Como poderei lhe perdoar se nem mesmo aprendi a ser culpado?”
Quem sabe aprender a levar somente aquilo que precise. Te alivie de coisas que lhe prendem... Fogo-fátuo de palavras. Não me convenço por sorrisos. Não sei se é o inferno ou paraíso, de um velho feitiço, lembro-me de viver entre os dois. Para que nada seja vago, sinto-lhe dizer que meu paraíso não conta mentiras, e que meu inferno é feito de coisas que estavam perto, mas logo passam a estar longe.”
“Parece que isso vai atrapalhar ( Se ocupar com trabalho. Fazer faculdade, ou quem sabe não nos vermos mais nos intervalos do colégio ) Mas não acontece nada disso. Aquele tempo que não usamos era o que nos ocupamos, tendo a certeza de que ainda faremos as mesmas coisas que queremos naquele que ocupamos antes e quando marcamos com as pessoas que amamos.”
      ∙ Dê-me todas as suas fantasias, em um momento. Eu acho que posso lhe dar com todas elas, se não fingirei ser meus sonhos misturados aos teus. Qualquer um sabe que vale a pena tentar. Se você não pode nada mais, dar. Meus olhos vêem uma paragem no tempo. E você tem alguns sonhos? Já pensou neles? Vamos ver se podemos encontrar mais alguns deles... Você pra mim, será como o brilho do sol. Como se nós estivéssemos sonhando e eu pudesse fazer a chuva.
"È como poder lhe mostrar coisas que você nunca imaginou que teria, ou pensou que veria."

9 de abril de 2010

"Eu podia ver aqueles olhos claros e suaves, uma expressão facial que parecia sorrir, inocente? Difícil de acreditar quando pra mim, qualquer inocência é a fonte dos mais puros perigos."
A minhas escritas, são leituras ainda não vistas. Alimenta minha alma, alivia minhas tristezas, e cria novas alegrias. Engrandece meu saber que então fluía pequeno quando eu deixava de ler.
O plano 'B' é reforçar o plano 'A'

8 de abril de 2010

Nuvens de palavras & desenhos
Sonhadores perpétuos de sonhos bons
Percursores de sensações, horizontes azuis
Navegante de passos
Espectadores de vidas
Dramaturgos de amores
Fingidor de ódio
A outra parte já não se
podia definir
Tantas coisas mais
podemos conhecer.
    ─ “O ontem o hoje as coisas que fazia-se, eram apenas restos pro seu futuro. Não importava o quanto parecia ruim tudo ficaria para trás. A insistência naquilo que antes se fez, apenas permitia como uma chave girar de maneira repetitiva numa porta de quarto; Repetindo um gesto, e as coisas! Mas ainda sim, não eram iguais. Sentia-se como as nuvens a vagar num espaço infinito tomando formas... Pensava na sua passagem em N.Y, não era diferente de outros, mas sim um homem que despertava olhares, arrancava sorrisos e se libertava dos males que o impediam de construir pontes... Os muros eram baixos e aqui nestas linhas aparentemente cheia de palavras, sente-se novo...
Pronto pra te fazer acreditar;
“De um momento vago, uma inspiração, e a cada inspiração, um sonho realizado. E de um sonho não realizado, acreditar.”

7 de abril de 2010

"As pessoas se confundem! Não se misturam... È como ter a certeza de que através das palavras, nada se sabe, mas pode se sentir. Mas que entre mentes, nada é semi-igual."
O meu maior dos medos, acabará sendo o meu resgate. Estranho como isso permanecerá sempre assim. Isso as vezes me lembra por duas vezes o quanto eu estou vivo. Luzes nunca teve nada de tão especial. Alguém pode nos mostrar algo que nunca vimos? Meus movimentos, minha voz, são um eco. Está é uma coisa infinitamente interessante.
     ─ “Espere pra ver o que ocupará estas palavras, que soam simples... Mas atraem a curiosidade! Se engano meu, eu o causei, se impressão sua. Descobrir!
"Deixei esta mensagem mas é pequena demais para usar neste momento..."
"O que for preciso fazer. Ninguém poderá me deter."
    ─ “Com as pequenas & simples pessoas, me tornei grande. Com as grandes pessoas, apenas notei as coisas simples. Que então lhe deram espaço pro sucesso & conhecimento.”

6 de abril de 2010

*Não deixou um tempo passar, só não aproveitou... Mas agora nota que tem 'tempo' o suficiente para conseguir o que não pode antes*
A verdade é que eu nunca lhe falarei sobre as tristezas que crio, mas que logo as deixo! Sou locutor delas por pensar, e condutor das minhas alegrias, quando desejá-las. Adoro as sensações do nada, de tudo... Vivendo sem deixar que o passado me prenda, mas de qualquer forma, sinto que não precisará me falar sobre o que contigo aconteceu.

5 de abril de 2010

     Não pagarei pelos meus pecados. Pois das coisas que fiz, não me arrependo em ter deixado tudo para trás. Somente me sobra uma sentença, fazer as coisas boas que ainda não fiz. Tudo se suaviza, nada nos para. Simples ver, acreditar pode agora. Sentir em alguns momentos, e fazer a todo tempo.

4 de abril de 2010

Minha voz que não fala poesia
Soa como uma flauta ao escrever
Um sentimento, meu & teu
Deles & de alguém que aqui irá passar
Eles mexem comigo e eu me fortaleço
E a flauta vai soprando
Tinha memória e não tinha paz
Ia pro inferno & voltava
Azuis, azuis, azuis
Eram os olhos que não enxergava
Esperava para tocar o céu
Dançava... Do─Arranha─Céu
Pavimentando cartas, folhas, papéis
lugares, mentes, becos, segundos, momentos
Esta herança incalculável
Era de olhos estrelados
Livre a percorrer os céus
Para que em seguida pudesse me visitar
Agora estava livre de um vazio no olhar
E dentro de si nascia um luar
Para os próximos dias, era um doce sorriso
Iluminando as vidas deste lugar.
      ─ “As portas sempre serão destrancadas. Como feitas para não permanecerem trancadas. Erros que um dia não poderão ser consertados. Uma guerra que se luta, e assim poder vencer. Canções que não serão cantadas. Um Deus confiável, pessoas idênticas com pecados perdoáveis. As verdades são indiscutiveis, é sempre noite quando o dia termina. Como também, sempre poderei destruir minhas, emoções. Você deseja nascer novamente? Apenas por um minuto?

2 de abril de 2010

1 de abril de 2010

    Um dia...
Uma tarde, uma lembrança
Um marco, do passado inesquecível
Meu coração, um porto de embarcações
Não...
Era preciso navegar, me encontrar
Te ver, descobrir & sentir
Uma noite...
Um sonho, uma paragem no tempo
Sem sussurros & alaridos
Um silêncio sepulcral
Sons melodiosos e uma voz compassada
Fugia...
Mas para voltar logo depois de então;
Acordar!

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...