"O homem temerante a morte; peca sem saber o perdão disso. E o homem que a Deus teme; reconhece a divindade da vida."
29 de dezembro de 2010
Deus criou o homem o presenteando com o mundo. Para que ele lhes fosse belo como parte do paraíso. E enquanto o homem se fizer do que não é, no mundo não poderia estar.Deu-lhes o livre arbítrio para que só seu nome fosse libertação. Que bíblia fala dos santos? O culto oculta tuas verdades. O que serve o ouro na igreja de Deus? "O homem faz infinito o teu mundo ou o infinito faz do homem uma passagem. Toda forma de crer no que se ouve torna-se um enredo."
28 de dezembro de 2010
Sopra o vento e me liberto
Ergue-me de braços abertos
E então voa comigo
Doa meus sonhos e esperanças
Uma tempestade como a vontade
Move os solos, e agita os mares
Sobre os campos, voo longe
E nada parece quebrar-se
E meu destino aonde está?
È assim que o aguardo
Sobre o mar deixo as tristezas
E mergulho em novos sonhos
Pinto meus olhos com as cores
E desenho os sorrisos
Brando me movo, sob céus azuis
E o destino renovado encontra-se aqui.
Talvez fosse melhor em teus olhos
Do que no teu pensar
Que profundidade te invade?
Se tu é tão rasa, que se expõe
Em verdades, distante dos abismos
Pula as poças e caminha a ponte
Beira o lago, e canto com pássaros
És o oceano e nem mesmo sabe!
Profundo ele, e tu leviana a mergulhar
Entre pequenos e grandes peixes
Tu és a mais bela das pérolas
E hoje como um encanto
Pronuncia-se um dia de glória
Para que todos os outros assim sejam
Desejo-lhe de coração oceânico
Felicidades como constelações de estrelas
A brilhar, dentro deste coração
Coração de Arê que não desvanece
"Só cresce e desperta a cada amanhecer
Atônita de uma vida a viver."
Para Arê, feliz aniversário//
Escuta o som...
O tempo passa
E assim tudo revolta
Revolta? È, volta...
Precisa de algo?
Um drink? Uma boa conversa?
Seja lá o que for...
isso daqui tá tão parado!
Hora de voltar, não?
Alguma coisa, aconteceu!
Sei lá onde, acontece assim
E o jornal, o que viu?
Não fale... Eu já sei
Lastimas que não vivi
Ah, claro tempo de revoltar-se
Mudar-se para longe
Cantar a beira-mar
Jogar pedras no lago
Inventei algo novo?
Posso contar?
Não, não, não, não!
Tá vendo meu egoísmo?
Não falo dele, mostro que
Ele não existe aqui
Do que falo?
Dá pra sentir?
Tijolo? Que nada
Prefiro uma flor
Maria Bonfá?
è, não, talvez seja
Júlia? Ana? Marta?
Não, Maria... è ela!
Onde está ela?
Como criança se esconde
E eu? Eu! Bem...
Vou ver se me encontro
Lá fora com os beija-flores
E assim, falar pra Maria
De meus sonhos realizados
È, por enquanto é só.
(Não há monotonias)
Para se realizar um bem querer: pessoal ou a deriva, é necessário o simples: Fazer do nada um objeto até mesmo religioso.
27 de dezembro de 2010
Sensibilidade que se sente
Sondam os sonhos de realidade
Despojam as verdades
E entregam-se nas virtudes de verdades.
Sonhos... Que lhes dou
Para tua sensibilidade existente
Irreais idealizados na realidade
Contemplo o que não sou
Pois aquilo que me tens
Eleva-me aos sonhos que
Antes eram distantes
E próximo de mim
Realizo, com a sensibilidade
De simplesmente existir por fora
E ter por dentro a dita
Imaginação da alma.
26 de dezembro de 2010
O que flui sobre o desejo de gostar
Não tem segredos, só um modo
Diferente de fingir que as vezes é triste
Pois isso passa, como o vento passa
Reticências, parágrafos, e entende
A passagem de uma estrada
Beira o caminho para sempre
Desce o dia, cresce a noite
Tem um silêncio no olhar
E observa as ondas, como se fazem
Dos teus sonhos, ainda não realizados
O suspiro alerta-te da vida
Que deseja, a sempre ter.
PoetaLuar/ Maria Bonfá
Sobre o penhasco, de flores vivas
A dançar como o balanço do mar
A navegar, longe, longe e passa
Não sei se mudança repentina
Ou preciso de um sorriso?
Levado para a ignorância
Só para sentir-se vivo
A pele branca, cor de neve
Os pés descalços e ela desce
Vagamente, rodeada pelas flores
Estranha-se na beira da estrada
O silêncio jaz mortal
Um sono sem sonho
Um sonho sem sono
Desperta os rios
E faz-se de ondas marítimas
Uma mudança repentina?
E o que te importa saber?
Se ela nem existe!
As flores, são como milagres ao nascerem. Nyna, uma linda flor."
24 de dezembro de 2010
22 de dezembro de 2010
Barbara, que vens de longe
Nem mesmo a vejo
E neste segundo a sinto pelo nome
Poesia, poesia, poesia...
Poesia di, Barbara,
Como um presente de Deus
Não se precisa conhecer
Ela sabe que a menina fantasia
Nos teus sonhos, como se fosse um anjo
Sonda os mares correndo
Com as flores
Barbara, pequena Barbara
De onde vens, que teu perfume
Aqui escorre sobre o ar
Sem peso ou malícia, alivia
Esconde-se sobre os altos ramos
Rodeada de flores
Como um presente de Deus.
Barbara
E qualquer drama, se faz por querer
Então porque dramatizar a tristeza
Que se inventa na alegria?"
Infinita que se finda de dentro pra fora
Não coincida o destino
Nem pragueje o presente pelo passado
Perpetue tua existência
Acreditando em si
Para que os outros
Em ti acreditem ...
21 de dezembro de 2010
da forma mais inteligente
Seria íngreme o idealizar
Entrelinha de palavras
Formando-se versos
Criando um novo pensamento
Destruindo alguma barreira
Que por uma manhã as vezes
Parece ficar, mas só parece?
Então pra que deixar!
E que ninguém saiba
Destes versos, atruam
no segundo que são feitos
Pertencem a nós
mas num lugar deixaremos
Para que vejam vida
E como se idealiza um começo
Para nunca ter um fim
Nem recomeçar, só continuar.
faz parte de mim,
Mas que parta de outro
O meu sondoso realizar
Descrito no que penso
E dito apenas na amizade
Que me tenho por dentro
Aos outros,
Que se partam meu coração
Em milhares de partes
Só para que haja espaços
para cada sonho que realizei
Na solidão ou na companhia
De algo que não esqueço jamais
20 de dezembro de 2010
"A realidade das coisas."
Assino minhas cartas
18 de dezembro de 2010
Como aquele partezinha da areia
E vai caminhando sem interrogações?
A vontade que te para
A ânsia que te faz seguir
Descontinua de caminhos
Pronta para suas estradas
Ser ela mesma, é tudo que faz
Saudável, e as vezes insana
E não jura me amar até o fim
Segue comigo até encontrarmos
Um fim, para recomeçar
Não reconstruir, e sim construir
Talvez perca, ou ganhe!
Colocou alguma coisa no lugar
E resolveu tudo
Me encontrou na costa do mar
E eu nem sabia nadar,
Hoje me dou sem medo ao a-mar
Transborda as ondas, e se vem as flores
Não ela uma, mas ela por todas
Não me fez nenhuma prece
Colocamo-nos em um peseudo pensamento
De não postar rosas aos túmulos
Jazem no ar o que se passou
Jazem nesta poesia, o sentimento
Que aprofunda-se juntamente
Sem a lentidão das horas
Te amo, e não sei explicar
Amo a mim, e isso é tudo!
Propaga-se no amanhã
O que hoje não me disseram.
"Vivo como se não houvesse o ontem, pensando no amanhã. Hoje me tenho como quem só quer ser de ti. Ontem me tive como se não pertencesse nem mesmo a mim, pois era ainda teu. Agora me vou ainda mais além, sem dobrar as passagens, cortar os horizontes. De passos leves que me deu, lhes dou a felicidade que me tenho por simplesmente existir."
Lêda Mikaelle
Aquela música, o meu jeito?
Você vê, e nem fala-me!
Eu só sei, será?
.
Não ouço, mas sinto!
Muda! Porque suporto
Como autor, apenas
Sincero, e seu negador
.
Amanhã é outro dia
Gosto de ter por perto
As sensações, a vida
Tudo! Simplesmente...
.
Como é Londres?
Já reparou? Nem pensou, eu sei!
Não! Eu ´já
Lá o dia nasce
.
Em outro tempo
Este segundo, eu!
A vida, tudo
Minhas altas dinastias.
"Nem poeta, sentinela. Nem filósofo, pensador."
Este é meu nome, isso não envelhece
Vivo mais agora, como um homem só
Leitores, só futuramente, não é a toa o agora
Quem já andou no meu trem?
Naquele vagão em que estive?
Já sentiu aquela sensação?
Sabe do que lhes falo?
O que te faz pensar?
Acha que tenho isso mesmo?
Ah!Eu não sei, vou esperar por ela
Dizer verdades, deixar ilusões!
E até o Carnaval?
Meu amigo, vai deixar a barba crescer
Eu? Não sei, estou pensando!
Me preparo, acabou poesia
Agora tem vida
Como um homem só
Só tenho arte no que escrevo
Aquilo é poesia, não tem poeta.
È que dizem que vou ter ter muito pelo pouco que eu tenho. Não me comparo mais. Ser igual a ele, se espelhar e ter poder. Translucidar, mas ser percebido, deixar falar, e sair; o que entendo, nem demonstra para fingir.
"Sou intocável, insquestionável...
Não sou criticado, sou notado
Lembram do que vivi, o que
Viveram, eles ainda vivem
Trocava o balanço do mar para sentir
Uma flor como a falava, sentir o
perfume e não contemplava a imagem
È preciso ser o que existe para se sentir."
Lêda
17 de dezembro de 2010
Aqueles dias passados nunca voltarão
São como nuvens irreais
Que se passam e nunca mais as vê
Que sintonia é esta da razão para o presente?
Que me falaste do que passou?
Que nem sei
Que bomba explodiu no continente
Que fraqueza esta dos governantes?
Indecisão para mim, que sou decidido
Sente a presença assombrada?
Não! Não, não eu não vejo nada
Você é sua presença assombrada
A boca de quem grita; Pintem de vermelho?
Hoje corto meu corpo, e colo sobre a parede
Parte por parte...
Alguns foram mais além
E perderam quase tudo, só não o pensamento
Eu odeio alguma coisa, que me faz bem
A superstição te levou a um passeio
Nunca mais vi você voltar
Quem me ouviu?
meus olhos são espirais?
Ou cristais sonoros
Que partem meus ouvidos
Não choro, sinto!
Nem rio, demonstro
Não fujo, sou o meu próprio perigo
Que fraqueza me faz parar, se sou ela até em transeunte!
Só de passagem para o outro lado da rua!
Minha sombra assola, e as-sombra-são
Toda estrada a percorrer.
16 de dezembro de 2010
Adoro ser ela, quando me junto...
È como estar na neblina, sem olhos
E caminhar, sobre o hialino dos mares
Num só rumo de passos
Vem a caráter o arrepio
Que se passa com os ventos
O pássaro de um outro lado canta
A roupa que pesa
Também carrega o alívio de deixar
Os passos jaz no passados
Não em pedaços, mas sobre
Somos mais do que isso
A garoa só incomoda, quem
Não a invade, só a queixa
Tudo mudou, num segundo
E voltou a ser comum
Pra eles, passou adiante
E o sol ousou se mostrar
Para que eu pudesse, encontrar
Lá fora parte do meu sonho
Aqui dentro a inspiração
Que enxerga, e ouve a verdade
Leva pra longe os medos
Eu me lembro agora de estar vivo."
"E só criticam aquilo que ouvem falar.
E assim não elogiam o que mesmo conhecem.
Os olhos vêem, mas o teu coração não sente."
Pala liberdade de crer, "Sou mais forte"
Não pela vontade de outro alguém
Além de mim, nenhum homem
E o desejo de viver, nos enobrece
Vamos diante dos impossíveis
Abraçamos a oportunidades
Sem questioná-las
Ouvimos história, e contamos
Outras histórias
O que falar?
O que contar?
Relate os teus pensamentos
Guardo coisas
Deixo algumas."
Dizem que tudo é amor, e então o que seria o ódio, senão um amor disfarçado por outros sentimentos? Fantasias, que se vive ... Penso as vezes, como quem nem mesmo sente, e assim sinto tudo o que não me falam.
Dizem que vale muito ficar, mas como terei o horizonte, se eu não for buscá-lo? E as estrelas, como darei-lhe-as se não prefere voar comigo? O infinito só se encontra quando vais, e não quando acomoda-se! Embarca-se pelas multidões como ondas sentidas, os teus sentimentos, e não fales do que fantasiar-se, engano meu, pensar isso tudo? Eu não sei se para estes olhos, os meus são hialinos ... Pacífico nas cores que estampam mi'alma.
E de tão verdadeiramente existir, expor só o que faz pensar, para sentir. E não sentir para depois tanto pensar...
Jeef
Se entende?
"Sou intocável, inquestionável...
Não são aquelas críticas de pensamentos,
é falado apenas
Lembram do que vivi, senti
O que viveram, eles ainda vivem."
Eu deixo
14 de dezembro de 2010
E sinto um amor
Alguns dizem não gostar
Do medo,
mas o amam por senti-lo
A medida em que seguem os passos
As nuvens passam e continuam
E nuvens são irreais
Intocáveis,
Eu esqueci de...
Uma estrela ilumina o céu
E o coração corajoso é como um trono
Eu esqueço de...
Tan, tan, tan, tan trarammmm
Tá perdido no som dos ventos
Pare o mundo agora!
Que eu quero descer,
Alguém disse isso...
Esqueci de mencionar
Quem disse?
Posso esclarecer isso?
è como na tevê, os presentes
Esquecidos,
Que flauta assopra?
Senão quem sopra?
Trágico, trágico cenário
De vida sem vida, hipocrisia
A avareza é deles, a inspiração minha
Ohhh...
Esqueci de algo que só tu lembra nisso tudo aqui,
Eu disse que o menino deveria sorrir
Mas estão o empurrando com suas armas
Eles oprimem os fracos
Quem aceita um sermão no trem em movimento?
Aaaaaah, deve ser a febre
Aqueles homens de ternos escuros
Parecem mais um inferno andante.
13 de dezembro de 2010
"Como o vento ligeiro
Que se passa por entres
Os altos ramos
Desbota as nuvens
Em desenhos sorrateiros
Vem as petúnias
Dançam sobre os campos
O que em ti desbotas
Rosas, e perfumes deplorados
Os cabelos sobre o vento
Que te toca, mas não fica
Breve e ligeiro
Que volta, pois o que se esvai
Não se some, só se perde
Para novamente encontrar
I ─ Tem dias, como há noites
E de puras cores, há horizontes
E quando há um coração
Há também um pensar
Que degrine os montes altos
Só para subi-los
Como se não tivesse barreiras, Aninha
Que desce e as vezes sobre
Sente vontade de pular
E num salto ao ar livre
Descobre-se na liberdade
Que do preto e branco ainda
Se faz belo por um só razão
Existência."
Aninha canta: Escalei montanhas de preconceitos meus
Pulei todos os obstaculos
criados por mim e para mimem nome de um grande amor...
Mas as barreiras nao fui eu quem criou... foram os ceus...
II ─ "Só para que pudesse
percorrer as nuvens sem tropeçar
Sabendo que havia dificuldades
E por elas todas passou."
Aninha e uma canção pirata: Pessoas todas são...
Um dia serei mais ...
Serei tua amiga do coração...
E ouvirá meu nome mesmo
que em outro ser ... mas será
em mim que seu pensamento
vagará. (Uma pequena poesia a beira-mar)
III ─ È o que quero,
Tu nem se importa em escrever
Eu alinho teu olhar
Tua mente paira
E teus dedos se decidem
Avante avante, como
Navios piratas a navegar
No ritmo de uma bela canção, Aninha pirata
A canção de Aninha: Pessoas todas são...
Um dia serei mais ...
Serei tua amiga do coração...
E ouvirá meu nome mesmo
que em outro ser ... mas será
em mim que seu pensamento
vagará...
IIII ─ Salve-me, salve-me
Navegue mais avante
Pois encontro-me perdido
Por entre as ondas do pacífico
Salve-me, salve-me pirata
Continue navegando,
Pois se é pacífico, não o temo
Só quero teu socorro
Porque é nele que me quero
Encontrar-me.
Não salve-me, encontre-me
Aninha e tuas canções adormecidas: Sim ....pirata sem bandeira
sem escudo, ou embarcação...
Apenas carrego comigo o gosto
salgado, mas não do mar ... de lágrimas
de pura emoção...
Te encontrei arredio
amarelado com o tempo
E fui te cuidando, alimentando
com o que melhor havia em mim...
Hoje te vejo faceiro, menino lindo
Não te encontrei ... foi você quem me salvou.
E de puras cores, há horizontes
E quando há um coração
Há também um pensar
Que degrine os montes altos
Só para subi-los
Como se não tivesse barreiras, Aninha
Que desce e as vezes sobre
Sente vontade de pular
E num salto ao ar livre
Descobre-se na liberdade
Que do preto e branco ainda
Se faz belo por um só razão
Existência."
Mas por ternura, me tenho
Num imenso carinho
E tudo aquilo que me passas
Retoma a liderança da realidade
Para que aquilo que não sinto
Seja apenas o irreal
Que desacredito
Dedicações para que?
Quando me sou dedicado ao que faço
Em carinho para ternuras infinitas."
//Dedicado a Andréa
"E lhes digo o mesmo,
Pois este mesmo
È diferente daquilo que se ouve ao longe
È um sentir indiferente de tudo
Que se vive lá fora,
Parte-nos por dentro
Além-da-realidade
Coíbe a história aqui contada
Não em livros capitulados
Mas em dias, vividos
Não tão longe daqui
Só perto de mim
Para que possa se sentir
E partido por dentro
A chegada avante está completa.
Os montes distantes
Pois é só lá que encontra-se paz
Paz inerte que faz verdadeiramente sonhar
Acreditar que toda aguça bagunça
È só uma aptidão alheia
Que comprime os outros
Por motivos banais
E lá no silêncio encontro
Minha voz atônita percorrer
Sobre o ar, atravessando os mares
Me levando para onde quero bem chegar
A solidão é uma alegria egoísta!
Não creio na paixão
A espera faz-me ter
Com aptidão sei do que sou
Suporto-me assim
Sem gostar de coisas, que amam
Amo a mim, antes de existir meu pensamento
Lete que agora sabe disso
Entende a compreensão de gostar e não
De odiar por só saber amar
Fingir que não gostas
Para saber se é o que sentes
Do que falo?
Nem mesmo sei
Mas tu entende, não?
Se não, finge ...
Eu gosto de fingir
E falo o que não sou
Para me dizerem se sou!
Sobre coisas que jaz me foram
Nunca compreenderia o porque disto escrito
Existe um motivo, e para este motivo
Lhes dou boas-vindas aquilo que penso
Sem importar-me, pois jaz passado
O presente me infurna para satisfazer
As vontades desejadas hoje
Porque ontem, ao repetirem o mesmo gesto
Decidi mudar-me mesmo perdendo coisas que gosto
Deixaram de serem minhas ...
11 de dezembro de 2010
__________
. ϟ Entre as redondezas o vento que cantava em sua passagem, querendo devorar tudo que não tivesse tanto peso, continuava a caminhar, os passos levianos e agora eu estava a quase que numa aproximação de nada mais do que 8metros. Lhe dava um sorriso escondido, preso entre os lábios, mas os traços faciais entregariam este segredo sereno e insano. Retirava mais um dos meus cigarros, e assim o acendia sem pressa alguma, segurava o maço de cigarros, além do isqueiro todos ao mesmo tempo, uma longa tragada até virar de costas para ela, não dando a impressão de desdém, afinal eu apenas queria olhar para aqueles lugares infinitos e dizer para que me ouvisse; ─ Não sei se consegues sentir ... Mas o vento não carrega uma leve fragrância de sangue em seu ar ... Olhava as nuvens escorrer o céu no seu profundo escuro-azul. Parecendo refletir o mar, as estrelas ainda uma ou outra surgir por entre as nuvens escuras por estarem um meado nublado. Virei-me para ela, lhe oferecendo o maço de cigarros, nem mesmo sabia se ela fumava, mas aquilo não o m a t a r i a. Esperava tua reação após dizer caminhando agora em tua direção rente aos olhos que perteciam o guia dos meus passos que se misturavam a quebra de folhas já secos, um eco sobre os corredores; ─ Quer fumar[?] Quieto fiquei, c o m o se por fim, desejasse ouvir tua voz, a reparava indiscretamente por um todo, principiando os teus traços faciais.
10 de dezembro de 2010
Que não é glacial, mas até imaginei reis por ela
Uma zona de imitação, que estarei longe
Sentirá falta daquele que caminhava poetando
Depois de tudo isso, quem é que
Não vai nos dar um lindo sorriso?
Andei até pelos rios, não era
Londres Pensar assim, me faz se sentir legal
Quando cochilo, penso em você
Quando acordo estou com você
Não é Londres me chamando,
È João Pessoa que me espera
As máquinas vão parar de funcionar
O homem vai se movimentar,
Vai adormecer num vôo, até pisar
A areia da praia, olha lá onde ele está
No horizonte azul cheio de ar puro
Não é Londres ainda, é terra de calor,
Onde o solo implora por água,
E os pés insistem em seguir, é minha
Londres Estar do teu lado meu amor...
9 de dezembro de 2010
Que desarma, por entre as entranhas das ruas distintas das estradas. E lá longe há sempre um bom motivo para se achegar. Existe um modo que confunde, e existe um gesto que nos acolhe. Esquecemos a segurança e partimo-nos com a distância. Existe, sim um longo percurso a percorrer, tem uma porta além dos meus olhos. Só uma estrada por aquele caminho que dizem ser tantos. Perder-me, não só distante a cada segundo que passa ... Toda tempestade tem distância até que se achegue em mim, e a você. E até que chegue aonde deseje, esperar o tempo que for, é como;
Nascer para ter apenas olhos com sentidos
Paciência com virtudes
Instintos para além da realidade
Um pensamento para o coração
E o coração só para o pensamento
Um sorriso ao que negar
A intuição na intervenção de tudo
O princípio para um só fim
Na falta do espaço a dor
O silêncio para a imaginação
Acreditar pelas verdades ditas
Duvidar pelas coisas que não as conhece
Ter a distância, para sempre chegar.
8 de dezembro de 2010
7 de dezembro de 2010
6 de dezembro de 2010
O real valor significativo de estar
Só existir para fora, dentro se tem
Razões que não valem tanto quanto oprimem
Multidões causam agonias, as vezes aquele alvoroço
Se só fosse eu a pensar nisso,
Não haveria de ir-me lá, para aquelas bandas
Aqui tem gotas, que podem molhar, eu não me importo!
Pra elas eu não deveria estar ali
È como se eu não existisse naquele segundo
Relato isso agora, mas amanhã já nem sei, passou
Também me admiro por deixar coisas ao
relento, que cresce e as vezes desce
Como também vou e venho
Amanhã me disperso de hoje, estarei
como sou e também verei como és
Existir e ser por fora, só um corpo
E por dentro só a imaginação da alma"
Ruim permanece, incensa com o olhar...
E sobrepõe como as coisas que se faz
Tenho manias, e nelas não há permanências."
Meus solitários e felizes sentimentos.
Estampa também tua alma
Em cores vivas como teu olhar
Sonoro e simples, faria qualquer criança adormecer
E aqui acordado, finjo ainda estar sonhando
E tem momentos que desperto me encontro
Realizando até mesmo os mais loucos
E estranhos desejos de vida ...
Uma criança destemida.
"Não precisa agradecer-me ...
Faço isso sem pensar
Pois quando penso
Faço coisas que nem mesmo queria."
Elvira Sininho//
Meus versos são porcelana, sempre limpa
Nas diversas estantes, tem vida como se cuida
E tem brilho como quem ilustra, o espelho
Aqui não reflete como quem se olha
Basta ver para sentir, como o compasso
Sem entrelinhas nas distâncias, só distância
que se acheguem como quem bem quer
Para onde corem os sons dos ventos?
De lá pra cá, sempre se perdendo
Tem algo mais que se encontra
Não precisa entender, se entenda
Tens os medos como parafusos
E que se encaixam direitinho nas coragens.
"Sonhe e delire nos dias
Detenha-se e não deixe
Ser detido,
Cora quem também
Caminhas,
Faça como quem não pensa
Pense como quem não fala
Perceba,
Que porcelanas são sensíveis
Mas nunca destrutivas."
5 de dezembro de 2010
Falar aquilo que sabes e não duvidar daquilo que ouves. Acreditar naquilo que sai naturalmente sem deixar que outros pensem. Interage com o medo e a coragem, aliados imperfeitos. Lá no alto daquela torre, nenhum olhar nos observa, e a que teme? Mesmo tendo pouca força para nadar, sei que meus pés podem me fazer atravessar o mar a passos destemidos. De tantas as vezes que pensei no suicídio, encontrei a cura da minha insonia, permaneci acordado diversas vezes. E se for para sentir-me alheio ao nada, triste quero ser. Só para ver a tua alegria florescer, pois dali retiro aquelas pedras para plantar uma flor. As pessoas falam de crença, mas o que vivem? Aquilo que lhes é falado? Ou um sentimento instinto do pensar? Distinto do seu eu, para aquela forma igual ao dos outros? O sino daquela igreja,me enternece. Não por uma lamuria triste, mas é porque me alerta a hora de seguir ...
Rumo a um lugar sem fim
Não havia um paraíso
Não havia se quer frontes
Que me detivessem, lá
Os holofotes nos olhares
As coisas que dizia, como
As coisas que me faziam
Segui... Segui... E segui,
Rompi teus desejos
E realizei alguns dos meus sonhos
E hoje também era um bom dia
Não para contar uma outra história
"E se fosse sempre assim
Mesmo quando ruim, bom!"
Nem mesmo aquelas cores eram
Ou são parte de um cálculo jaz
Óbvio para saber que tudo
O que se mistura, um
Resultado á nos favorece
São as cores dos teus olhos
Que vêem vida aqui
E desperta dentro um sentimento teu
E fazer com que conheça os meus
Seria diversificar você, num eu meu
Saúde o sol ao amanhecer
E quando a noite cair
Diga as estrelas, que cada uma delas
São Deuses & Deusas."
4 de dezembro de 2010
Que não sei explicar
Talvez eu nem mesmo queira
Crer no meu corpo é não necessitar d'uma alma
O meu inconsciente que torna-me,
Consciente
Além do que me fora
Quero o que ainda tenho reservado
Não cumpro meus deveres
Como não me forjo a promessas
Se sei que meus inimigos
Estão conectados aos meus pés
Não me versifico a distinguir
Sinto que algo atravessa meu sangue
E me vou por alturas
Que nunca poderão chegar.
3 de dezembro de 2010
"E quem dera as pessoas nos fossem como princípios de entendimento, ou melhor do que isso, nos pensassem e nos quisessem apenas como o seu melhor. Não haveria de ter lutas ou contradições, por isso me deixo ser o que bem pensam. Mas por fazer diferente, sinto o quanto me vale sorrir mesmo quando pensas que estou triste, só pensas não vives."
O que me seria estranho senão pensar o porque de tudo?
Não me podes existir, estar sozinho é um imenso prazer
Quem dera eu pudesse mudar as coisas que faço!
E que minhas letras fossem como estas palavras
Se sei viver, você pode me dizer, como é ser feliz?
Segredos! Não, é o tempo que passa e você se preocupa...
Me diz o porquê? EM-FIM aqui tudo começa
Já escrevi para a chuva antes mesmo de saber eu
Era ela! Como uma música qualquer que não me fascina
Enquanto durmo tenho a mesma sensação de estar morto
Não sinto nada, sonhar, é mais do que coragem
Para enfrentar os pesadelos, isso ainda nem é tudo
Nunca quis gritar, só ouvir, tranquilo, sentes isso?
Não é magia, nem evidências que se faz por um fato
São minhas verdades, o rock n roll me encanta,
Não há companhia melhor do que ela, como velha e presente
Não ponho minhas esperanças em um altar, existo!
A COR-A existir me fascina, para que tantos sacrifícios?
Acredite, feliz sou por ver-te, e não me importam
As formas, o "coro dos anjos" também pode se tornar uma história
Antes uma música e agora minha inspiração, talvez
Graças a Deus, por ter olhos, boca ... Além de um coração
"Que me ouve antes de entregar-me, depois de quanto tempo?
Desde que eu deseje o bem, nenhum mal pode me ver."
1 de dezembro de 2010
E todas as noites quando atenua-se no céu
Estrelado e florido por nuvens, o Luar
Escrevo sem pensar, para sentir o que está adentro
As vezes é difícil compreender o que se vê
Mas podendo sentir, nada perpetua um segundo
È tudo novo a cada instante ...
E a cada Luar que me sou
Gosto de tudo que existe ... Pois não gostar
De nada, seria dar vazão ao que não sei escrever,
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Preciosidade
"Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...
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"Falha o homem em pensar em não fazer Acerta o homem que erra para aprender Salvo dos medos imaginários Tudo torna possível em realizar...
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"Nos adeuses dos dias que se passam.Haverá o motivo d´outro aproximar do tempo."
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Que arruínam tempo de fatos De rumores sem rimas De nenhuma solidez Que traspassam sentidos Sentidos poucos do corpo De um mero mortal que ...