28 de dezembro de 2011
Irrompe os medos
Naufragam está esquizofrenia
Agora toda esta paisagem
Se finda em mim
Mestiça o céu de azuis epicentrados
E me estranho longe de ti
Mas permaneço como sou e existo
Para mim é real esta mera poesia
Estes meus sóis distantes daqui
Estas minhas luas no olhar
A que pernota o fim do mundo
Só como um estudo sem fim
E tudo isso como um inferno
E um céu que não se fundem.
12 de dezembro de 2011
"Eis o melhor e o pior de mim."
Não se tem verdadeiramente intimidade com o amor, é como uma indecisão manter-se perdido ao entrar. Mesmo que houvesse amor sem indecisão, ainda seria como o mundo não o entende, mas sente. Um dos meus sonhos esta na distância entre o amor e a indecisão, é como uma simples vontade de solução para meu próprio intimo. Nenhum temperamento se adapta ao amor fragilizado, não existe um caráter neste mundo que dê um leve indício e que o amor é o que suficientemente nos aproxima do extraordinário. È difícil de conceber a alguém nossas importâncias, é o que aflige como se feito uma promessa não cumprida. Imaginar o amor, pode enlouquecer, torna-se cruel quando há indecisões que determinam a realidade oposta do que se deseja verdadeiramente viver. "È como detestar o princípio e o fim das coisas que são dois pontos definidos."
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Talvez uma inteligência viva que é estar consciente nas decisões da vida, faça com que tudo seja mais simples e determinado. E tudo que aflige é indeciso, seja no começo meio para um fim, que jamais se acaba por pensar, pois ainda sim, um dos pontos definidos seguem seu plano. Penso que sem amor, a imaginação torna-se prematuramente intensa, e nada pode simplificá-la, detê-la, ou defini-la em pontos semelhantes.
9 de dezembro de 2011
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E que esta genialidade e loucura,
te faça existir, aos princípios de seus números
E que assim estas ideias cresçam,
Como se fez crescer uma menina
Que só as tuas intuições te guiem
E nem o sol que se esvai esconde seu sorriso
E que nestas noites enluaradas, se encontra a brilhar
E que esta inocência te faça sempre regressar
E mundo que gira, não te faz girar
Te faz ver além das fronteiras
E vida que passa e te faz conhecer
Teus modos e vontades adormecidas
Como se o tempo, fosse teus olhos a guiar-te
E como coisas que não deveria saber
Sabe desvendar-te em meio as noites divinas
As que mais se tornam tuas e teus males
Como um destino ou uma coincidência
Vivendo para o bem ou para o mal
Ès o corte de um diamante teu riso,
Ès intocável se teus pensares desejarem.
- Dedicado//Luanna, Valadares
8 de dezembro de 2011
"È como se teu beijo, abrisse meus olhos
Levando-me para outra dimensão
Talvez para um outro mundo,
Por isso eu arrisco tudo e mais um pouco de mim
Onde só teus olhos me dizem o que fazer
E cada passo seu é como uma magia
Que me prende a todos os seus movimentos,
Seu toque, sem se aproximar, só de olhar
Maneiras sujas, suas de jogar
Meu jeito sujo de te buscar
Uma maneira de fazer tudo acontecer
Ao seu lado, no nosso mundo, nosso mundo...
Como se pudesse me envenenar,
Escondendo coisas que eu já sei
E ouso guardar como um profundo segredo
Onde teu beijo em mim, é mistério
E isso tudo talvez esteja escondido
Por entre lençóis que ainda cobre um corpo
Soado ao desejo de amar-te como uma ápice,
desejada em todos os meus mundos."
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Como está chuva cinzenta que cai, pairando sobre montes e arvoredos infinitos, em que logo se faz por uma chegada da noite. Para o beijo da luna, e uma sensualidade de apenas existir sem comedir os lados visando tudo que está adentro. E daqui deste cômodo eu posso ir além das montanhas que me separam do seu lugar, indica-se com o dedo para onde se quer chegar, e as estrelas mostram o caminho. Não é tão longe daqui, pois o amanhã logo chegará e com ele um dia para celebrar os cordões de flores, deitar-se sobre os trilhos pesados de um trem a se aproximar. E só levantar quando o corpo não mais suportar a vibração natural da terra. Seguindo contra o vento, tendo a sensação de ser o próprio tempo. E tudo muda num instante ...
6 de dezembro de 2011
"Mudanças do tempo, da hora noturna"
Como se uma memória deixada no quarto
Que trancado escondera os medos
De não poder existir no amanhã
As fotos manchadas por meras lágrimas
Sobre uma escrivaninha, já esquecida e velha
Guardando cartas rasuradas no escuro
No silêncio das noites frias e cinzentas
Que nem mesmo as sombras se desvendavam
desejando teu corpo a me acalentar
E todo sonho, tornou-se uma realidade
Inatingível ao impossível, que estava realizado
E o meu teto se fez uma pintura íntima,
e o vento invadia o quarto silenciado pelas paredes
Solstício de inverno, e eis o melhor de mim
Aqui sobre este olhar tênue a janela afora,
5 de dezembro de 2011
"O mundo inatingível."
O fascínio das risadas obscuras
Das bruxas que vislumbram as noites
Das fagulhas que juntam o meu ser
Em noites profundas estreladas
Onde as centelhas se misturam nas cores
Em que os rochedos são todos majestosos
De um brilho raro que se fazem utópicos
O fascínio pelas bruxas malvinas
Que domam os mundos e rompem oceanos
Mergulham sobre ares e alcançam os espaços
Diminuindo todas as múltiplas cerrações
Se escondem os cordeiros por entre arvoredos
O frio aquece e mutila corpos nus,
Que medo assombra os terrenos?
Desce a lua e rompem veredas
Que este meu corpo é total inatingível
E que por dentro é totalmente rios fluentes
Que falta o sonho das esmeraldas
Sou fascinado pelo brilho
Sou fascinado pelo brilho dos seus olhos.
1 de dezembro de 2011
"A casa velha."
Empoeirada, toda enfeitada, pequena casa
De muitos lados e raros quadros
De gente boa e acolhedora
Longe e escondida, casa bonita
Paredes claras a luz de velas
Teto enfeitado a mil cuidados
de móveis velhos, todos antigos
Porta da frente, sempre trancada
Entrada aos fundos do outro lado
Bosque escondido além dos muros
Nem são tão altos, mas são sujos
Frondam as arvores as sombras mansas
Que atenta olhos aos belos frutos
Flores que cheiram, perfumam a lua
Como se as noites fossem infinitas
Longe do lar a qual inspira
Lá fora o medo, aqui o sossego
A casa velha toda enfeitada
Com cheiro antigo, é um novo mundo
Que é todo belo ao que se enxerga
Que bela casa a casa velha.
(Uma poesia escondida)
"Milhões de dedicações."
Que é isso que faz sorrir?
Sem motivo que te faça existir?a
Que tanto se dedicas pra um verso
Não és letras nos meus murais,
de pensamentos que me fazem só um infinito
Ès apenas a razão do seu ser
Que não me tens com parte deste verso
Quem és tu de quem falo assim sem saber?
Serás que sentes estes mundos paralelos
Diversificando em milhões de espaços,
desconhecidos de si e de mim mesmo
Que este vento bate e sopra pra voltar
Em um lugar qualquer em que habitas
As frases tímidas do seu olhar
Os versos frios do meu sentimento
Que brota as brasas da lenha a queimar
Como este rio lazúlis que encontra-se cercado,
de flores e sombras que me escondo
A neste lado a tu me encontro.
30 de novembro de 2011
"Um belo dia dedicado a dois tempos."
disfarçadamente, trás a alegria ao invés da tristeza
Ela que sem querer, adentrou aqui
Fez o mundo mudar num segundo ao olhar
Que se fechado não se permitia,
Que quando aberto, tudo se fez novo
Violino, a mesa de café ...
O centro de sua atenção
Como se fez nova aquela lembrança de amar
De ter a quem dar um sorriso e ver a esperança
crescer por entre os sonhos despertos
Tanto faz se um dia de sol ou chuva
Vento que passa levando pra longe
O que nada mais importa, pois é ali
Que esconde suas veredas e horizontes
Como uma pequena criança a sorrir,
Vanessa/PR
24 de novembro de 2011
O que não tem segredo,
"Há dias que não temos o que fazer,
Tenha uma tarde adorável pessoa,
22 de novembro de 2011
Pegue este momento, faço-o durar
Tentando deixar o futuro
Podendo ser um a cada dia
E olhos se desviam dos segundos
PoetaLuar
19 de novembro de 2011
Nicole//Alex//João (Família)
Hei baby, ouça a voz ... A voz que canta mesmo em timidez,
que aprende sem querer, desejando o saber
Como um tiquetaquear do relógio...
Que passa levemente, baby, baby!
16 de novembro de 2011
"È, as coisas mudam, como o nosso tempo muda. E quando nada parece estar certo, alguma coisa passa a enternecer aquilo que chama-se ilusão, pois mesmo que não aceitemos as coisas que nos acontecem em vida, é necessário saber que estamos aqui neste turbilhão de acontecimentos naturais, ou que as vezes nos pareça ser sobrenaturais. O que me faz estranhar é: ver as pessoas buscarem sem uma verdadeira razão de viver. Ter a certeza de que buscam apenas um espaço para si, deixando de crer que ainda é possível salvar aqueles a beira do abismo. Tenho refletido pouco sobre o mundo, meditado o bastante sobre as pessoas. Auto-criticado minha inconsciência que abusa as vezes da minha sã capacidade de poder, ser, fazer, ir e pensar em não mais voltar. Quem sabe isso não soe uma solução visível, já que é totalmente errôneo acreditar nas pessoas por estas serem incapazes de si mesmas. È plauísvel que eu tente alguma coisa diferente das que já foram feitas antes, sem temer ao coágulo que nos compromete a deixa, o abandono, o desacreditar doespírito que possuímos e são fortes por nos acolherem ao corpo fragilizado que pode num segundo partir de nossas almas. Caminhar sobre os trilhos não me parece uma tarefa de loucura, afinal é perceptível a chegada do que pesa nos trilhos, podemos desviar num segundo para sobreviver, e ainda sim ter a sensação de que o vento passageiro nos acalma sobre uma terna sensação de agrado. Nada que exista neste mundo pode consumir minha paz. Nada que seja escuro pode destruir minhas cores. E por uma imensurável consciência eu não falo do amor por incosequência, se pretendo viver um que ele me seja estreito por chegada. Pois se nesta linha reta eu chegar com facilidade, não terei gosto de preservar. E se eu acredito que haja espaço além do que está sobre as nuvens, é porque eu acredito que minha alma possui a claridade do realizar.
14 de novembro de 2011
13 de novembro de 2011
4 de novembro de 2011
Algo que os olhos possam ver
Que sejam desastres maiores
Uma tempestade que se forma
Explodem seus motores
Como se o pecado do seu próprio destino
Todos estão vendo, mas não ouvem
Buscam o que não é revelado
O fim é um rosto na areia?
Ravinas explodem como um destino
È como um longo dia, interminável
Onde a água se torna vermelha
A quem morre por você
Você morreria junto?
Planos sem fazer nada
Nada para se planejar assim
Sentindo que as vezes pode governar o mundo
Mas treme como uma criança
No fim do dia é noite
E o amanhã nos chega mais vivo
Lá fora o frio
Você pode me sentir?
Além dos muros
Você pode me ouvir?
"A rainha de espadas."
(Nova Quiromante.)
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Quando triste estava o tempo,
Os amigos se reuniram
Para jogar.
Dobraram as apostas
Os astutos, tranquilos,
Alegravam-se.
Todos tiveram turnos
E marcaram os lucros,
E assim
Se ocuparam por toda
A estação fria,
Oh!
31 de outubro de 2011
"A evidente intimidade
Em cada segundo mil notas
Sede um corpo e dos seus beijos
Dos olhos claros que me refletem
Rompendo meus próprios desejos
Para te buscar num sonho intimo
Onde navega sobre teus mares
E nos teus lábios mato minha sede
Que teus sussurros me são ares
Ares de vida e meu prazer
E já não importa se estas longe
A tu me achego em recordar
Abandono o silêncio sem deixar que partas
Um desejo brando de teu corpo
A que me acalanto em louco desejo de amor
Assim a desejo sem medo
Ès mina coragem sem te tocar
Ès o meu mundo em me orbitar
Desejo intimo a qual a tenho
Num sonho limpido e sem fim.
"Olhar
não significa ver a beleza expressa
Que carrega um olhar
Em que apenas vê a face
Toda beleza vil de perfeição
Carrega um defeito...
Defeito que não se vê ao olhar
Olhar para dentro e ver a realeza
Até mesmo o que há dentro de nós
O que assim nos faz olhar,
olhar alguém que tenha um dentro
Não só a beleza do lado de fora
Olhar alguém e ver para dentro
pensando estar fora
Uma antologia de ritmos e sons
Pois não se define o que está fora
Se conhece o que está adentro
Na mais profunda intimidade
Com todas perguntas em retóricas
Parece um medo da consciência
Que tudo mais importa se mesmo,
olhar
Olhar para dentro além-do-olhar
Que no escuro vê os abismos
E na claridão enxerga os mundos
Como se uma alma,
de uma pessoa que tudo expressa...
Só de olhar
25 de outubro de 2011
20 de outubro de 2011
"Pode ser que isso por fim te faça não acreditar que é diante das situações mais desacreditáveis que se vive. Haverá um tempo em que teremos de forçar o passo desejando um bem, sem ter do que duvidar. Não há o que garanta realmente o que desejamos, mas existirá sempre um bom motivo para acreditar que podemos mudar. È quando a tristeza bate em nossa porta e assim podemos abri-la para que simplesmente saía. Vivendo e se achando num jardim, aprendendo realmente o que é gostar, aquela pequenina nos esconde um sorriso, e preciso de alguns cuidados, ela só não pode saber que o olhar que a vê, a consola com dó, ela precisa de algo mais como, um olhar que acredita que ela pode novamente correr como gosta."
//Neguinha
17 de outubro de 2011
"O que trilha a noite."
Rodeado de sonhos sem fins
O que não consome uma paz
Uma verdade de estar confinado
Ao silêncio profundo do olhar
Um corpo se revira aos lençóis
Como se buscasse um outro
Que adormecido está do outro lado
Longe da centelha da vida real
Atravessa o rio enquanto amansa as águas
Não corra, pode lhes falta o ar ...
Na trilha da noite, os sonhos
Perdidos a se encontrar nos vagos,
nos vagos campos da alma
A que adormece numa paz imensurável
Ainda sem medo de sonhar
Se achega ao profundo medo do pesadelo
E não o teme por cair no silêncio, ainda
que tarde cedo chegará a lucidez
Uma alvorada do amor a rir ao medo
Alucinando a visão sem mero motivo
Desenhando luzes as sombras.
16 de outubro de 2011
"Ni em notas."
"Como já sabe bem meu nome,
não há necessidade de colocações
Só uma vontade de mudar
para que se possa viver enfim, melhor
Mesmo num lugar distante,
eu sinto que ainda existo
Não sei se em você,
Mas se você em mim
Não me cabe estranhar isso
ou algumas coisas as vezes
Nada é tão normal quanto
A existir um mundo vasto
De nós, deles, o amor, a esperança
Será que temer vale mesmo a pena?
È como uma balança a fazer voar
a pequena e me"Ni"na doce.
10 de outubro de 2011
5 de outubro de 2011
Fugir do que e pra onde?
Tenho tudo quando vejo o céu,
quando sinto meu refúgio particular
Me acolher como se nascesse
a cada amanhecer
Pra que temer, se tenho fé
naquilo para que vivo, assim:
sem medo de existir
Para meu tempo "fruir"
em sonhos sem fins
Realizando cada segundo
O agora como meu querer
O amanhã como um mistério
que ainda se vai viver
Vai mesmo esperar o amanhã?
Não, não, eu sei que não quer
Pra que adiar mais uma vez?
Sem a caminhada dos problemas
Não se pode construir isso
Você pelo menos não pode
O agora é um amanhã
Não sonhe o passado
Tens um belo futuro a imaginar
Pensar, refletir até criar
Tenha menos e tenha tudo
Mude aquilo completamente
O agora é seu amanhã
E se o momento é mágico
Acredite no amor,
O amor que te faz sentir
E não quer sempre esperar
E isso começa a se massificar
E tudo torna-se uma filosofia
Cheia de sentidos,
os que te fazem sorrir sem o motivo,
o motivo do seu passado.
//Deia
___________________________
Encontra a razão,
a resposta do alívio
Se o mundo é estranho e frio
esqueça as regras e os ladrões
Decida por conta própria
tenha um pouco de vida
Não se pode sentir nada
sinta a sobriedade da alma
As construções não podem ter espaços,
espaços para temores
E a realidade não nos pode valer
quando não feita por nós.
4 de outubro de 2011
"D I F E R E N T E"
Ter pouco, magnificando os gestos
Não apostando só na sorte
Incrédulo do susto de azar
Navegando altos mares em estradas
Trocando barulho por silêncio
E que pesadelos somos? Dormimos!
Notas mencionadas, submergidas e salvas
Nada tão imortal quanto aos anos passados
Tirando as escórias do caminho
Ponderando os aqui dentro's
Assistem tevê, ouvem homens, testemunhas
No silêncio não existe flagrante
O que sou meu som, minha loucura
È, eles podem deixar, eu aqui e pronto
A faina, a ajuda, sem a troca de espera
Sem confundir, gritar, ameaçar
Vamos além com está garrafa
A que trás uma carta escrita
Não tem segredos falsos, no escuro
Prefiro minha garrafa que escreve a carta
È, sei lá, é diferente
Veio o que não pedi e muito mais,
do que deveria ter chegado!
28 de setembro de 2011
26 de setembro de 2011
"Gestos impensados."
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De tempo em tempo
Ao segundo das horas
Com chuva e sol
Da noite ao dia
Em alma ao corpo
Em idas e chegadas
A realidade ao sonho
Começo e meio
Seu tudo ou nada
Se queres ou não
Contrariando as razões
Que são boas ou não.
21 de setembro de 2011
16 de setembro de 2011
14 de setembro de 2011
Era uma vez uma criança
Que sofreu um acidente e não pôde ir a escola
Mas quando ele finalmente voltou
Seu cabelo tinha mudado de preto para branco
Ele disse que foi de quando
Os carros esmagaram ele muito forte
Era uma vez uma garota
Que não ia se trocar com as garotas no vestiário
Mas quando elas finalmente fizeram com que ela se trocasse
Eles viram marcas de nascença por todo o corpo dela
Ela não podia deixar de explicar:
Elas sempre estiveram ali.
Mas tanto a garota, quanto o garoto estavam contentes
Mas tanto a garota, quanto o garoto estavam contentes
Porque havia um garoto pior do que eles.
Porque então havia um garoto cujos
Pais fizeram ele ir direto pra casa depois da escola
E quando eles foram pra igreja
Eles chacoalharam e sacudiram pelo chão da igreja
Ele não pode deixar de explicar:
12 de setembro de 2011
"Corpo & Mente."
Quando há sempre o que mude
Para que tudo se mostre real
Como se pode sentir e não só ouvir
Melhor seria fazer o que muda
Para que se possa ver, pernotarem
O que há de certo naquilo que se faz
Não no que se pensa, apenas
Deixando aquelas dez mil lágrimas
Um sentimento menos pegajoso
Liberdade para ser um sentimento
Você tenta? Tenta mesmo isso?
Separar seu corpo de sua mente?
Não pode ser a mesma coisa!
È preciso ser de outra maneira
Aquilo que se faz para o ideal
O que chama-se coincidência
Não é destino, o que se tem
Não é d'outrem, o que se faz
Não se pode esperar, é desejado.
11 de setembro de 2011
Aonde escorre um tempo para cada existir
Mundanos olhares que se disfarçam aos montes
E sobre os ombros as horas carregadas
De males e benignidades atiradas ao mar
Que tudo devora se há fronte pro medo
O que deve se ser esquecido as mortalhas
Que findam um novo tempo de bagagens
Derruba os muros, cria estradas
Desfaz-se das trilhas, caminha a brisa
Dialogando com as cortinas de fumaça
Destinando as cores pro silêncio
Se fazendo de vida, antes morta
Branindo sonhos com vestes douradas
Acreditando que tudo é possível
Abandonando por fim, o impossível realizável.
7 de setembro de 2011
Obrigado a todos os que me lerem, tiro-lhes o chapéu!
30 de agosto de 2011
27 de agosto de 2011
"Sonhos contados."
Cantos de sereias melindrosas
Em águas profundas dos oceanos
Inexploráveis pelos homens, pelos mundos
O que aqui se encontra?
Riachos e montes e longos campos
Que falam de ilhas e perigos
Praia da lua e sete climas
Segredos sombrios declarados a luz
Que é mistério que nos alarma
Quem sabe então de onde vem?
Cidades escondidas aos planos adormecidos
Céu rajado de anjos, romance astral
Em que longe não passa um trem
Cavalgando as promessas nas nuvens
Força dos astros, pensares olhados
A deriva do desejo conquistado
Sem o terror das fortes tempestades
E passando sem continuar...
Consertando os males feitos.
20 de agosto de 2011
16 de agosto de 2011
_________________________________________
O impossível é a realização da alma, pois aquilo que você não vê, é impossível de existir, até que seja possível crer.
Desistir é um tédio, não faça."
13 de agosto de 2011
11 de agosto de 2011
"Pra que te querem? Se seus atos demonstram falsas emoções?
Depende tudo de uma coisa só: Ser você mesmo, transparecer
Não deve sentir medo do que realmente você é."
30 de julho de 2011
"Podemos chorar sem som, no vazio de um silêncio. E deixando as lágrimas caírem mergulhar sobre finos orvalhos que nos cobrem de ternura e saber." Nem tudo precisa ser de uma maneira nossa, mas que seja feita com paciência ao lado do que chamamos destino, para entender que quando estamos diante daquilo que nos faz bem, podemos arriscar para ter, e se assim não, continuar como quem ainda quer viver as melhores coisa da vida, o 'Amor.'
//Stephs .
Vestida de suprema majestade
Com a luz do meu olhar, sopra o monte
Como uma cortina estende os céus
Águas claras sobre grandes vigamentos
Como asas sobre um vento dossel
Que trás este vento, suas mensagens
Abrasando os governos ímpios
O trovão se apressa, mas se esconde
Desce aos vales por onde fundastes
Lhes traçaste o destino cobrindo sua terra
Matando a sede dos que a sente
Tal é vasto, por ali passam os navios
Bendize tua benignidade aos homens
Renovando como face de um anjo
Onde o refúgio são os altos montes
Nasce o sol e logo se esconde a lua
Onde se deita os teus sonhos
Variando suas obras as estações
Onde os cedros crescem com as árvores.
29 de julho de 2011
Que não é uma simples passagem
Somos uma passagem na vida
Que ainda não é tudo
Somo como uma canção
Que se deixa no deserto
E cava cava o caminho
De volta pra casa
Pula a torre pra ver se volta!
Sinta sede e não beba água
Nós somos a passagem da vida,
pois a vida que é eterna
E isso é para sempre assim
Passa e sou o vento
Sopra e sou uma canção
Tocada aos sete cantos do mundo
Que massifica a atenção
Entende todas as classes
Como assim sou o tempo
Passageiro e fiel ao que é eterno
Minha sentinela de sonhos desperta
Não há despedida em mim,
habito-me em sonhos longos
Que se aproximam da realidade.
28 de julho de 2011
"Cartas ao relento."
E descobrem no fogo do olhar o que arde
Querem dizer o que não vivem, nem sabem
Ouve grande homem, como é bom viver
Se calar para sentir o relevo da relva
Cheia de folhas e arvoredos aos gigantes
Ora! Vida vasta de alegrias que se chega
Sempre no tempo certo com amor e atenção
Sem que fujas de mim para encontrar-te alegre
Cruze os meus céus estrelados, lagos azuis
Que se aprofundam no mais epicentro do mundo
Que estas cartas ao relento seja parte de lição
Em que nas escolas não aprendi
Em que nas ruas não as vi
Rege os sonhos ao contemplar...
O que é tudo só para sonhar
Pertinho de mim o desejo de estar
Que esta beleza não procuro, sou procurado
Como um menino de versos encantados
Voa sem asas para o sul, vem do leste
Sem a pressa que bem do norte do olhar
Estaciona-se no tempo com nosso oeste
Vem de longe a espreita deste dogmático
Quadro de um futuro sem fundo, mas,
tende-os pés no mais firme chão.
27 de julho de 2011
23 de julho de 2011
22 de julho de 2011
18 de julho de 2011
"Mil peças de prata."
Beijar-te-ia sem o desprezo do gosto
Levar-te-ia para longe de tudo
E tu me ensinarias a sua vida
Me abrace forte, afagando-se com a face
Sobre meu peito a despertar o amor
Até que se queira, acordeis
Aprazindo todas as dores de teu corpo
Posto-te como selo em teu braço
Este amor que é forte como a morte
Sobre teu beijo o gosto do vinho,
Aromático que te colhi em especial
Nem estes rios pode mais afogá-lo
E muitas águas nem o derrubaria
Serei teu muro em fortaleza
E meus peitos serão tuas torres
Além de meus olhos lhes trarei a paz
Será edificada como um palácio,
de prata, que nem ouro pode comprar
Habitas em meu jardim melodia
Sobre estes montes de aroma puro.
16 de julho de 2011
15 de julho de 2011
14 de julho de 2011
"Outeiro."
Levando além este medo
Que existia sem ser-real
Uma voz clamava no deserto
Abria o caminho p'ros cegos
As ásparezas aplainando-se
Um anunciador do grande mundo
Manifestando a mais doce verdade
Nascendo flores no campo deserto
Secavam as ervas, caindo as flores
A eternidade subsistia a alma
Eis aqui a grande vereda
Em que que o homem ainda não tocou
Mas ouviu falar sem eles dizer
O deserto mansamente a florescer
A cada palmo mediu o céu
E toda gota do mar fruiu
Desviado do caminho da ciência
Que não lhes ensinou a sabedoria
Moradores cujo perdidos nas,
cidades fantasmas
E como um tufão de pragana
Desenrolava as grandes tendas
Para que nelas habitassem necessitados
Voltando a nada os reis
Levantei seus olhos como brisa
De um vento hálito fresco
Que era preciso a isso mesmo
Que tu pensas sem eu ver
E no silêncio me contive
Ainda que o homem quisesse gritar
Sem olhar para o mais alto
Dos montes que lhe erão distantes
Eis que sua vergonha foi passada
Para que esta fosse uma glória
O que aprendeste com os homens?
Deveria por fim se deixar
Glosando os montes a consentir
Outorgando as riquezas aos pobres
Tornando-se maior que todo globo
Um vale de fibra mística
Em que a alma é tudo
O que se fala...
12 de julho de 2011
"
Tudo parece fora de sintonia
Esgota-se o momento, e nada parece fruir
Só mais um instante e um grito silenciado
Existe um ombro em que pode chorar
Encontrando uma outra maneira
O corpo treme e você nem mesmo repara
As vozes que incomodam, rumores
Uma menina senta ali sozinha e começa a chorar
O que fizeram? O que eu fiz?
Tenta ajustar uma afinidade com a vida
E a alma começa a expandir-se
De um corpo em movimento,
que move a lua num olhar de estrelas
Dançando num infinito firmamento
Será que esta criança pode me ouvir?
Leis, contradições, tradições e costumes
Falando do pensamento, de outros lugares
Mesmo que longe do fim ...
Aproximando-se devagar das montanhas
"Que de tão distantes eram impossíveis,
Mas que impossíveis possíveis a realizar
Nem se quer um segundo mais
Uma menina senta ali sozinha e começa a sorrir.
//Dedicado a Karol.
10 de julho de 2011
6 de julho de 2011
30 de junho de 2011
"Caminho das estradas."
Escorre sobre o espaço as horas
Que o além de tudo se faz nada
Pensando que o material é algo
Só que embaraça a linha da superfície
Soprando o ar que se prende dentro
Do corpo escolhido por uma alma
Se isso fosse segredo, todos esconderiam
Os teus sorrisos desejados por alegrias
Escolhe a estrada
Pois tem um caminho
Escolha certa ou errada
Segue teus passos e descobre
Reluzindo o olhar, percorre sobre teu mar
Pois és de vida ao cintilar
Todos sabendo de um e outro destino
Em que é único qualquer momento
Não muda tanto ao que se quer
Se faz algo para qualquer coisa se ter
Mesmo que passe, não volta mais
Se ser assim é natural, que faça assim
Como se pode
Não como quer
E acontece de ter ou não
E a natureza vai florescer.
24 de junho de 2011
"Abertura da vida."
Dormes criança! Amanhã podes acordar e ver de novo o sol nascer. Dormes criança... Que a vida mesmo que fora, passa.
Sonha menino! Que de sonho faz-se uma vida. Sonha tu também ó grande homem! Pois amanhã pode ter-se um novo riso.
Acredite mulher! Que quando sonhas, o sono te vem.
Acredite menina! Enquanto sonhas, Deus te guarda...
Diversas portas se abriam, alguém entrava e outros saiam.Um vai e vem de carros nos espaços. Ruas vazias além-do-além. Se o mundo não te faz revolução, venere os olhos aos horizontes. Ser isso sem resistir.
Sonhas criança... Que a vida só te quer bem.
23 de junho de 2011
"Poesia."
Como um sonho a realizar,
E um a um se vão ...
Como se uma procissão muda
Saindo de lá e cá
Algo muda, sorrindo
Dedicando as palavras
Como sobressoma a saudade
E vem com carinho,
Todo ar de alegria
Que sobressalta a linha de tudo
Desenhando o nada
Chega o tempo, como na hora certa
Uma marca da vida a crescer
Como ela tenta e continua
Talvez a saudade, com lucidez
Lembra-se do lugar, que é teu
E que os planos passem a realizar
Além-do-mar, sonhar acreditando
Que tudo é possível, pessoa.
"Que de onde vem Simone?"
Um carrossel de andaluz
Que de passo em passo
Voa como se fosse o amanhã
De passagem que corre ao céu
Entre nuvens passageiras dos azuis
Permuta o horizonte que se veio
Além de tudo que sobressoma
As tuas vertigens do anil
Lazúlis que brilham ao sol
Nasce com o novo pensamento
Que de onde vem Simone?
Vem da vida pra se viver
Que dás águas pode nadar
Sem medo do que vem
Para que tudo molde o nada!
PoetaLuar/ Simone ...
Com carinho,
21 de junho de 2011
"Homenagem de Meg/ PoetaLuar
Tens em si, as essências e os dons da magia...
Os encantos, para perfumar o mundo,
com amor verdadeiro...
Pessoas especiais são anjos,
com dedos de condão.
Para tocar com magia,
os semblantes dos que amam...
Assim como eu, assim como alguém...
Pessoas especiais assim como tu...
És uma esplêndida dádiva de Deus...
Que... Sem pedir licença,
aparecem para abençoar os caminhos,
daqueles que cruzarem o teu.
Tu és, e sempre será muito Especial... , •
E eu... Trago-lhe flores e me tomo de orgulho,
por saber...
Que me permitiste acompanhar-te...
Autoria Desconhecida//
Para se viver uma alegria
Haverá tempo de sorrir
E para que toda tristeza
Seja também sentimento
Digo que é só saudade
De uma coisa simples
Que nos faz tanta falta
Que quando volta
Tudo parece brilhar
E lá de longe o que se aproxima
È toda a alegria de reacender
O olhar por aquilo que amamos
Gostamos e receamos perder ...
20 de junho de 2011
"Poesia."
Que recorda algo que somos
Notório teto em tela de cinema
Uma conclusão confusa, em vão
Sustenta o sub-consciente
Como a porta do consciente
A certeza de uma toda razão
Querendo, enfim sonorizar
Todas imagens consertadas
Colonizando com martelos
Primordiais excelsis cleros
Angina um anjo, disfarçado
Tem dias rubros em céus,
Profundos aos mundos
Olhar soturno e o som...
De águas rasas, em
Noite fria...
vendam as crianças, façam uma canção
Faça do amor, um vício viril
Para depois suicidar-se em alegria
De liberdade, e um a um canta
Um dia que amanhece
Para uma nova história se viver
16 de junho de 2011
"Tomara."
Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais
(Vinicius de Moraes)
15 de junho de 2011
"De olhos abertos."
Como que em tudo passa
E este nem é o fim
Nem se quer um novo começo
Onde se precisa estar!
Cansaço de esperar...
A voz numa revolta
Como a melhoria... Em,
Que sobressalta um passo
O que segura, é invisível
Uma estrada que se evita
Por uma vida em um só caminho
Astúcia pode ser vida
Tirania, algum poder qualquer
Que se iguala a governantes
A verdade da tragédia
Faz-se de uma justiça
Que o espírito de bondade
Se faz por malicioso
De olhos abertos...
13 de junho de 2011
E não parava
A balança que não para
Só o tempo que passa
E me vou assim
Com a melodia das horas
Uma autobiografia confiscada
Um carrossel de asas, vento
Que refresca a queda
Uma descida perigosa
Aos olhos que mergulham
Senta e esquece o passado
Ressurgido do presente
Para o amanhã estar
Celebrando como a borboleta
Dizes no passado, desenhista
Da vida que canta a um pássaro
Energiza a vida, temporada
Dos arredores de risco profundo
Areento tempo...
Vozes silenciosas na praça
Onde só as crianças brincam
Não arriscam a vida, suas
brincadeiras d'onde o tempo
Voa como quem dança."
7 de junho de 2011
"
"Em silêncio imaginando a tudo que se veste os homens."
(Inspirado em: Fim do Silêncio)
"Noite de Luar."
Havia sempre algumas especulações, coisas a se discutir, mas pouco o faziam. Pra lá e pra cá, sempre havia de descobrir algo novo, mas que não parecia inovador. Eram coisas estranhas, mas um pouco comum a cada gente, aconteciam. Reclamações, entendimento, uma sabedoria diferente, era sim! E quando não, algumas coisas aconteciam do mesmo jeito. Poderia apagar as letras, rasgar páginas, mas não deixar de viver o que chama-se vida.
Se as crianças falam sozinhas e imaginam ao ver o que lhes traz a mente, porque o homem não poderia o mesmo? Imaginar desenhos nas decorações? Ver animais nas expressões materiais? Acontece, mas parece que apenas eu reparo. Era o que eu reparava! Alguns pareciam tudo como tinham, como faziam, alguma coisas a mover... O astral das hora. Será que isso existe mesmo? Existia? Como é isso? Um programa? Senso particular para expressarmo-nos? As leias eram e são cumpridas? Coisas? O que mais? Desejos? Sonhos? E os pesadelos? Desastres?
Ilusões declaras de dentro
O que fazia uma realidade
Com toda essa liberdade
Podia-se cria um universo!
...Eu declaro
A venda paraíso...
Um movimento criativo, um astral. A queixa da desconfiança. O que é isso? conta pra mim, isso tudo é particular, não é? Não podia misturar os dois, um para depois o outro! Não se torna um em dois...
(Projeto escrita total: Escrita criativa.)
"A casa do amanhã."
A casa do amanhã...
"Vida."
Em folhas secas que de dia-a-dia
Vão se colorindo assim as vidas
O medo de tudo sem sentir o nada
Saúde uma outra vida
Comemorando como se o primeiro voo
Um sonho dourado a sentir
Do outro lado nova diretriz
Planos de vida, negócios absurdos, o sonho dado
A índole das ideias, como se escreve o futuro
Medo de tudo, sem sentir nada
A luta pelo fim das guerras
Os rumores da velhice, ao que sentir
Eis a verdade da diretriz, vida!
Não sei de nada que não aprendi
Descobri assim como a vida ensina
Assim destrui os medos, trazendo coragem
De enxergar a vida e contemplá-la
Não preocupar-me, fazer o que designa
Os passos certos se a vida for errada.
(Projeto escrita total:
Exercício com mapa mental)
5 de junho de 2011
"
Algumas coisas tem mudado
Espécies tem desaparecido
E vão desaparecer da vida
E isso para sempre da face da terra
Isso tem sido acelerado
Pelos maus-tratos do homem a natureza humana
Tiros a queima-roupa,
Como feito corajoso, desonra
Poderiam assumir a culpa?
De uma tecnologia injusta!
Aperta o gatilho, e se acha homem
Você não ousaria contar a verdade
Uma jaula que não te incomoda
Como tudo esta pronto
È melhor se preparar para pagar o preço
De uma hora pra cá
As espécies sumirão desta vida
E esta terra será o vazio de corpos
Nem outras espécies nasceram
E isso acelera-se sem ver o tempo passar
Uma contagem regressiva
Para a extinção do vida sub-humana.
As palavras, como num desenho
Tirado daquele baú velho, empoeirado
Mas que sempre traz o que nos é raro
Uma passagem nesta vida
Um momento já vivido,
O que não nos incomoda ...
Um desejo concedido
Um sorriso satisfeito
Para quem pouco conheço
Mas confina o sentimento
Eis que tudo isso
è feito porque antes
Já esteve tudo escrito.
3 de junho de 2011
"As cores de olhos fechados."
A roda do tempo passaria ao ar fresco
Sonharia infinitamente sem se preocupar
Um momento a vida voltaria a funcionar
No compasso das horas a passar
Um segredo contemplado no escuro dos olhos
O que havia adentro inspirado do de fora
Ouvidos a vista de tudo que existe
Paredes pintadas com lápis a dedos
Tudo num espaço só, como todos os barulhos
Um olhar desviado, descompasso da estrada
A tênue vontade de deitar-se ao gramado
Colapso da vida como quem se identifica
Não é simples o fácil, pois difícil é fazer
Pensamento que corrompe o movimento
Mover-se seria fácil se fosse isso o pensamento
De olhos fechados.
De olhos fechados..
De olhos fechados...
Destrui-se o ego, renova vontades
Disperso do tempo da realidade
A herança da alma de olhos abertos
Que traz mas as vidas movendo avenidas
Uns bancos vazis e outros regurgitados as notas
Uma bola que rola... Uma criança que brinca
Isso é tudo, os espaços não me são nada
Espreitam os olhos atentos a passos lentos no degrau
Menina bonita de saia rodada
Que nada para na avenida, Alda que sobe
Livros vendidos, considerado obras eternas
Eternizo-me em ver.
Em ver...
Até poder sentir...
Onde meus pés não pisam, e cadê os teus?
Que tudo vejo ao menos eles
De olhos abertos...
A procurar-te vida sem fim.
(Projeto escrita total; Texto em poesia, museu da língua portuguesa.)
1 de junho de 2011
Que este dia iria chegar
Em que nada mais se disfarçaria
Nem a falta de fé, nem o recomeço
Descontinua um passo ao destino
Seria como um rei,
E não ousaria ninguém por perto
Sob isso, uma dificuldade
Que desdém é este?
Não seria um só a mais no mundo?
Sem confiar a alguém
Sua coroa a ser um rei
Persistir nunca bastaria
Preso na ingratidão da vida
Apreciando a humildade
Seria hoje e sempre?
Eventualmente iria se arrepender
Mas lembraria também
Que este lugar é teu
E quem ouvir-te, nunca esquecerá!
30 de maio de 2011
Alguma coisa começa a se massificar
Lentamente sobre os cordões do tempo
Será minha alma? Ou minha vida?
Reuninem-se apreensivos
Uma classe marginilazidade? Ou pessoas distante da fé?
Acreditam em suas almas? Ou pedme aos santos?
È como uma estória que vou contar-lhes,
Evocando uma magia atemporal
...Um sentinela, guardador de segredos...
Levanta-se majestosamente do chão
Começa a caminhar por entre o núcleo
Encontrando uma alma perdida, a pedir socorro
Guardadora do sentinela, como uma magia atemporal
"Amor."
E quando vão, vão sem o aviso estes amores
O corpo e a mente tentando a separação
Só para não provocar a sensação do frio
Vai nascer uma criança com todo amor
Abra as cortinas do céu ...
Feche os olhos e só de o amor, o amor
Para que em toda vida não se sinta frio,
...Mesmo no inverno solstício...
Em que folhas se soltam, dispersam vagamente
Um amor recém-nascido, expulso do paraíso
A ilegítima sensação do medo que entorpece
Abra a passagem, acabou de nascer um pecado
...Um novo amor desejado, mas cheio de pecado...
A cúpula de todo o tempo, sem culpa
Quem ousa dizer que não quer, quando se sente?
Privilégio de um Deus, que contempla o Sol
E adormece com todas as Luas
Conduzindo o mar para dentro do coração
Fingindo ser ondas de sentimentos, quem se engana?
O que flameja no escuro se não a luz que se acende?
E como haveria sombra se não houvesse a luz?
Deixarás as alamedas do tempo,
Fluindo em labirintos, encantando o tempo
Para se descobrir no amor ou na vida
O que significa um só sentimento.
24 de maio de 2011
23 de maio de 2011
"Rupturas e cordões."
Coroadas com as estações
São lendas que todos escrevem
Como as que acreditam
Ser algo normal como real
E se pudesse desenhar histórias
Faria como as montanhas já nascidas
E jamais morreria à tempestade
Romperia os cordões do tempo
eternizando todo sul como o norte
Derivando lestes aos oestes
Ainda sim, há de temporizar
Espera que chega a inspiração...
um minuto, espera;
Disse e ele esperou, como fui
E me viu ele voltar,
O minuto de uma hora.
Pois a hora é passageira
Saiba disso!
Pense em coisas diferentes
das que fez hoje
Este momento é passageiro
Você tem o poder
de esquecer, acredite
Pois a cada gesto
Existe uma mágica
Isso percebe o pensamento
Um lugar diferente que se está
Busque o estado alarmante
Para trazer vida ao acaso
Cometa uma tolice
Pois a vida não é perfeita
nem tu és!
Reflita isso, nisso
Sobre tua existência
Você é o valor
da vida
E a sua vida
è o seu valor.
16 de maio de 2011
11 de maio de 2011
9 de maio de 2011
"Rompendo cordões."
Não é um mundo cruel, são pessoas que se fazem de papéis, como em novelas e séries, onde não há fadas, mas tem um fado complicado. Nada é dado e tudo é roubado, mas tudo isso vai acabar, querendo ou não as coisas vem e vão. Algumas ficam, outras se trincam.
(Projeto Escrita Total: Técnica de banco de empréstimos de talentos)
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Preciosidade
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