28 de dezembro de 2011
Irrompe os medos
Naufragam está esquizofrenia
Agora toda esta paisagem
Se finda em mim
Mestiça o céu de azuis epicentrados
E me estranho longe de ti
Mas permaneço como sou e existo
Para mim é real esta mera poesia
Estes meus sóis distantes daqui
Estas minhas luas no olhar
A que pernota o fim do mundo
Só como um estudo sem fim
E tudo isso como um inferno
E um céu que não se fundem.
12 de dezembro de 2011
"Eis o melhor e o pior de mim."
Não se tem verdadeiramente intimidade com o amor, é como uma indecisão manter-se perdido ao entrar. Mesmo que houvesse amor sem indecisão, ainda seria como o mundo não o entende, mas sente. Um dos meus sonhos esta na distância entre o amor e a indecisão, é como uma simples vontade de solução para meu próprio intimo. Nenhum temperamento se adapta ao amor fragilizado, não existe um caráter neste mundo que dê um leve indício e que o amor é o que suficientemente nos aproxima do extraordinário. È difícil de conceber a alguém nossas importâncias, é o que aflige como se feito uma promessa não cumprida. Imaginar o amor, pode enlouquecer, torna-se cruel quando há indecisões que determinam a realidade oposta do que se deseja verdadeiramente viver. "È como detestar o princípio e o fim das coisas que são dois pontos definidos."
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Talvez uma inteligência viva que é estar consciente nas decisões da vida, faça com que tudo seja mais simples e determinado. E tudo que aflige é indeciso, seja no começo meio para um fim, que jamais se acaba por pensar, pois ainda sim, um dos pontos definidos seguem seu plano. Penso que sem amor, a imaginação torna-se prematuramente intensa, e nada pode simplificá-la, detê-la, ou defini-la em pontos semelhantes.
9 de dezembro de 2011
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E que esta genialidade e loucura,
te faça existir, aos princípios de seus números
E que assim estas ideias cresçam,
Como se fez crescer uma menina
Que só as tuas intuições te guiem
E nem o sol que se esvai esconde seu sorriso
E que nestas noites enluaradas, se encontra a brilhar
E que esta inocência te faça sempre regressar
E mundo que gira, não te faz girar
Te faz ver além das fronteiras
E vida que passa e te faz conhecer
Teus modos e vontades adormecidas
Como se o tempo, fosse teus olhos a guiar-te
E como coisas que não deveria saber
Sabe desvendar-te em meio as noites divinas
As que mais se tornam tuas e teus males
Como um destino ou uma coincidência
Vivendo para o bem ou para o mal
Ès o corte de um diamante teu riso,
Ès intocável se teus pensares desejarem.
- Dedicado//Luanna, Valadares
8 de dezembro de 2011
"È como se teu beijo, abrisse meus olhos
Levando-me para outra dimensão
Talvez para um outro mundo,
Por isso eu arrisco tudo e mais um pouco de mim
Onde só teus olhos me dizem o que fazer
E cada passo seu é como uma magia
Que me prende a todos os seus movimentos,
Seu toque, sem se aproximar, só de olhar
Maneiras sujas, suas de jogar
Meu jeito sujo de te buscar
Uma maneira de fazer tudo acontecer
Ao seu lado, no nosso mundo, nosso mundo...
Como se pudesse me envenenar,
Escondendo coisas que eu já sei
E ouso guardar como um profundo segredo
Onde teu beijo em mim, é mistério
E isso tudo talvez esteja escondido
Por entre lençóis que ainda cobre um corpo
Soado ao desejo de amar-te como uma ápice,
desejada em todos os meus mundos."
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Como está chuva cinzenta que cai, pairando sobre montes e arvoredos infinitos, em que logo se faz por uma chegada da noite. Para o beijo da luna, e uma sensualidade de apenas existir sem comedir os lados visando tudo que está adentro. E daqui deste cômodo eu posso ir além das montanhas que me separam do seu lugar, indica-se com o dedo para onde se quer chegar, e as estrelas mostram o caminho. Não é tão longe daqui, pois o amanhã logo chegará e com ele um dia para celebrar os cordões de flores, deitar-se sobre os trilhos pesados de um trem a se aproximar. E só levantar quando o corpo não mais suportar a vibração natural da terra. Seguindo contra o vento, tendo a sensação de ser o próprio tempo. E tudo muda num instante ...
6 de dezembro de 2011
"Mudanças do tempo, da hora noturna"
Como se uma memória deixada no quarto
Que trancado escondera os medos
De não poder existir no amanhã
As fotos manchadas por meras lágrimas
Sobre uma escrivaninha, já esquecida e velha
Guardando cartas rasuradas no escuro
No silêncio das noites frias e cinzentas
Que nem mesmo as sombras se desvendavam
desejando teu corpo a me acalentar
E todo sonho, tornou-se uma realidade
Inatingível ao impossível, que estava realizado
E o meu teto se fez uma pintura íntima,
e o vento invadia o quarto silenciado pelas paredes
Solstício de inverno, e eis o melhor de mim
Aqui sobre este olhar tênue a janela afora,
5 de dezembro de 2011
"O mundo inatingível."
O fascínio das risadas obscuras
Das bruxas que vislumbram as noites
Das fagulhas que juntam o meu ser
Em noites profundas estreladas
Onde as centelhas se misturam nas cores
Em que os rochedos são todos majestosos
De um brilho raro que se fazem utópicos
O fascínio pelas bruxas malvinas
Que domam os mundos e rompem oceanos
Mergulham sobre ares e alcançam os espaços
Diminuindo todas as múltiplas cerrações
Se escondem os cordeiros por entre arvoredos
O frio aquece e mutila corpos nus,
Que medo assombra os terrenos?
Desce a lua e rompem veredas
Que este meu corpo é total inatingível
E que por dentro é totalmente rios fluentes
Que falta o sonho das esmeraldas
Sou fascinado pelo brilho
Sou fascinado pelo brilho dos seus olhos.
1 de dezembro de 2011
"A casa velha."
Empoeirada, toda enfeitada, pequena casa
De muitos lados e raros quadros
De gente boa e acolhedora
Longe e escondida, casa bonita
Paredes claras a luz de velas
Teto enfeitado a mil cuidados
de móveis velhos, todos antigos
Porta da frente, sempre trancada
Entrada aos fundos do outro lado
Bosque escondido além dos muros
Nem são tão altos, mas são sujos
Frondam as arvores as sombras mansas
Que atenta olhos aos belos frutos
Flores que cheiram, perfumam a lua
Como se as noites fossem infinitas
Longe do lar a qual inspira
Lá fora o medo, aqui o sossego
A casa velha toda enfeitada
Com cheiro antigo, é um novo mundo
Que é todo belo ao que se enxerga
Que bela casa a casa velha.
(Uma poesia escondida)
"Milhões de dedicações."
Que é isso que faz sorrir?
Sem motivo que te faça existir?a
Que tanto se dedicas pra um verso
Não és letras nos meus murais,
de pensamentos que me fazem só um infinito
Ès apenas a razão do seu ser
Que não me tens com parte deste verso
Quem és tu de quem falo assim sem saber?
Serás que sentes estes mundos paralelos
Diversificando em milhões de espaços,
desconhecidos de si e de mim mesmo
Que este vento bate e sopra pra voltar
Em um lugar qualquer em que habitas
As frases tímidas do seu olhar
Os versos frios do meu sentimento
Que brota as brasas da lenha a queimar
Como este rio lazúlis que encontra-se cercado,
de flores e sombras que me escondo
A neste lado a tu me encontro.
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Preciosidade
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