"Inexplorável mundo dos sonhos
Labirinto escuro, chamado sonho
Aonde desperta árvoredos secos
Bancos e neblina, o cuidado
Um outro mundo além do pensamento
O temível pesadelo a desperta
Terra escura que esconde mistérios
Aparecem os medos, um amor profuso
A obscuridade o medo da treva
Criaturas malvadas, arredor dos muros
Submerso num rio escuro devasto
Sente medo de abrir os olhos
Sabe que seu pior é pesadelo
Só pode ser realidade, a sua finita existência
Uma caixa que relata estórias
De medos nunca vividos,
Mas imaginados, sonhados
De pensados, sentidos
De negados a uma realidade
Doce canção de ninar
Que estremece os sentidos
Labirinto sombrio que arrepia
Mas segue além desta ponte
Para além da mortalha do outono.
31 de outubro de 2012
"Pressente e logo passa
A porta se abre,
vento invade o cômodo
A cortina dança
A lua revoga o céu
De estrelas infinitas
Aeon que desce ao rio
Se esconde a menina
Que brinca noite adentro
Labirinto de flores
Perfume inebriante,
A noite do lobo
As folhas espreitam os olhos
Caindo em silêncio
Para que os passos se ouçam
E a pequena princesa, se aproxima do sonho"
A porta se abre,
vento invade o cômodo
A cortina dança
A lua revoga o céu
De estrelas infinitas
Aeon que desce ao rio
Se esconde a menina
Que brinca noite adentro
Labirinto de flores
Perfume inebriante,
A noite do lobo
As folhas espreitam os olhos
Caindo em silêncio
Para que os passos se ouçam
E a pequena princesa, se aproxima do sonho"
30 de outubro de 2012
//Uma melodia da alma que se transmuta a um corpo,
29 de outubro de 2012
27 de outubro de 2012
"Para que temo esta escuridão?
Para que não me mova ao medo das sombras?
Desvendo o que há quando me adentro
Não é temor, é curiosidade
Do mesmo modo em que me vê a escuridão
Na ilha do medo, chamada mente
Reverso mundo da realidade
Onde o temor esta apenas ao desconhecido
"Pois escura é a noite que inda adormeço
Pronto a sonhar o sono
Que não haveria dia sem a noite
E não pode haver coragem sem o medo"
Um oceano abismal a que nunca vi,
De imaginá-lo, pressentia
O vento sussurra e devasta o pensamento
E assim os fantasmas são só pensamentos."
Para que não me mova ao medo das sombras?
Desvendo o que há quando me adentro
Não é temor, é curiosidade
Do mesmo modo em que me vê a escuridão
Na ilha do medo, chamada mente
Reverso mundo da realidade
Onde o temor esta apenas ao desconhecido
"Pois escura é a noite que inda adormeço
Pronto a sonhar o sono
Que não haveria dia sem a noite
E não pode haver coragem sem o medo"
Um oceano abismal a que nunca vi,
De imaginá-lo, pressentia
O vento sussurra e devasta o pensamento
E assim os fantasmas são só pensamentos."
26 de outubro de 2012
.Silêncio
"Nada dobra nossas vontades,
Até que um pensamento morra,
Nada pode mudar em definitivo
De um interior em silêncio
E no fundo dessa bagunça
O espírito aniquilo as visões
Do mesmo modo que sonhos morrem
Ao despertar num novo amanhecer
Como se ser o veneno ainda não bastasse
Bebê-lo para sentir o gosto
O que há no coração?
Pois se quer enxergo sua comporta!
Passo e descaminho, para desviar-me
Que mesmo de olhos fechados
Ainda posso sentir o que trás a vida
Ver como as coisas são
Aceitar este inevitável,
Nem sempre tudo esteve certo
Essa criança, sobrevive a isso?
Elas vedam os olhos e assistem tudo."
Até que um pensamento morra,
Nada pode mudar em definitivo
De um interior em silêncio
E no fundo dessa bagunça
O espírito aniquilo as visões
Do mesmo modo que sonhos morrem
Ao despertar num novo amanhecer
Como se ser o veneno ainda não bastasse
Bebê-lo para sentir o gosto
O que há no coração?
Pois se quer enxergo sua comporta!
Passo e descaminho, para desviar-me
Que mesmo de olhos fechados
Ainda posso sentir o que trás a vida
Ver como as coisas são
Aceitar este inevitável,
Nem sempre tudo esteve certo
Essa criança, sobrevive a isso?
Elas vedam os olhos e assistem tudo."
25 de outubro de 2012
Em teu sorriso,
meus sentidos se perdem
È como se estivesse inerte
O vento morre em silêncio
Fico eternamente aqui,
com os pés assentidos
Seguindo vontades nunca minhas
O silêncio vaga no pensamento
Me movo sobre os trilhos
Há apenas a mim,
O frio paira sobre o mundo
Suas palavras me enternecem
Dilacera o passado
È um dever amar-te assim
Onde Dezembro já nem se recorda
De um silêncio profundo.
meus sentidos se perdem
È como se estivesse inerte
O vento morre em silêncio
Fico eternamente aqui,
com os pés assentidos
Seguindo vontades nunca minhas
O silêncio vaga no pensamento
Me movo sobre os trilhos
Há apenas a mim,
O frio paira sobre o mundo
Suas palavras me enternecem
Dilacera o passado
È um dever amar-te assim
Onde Dezembro já nem se recorda
De um silêncio profundo.
8 de outubro de 2012
"Neste horizonte perdido
Onde me deito ao comprido de uma erva
Enxergo pouco que se tem
A natureza exila meus sonhos
Protege-me disso, que chamo de além
Não fosse a noite para haver o dia
O que há neste profundo oceano?
A que mergulho sem ar
Pondero as videiras, deleito as estrelas
Aqui neste cais abandonado
Onde toca o vento meus sentidos
Desperta as marés perdidas
Meus olhos é que são contemplados
Não contemplo o que para mim existe
Sei que além do sonho, há realidade
Por isso existo fora de mim...
[Para sentir m'inha'alma,
Onde me deito ao comprido de uma erva
Enxergo pouco que se tem
A natureza exila meus sonhos
Protege-me disso, que chamo de além
Não fosse a noite para haver o dia
O que há neste profundo oceano?
A que mergulho sem ar
Pondero as videiras, deleito as estrelas
Aqui neste cais abandonado
Onde toca o vento meus sentidos
Desperta as marés perdidas
Meus olhos é que são contemplados
Não contemplo o que para mim existe
Sei que além do sonho, há realidade
Por isso existo fora de mim...
[Para sentir m'inha'alma,
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