31 de outubro de 2012

"Inexplorável mundo dos sonhos
Labirinto escuro, chamado sonho
Aonde desperta árvoredos secos
Bancos e neblina, o cuidado

Um outro mundo além do pensamento
O temível pesadelo a desperta
Terra escura que esconde mistérios
Aparecem os medos, um amor profuso

A obscuridade o medo da treva
Criaturas malvadas, arredor dos muros
Submerso num rio escuro devasto
Sente medo de abrir os olhos

Sabe que seu pior é pesadelo
Só pode ser realidade, a sua finita existência
Uma caixa que relata estórias
De medos nunca vividos,

Mas imaginados, sonhados
De pensados, sentidos
De negados a uma realidade
Doce canção de ninar

Que estremece os sentidos
Labirinto sombrio que arrepia
Mas segue além desta ponte
Para além da mortalha do outono.

"Quod fuit est sicut quod erit
Et quod erit est sicut quod fuit
Quod fuit ad perpetranda
Miracula aeternitatis."


"Pressente e logo passa
A porta se abre,
vento invade o cômodo
A cortina dança

A lua revoga o céu
De estrelas infinitas
Aeon que desce ao rio
Se esconde a menina

Que brinca noite adentro
Labirinto de flores
Perfume inebriante,
A noite do lobo

As folhas espreitam os olhos
Caindo em silêncio
Para que os passos se ouçam
E a pequena princesa, se aproxima do sonho"

30 de outubro de 2012

"Transmutamos o tempo como quem vive uma vez a cada dia. Com a certeza de que qualquer um dia deste tudo pode acabar, acertamos em despertar numa manhã, sabendo que mesmo com o tempo nublado. Se faz dia, e tudo é belo quando transmutamos com o pensamento."
 //Uma melodia da alma que se transmuta a um corpo,
Quando começaria a vida? Já que o vento de lá pra cá, arrastava tudo o que se pensava. Onde iniciaria o destino a seguir? Sentia as ondas vribrarem, como se despertasse cada sentido adormecido. O silêncio pairava sobre a terra, aonde se desconhecia as respostas, por tantes perguntas feitas. Andaluzes sobre um espaço perdido, esquecido nas areias do tempo. A dadiva da lua ascendente aos adeuses distantes ... Roda-moinhos quebrados, elevados sobre um céu fúnebre noturno. àguas escuras e profundas, o que habita ali? Sobre arbustos dançantes que espreitam o medo de quem não pode ver além dos horizontes. _________________________________________ Pele cinzenta, de uma noite silenciosa. O isolamento perfeito ao abismo. Que se chama pensamento. Desvio do tempo, para além da estrada. ________________________________________ O sono sem sonho a que se achega para a transparência dos mistérios Londrinos. Luzes que nunca reascendem o desejo de ir além. Mas é ali sobre a visão das águas escuras, que esmeralda se mostra profunda para buscá-la. Uma música como se um barco a desembarcar do convés, janelas acortinadas com sedas finas. Vestindo o silêncio dos cômodos esquecidos. O perfume das flores cobertas pela neblina, que vaga pelo gélido ar cortante. Sobre folhas de um outono jaz passado, visão sepulcral de um campo natimorto. _______________________________ Numa teia de ilusão perdida. Uma flor dançava cintilante. È quando teu desejo governa. Que tudo para mim existir. _______________________________ Palavras que arrepiavam a espinha, entorpecendo os sonhos de um passado dilacerado. Cruzando os rios de águas frias e escuras, a que não mais se desejaria se submergir. Rochedos letárgicos, que ofuscavam o tesouro escondido de um sonho a se encontrar ... Poderando uma canção noturna, sinfonias secretas de um aeon infinito. A que se visto dali sem a pressa de outrora amanhecer, contemplava-se o balé estelar. _______________________________ Dançava no infinito firmamento ...

29 de outubro de 2012

"Fácil perceber
Que a escuridão
Vem de dentro,
pois os olhos se fecham.

Uma magia atemporal,
que evoca o dia
Para que se faça noite
E se levanta majestosamente."

27 de outubro de 2012

"Não posso culpar a todos,
Talvez eu seja culpado de tudo.
E ainda não tenha percebido ...
___________________________
 Assim como enxergo tudo
Você percebe os detalhes
Não sei se luz ou sombras
Ainda sim, amo como quem sente."
"Para que temo esta escuridão?
Para que não me mova ao medo das sombras?
Desvendo o que há quando me adentro
Não é temor, é curiosidade

Do mesmo modo em que me vê a escuridão
Na ilha do medo, chamada mente
Reverso mundo da realidade
Onde o temor esta apenas ao desconhecido

"Pois escura é a noite que inda adormeço
Pronto a sonhar o sono

Que não haveria dia sem a noite
E não pode haver coragem sem o medo"

Um oceano abismal a que nunca vi,
De imaginá-lo, pressentia
O vento sussurra e devasta o pensamento
E assim os fantasmas são só pensamentos."

26 de outubro de 2012

"Tomando uma posição, corroemos o medo de forma que ele não passe de uma sentinela para outra razão. Se seguir o mesmo caminhe, opite por enxergá-lo de outra forma. Ande, sempre por uma nova estrada em teu caminho."
"Não bastasse o tempo como um devir. Era tudo tão necessário e preciso, que as vezes sentir era parte de um sentido inda não vivído. E até as rosas desapareciam nos campos de invernos solstícios."

.Silêncio

"Nada dobra nossas vontades,
Até que um pensamento morra,
Nada pode mudar em  definitivo
De um interior em silêncio

E no fundo dessa bagunça
O espírito aniquilo as visões
Do mesmo modo que sonhos morrem
Ao despertar num novo amanhecer

Como se ser o veneno ainda não bastasse
Bebê-lo para sentir o gosto
O que há no coração?
Pois se quer enxergo sua comporta!

Passo e descaminho, para desviar-me
Que mesmo de olhos fechados
Ainda posso sentir o que trás a vida
Ver como as coisas são

Aceitar este inevitável,
Nem sempre tudo esteve certo
Essa criança, sobrevive a isso?
Elas vedam os olhos e assistem tudo."

25 de outubro de 2012

Em teu sorriso,
meus sentidos se perdem
È como se estivesse inerte
O vento morre em silêncio

Fico eternamente aqui,
com os pés assentidos
 Seguindo vontades nunca minhas
O silêncio vaga no pensamento

Me movo sobre os trilhos
 Há apenas a mim,
 O frio paira sobre o mundo
Suas palavras me enternecem

Dilacera o passado
È um dever amar-te assim
Onde Dezembro já nem se recorda
De um silêncio profundo.

8 de outubro de 2012

"Neste horizonte perdido
Onde me deito ao comprido de uma erva
Enxergo pouco que se tem
A natureza exila meus sonhos

Protege-me disso, que chamo de além
Não fosse a noite para haver o dia
O que há neste profundo oceano?
A que mergulho sem ar

Pondero as videiras, deleito as estrelas
Aqui neste cais abandonado
Onde toca o vento meus sentidos
Desperta as marés perdidas

Meus olhos é que são contemplados
Não contemplo o que para mim existe
Sei que além do sonho, há realidade
Por isso existo fora de mim...

[Para sentir m'inha'alma, 


Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...