27 de novembro de 2012

È porque tudo simplesmente,
ainda não é nada...
Tudo isso passa, como sempre
Mas este vento volta, carrega

Trás o mesmo perfume da noite,
Que transborda meus sonhos
como se um cismo do mar
Que esconde seus milhares segredos

Um espaço vago, imenso, perdido
Escuro, frio e profundo...
         "Temido, esquecido, longínquo...
Tão longe, aproxima-se aqui

    "Num cais rochoso, tão belo
que quase nunca se acham
De folhas que se partem a cada passo,
Como se um labirinto de trilhas surreais

Que o destino é indefinível,
      "Como se um espelho ao lago
Que se vê só de perto,
      "E quando longe, nada é, nada se vê."

23 de novembro de 2012

"De certo isso ainda não aconteceu. De certo, isso poderá acontecer. São como sonhos impossíveis aos quais jamais sabemos se são nossos ou do mundo. È um pouco que se realiza, um pouco que se sente. Não é preciso tudo o que se sabe, é necessário que se aprenda! Tão certo como se nasce e morrer uma flor e desbrota uma pétala. Juz para que haja sempre o vetor da vida que se realiza."

20 de novembro de 2012

.O som do orvalho a chuva

Aquelas flores ousaram crescer
Fora de suas estações, fluíram
Um perfume inebriante de saudade
Que dos orvalhos escorreram as folhas

Esta chuva que molha o campo
Faz da terra sua mais cintilante cúmplice
Torna estradas e ruas, mares
Faz do horizonte, cortina que dança

Lá onde se esconde os segredos
È só as arvores que se fazem mais altas
Do que estes olhares que espreitam o distante
O vento arrasta cada gota

Que clara e leve se desfaz
Nestes espaços escondidos
Mistificados a tantos sonhos,
São pequeninos a sonhar, e pequeninas a dançar

Pois esta chuva sempre passa
E vem os pássaros aos seus cantos
Desfaz do nada ao acaso
Que surgem a todas estações.

18 de novembro de 2012

"Neste profundo silêncio,
se encontra a razão do pensar
Que de tão sublime
Faz do céu seu mar

Saudade do inarrável
 Do vento que varre a terra
Crenças sufocadas e esquecidas
Noite tênue de um frio solene

Neste campo, dançam as flores
E o perfume que sopra o ar
Carrega a fragrância da vida
Que nasce e morre a cada dia

Escombros assombrados,  escuros labirintos
Que se partem aos passos vagos
De olhares que espreitam as vidraças
Onde o sonho se faz horizonte."

16 de novembro de 2012

E aqui eles começam a começar,
Falando coisas que nem sei
E se soubesse, me fazia de desentendido
E se você fizer isso parar

Acredite, é tudo que pode fazer
Sem saber que causas justas,
são sem limites ...
E podem ir longe demais."

15 de novembro de 2012

"O problema é que minhas causas são sem limites.
E se não soubesse que o que está em cima tem que descer,
de certo eu me preocuparia a ponto de desistir
Mas as vezes suas coisas só vão longe demais e você se perde."
"A filosofia para se ser perfeita, ela precisa agir sobre o devido erro presente. Pois é preciso compreender a imperfeição das coisas, assim como uma guerra é o tipo de erro perfeito da filosofia. Ela sabe que para ser comrpeendida, é preciso estar diante dos mais graves erros da sociedade."
"Ela pensa que brincar com as sombras lhes faz bem. Uma vez que o sino toca, a silhueta da noite se aproxima. Só que ela não sabe que é as sombras que bricnam com ela. Por isso, em dias de luz clara, ela despercebe que a sua própria sombra a persegue afim de nunca mais deixá-la."

13 de novembro de 2012

"Enterrei aqueles papéis,
que se findavam no pensamento
De lá-pra-cá, tudo mudou
Como se cada segundo trazesse as horas
Carregadas de surpresas
Que por momentos, atormentavam
Foi ai que naquela chuva
Desertou os sonhos,
Sobre orvalhos cristalinos
Que molhavam folhas lividas
No vazio do silêncio
Afagava-se a neblina
Que pelo olhar cobria a silhueta
Do horizonte, que perdido estava
Foi ali sentado a meiol fio da tarde
Que o tempo nublado se faz tão
Belo quanto a uma tarde ensolarada
Era só paz e solidão."

"Quomodo si damnatus esset bonum propositum meum? ... Sentio rerum controvertem mea mente, ita quod omnia reddit respice fatum. Ego certe nemo scit, si ad finem, vel de novo moveri epicenter fati. EGO sentio amo nolui, ut hic patet. Leuis umbra simus daemones observabant ad pontem ducere. In tenebris silentio video imperium voluntatis, que ducit ad exitus. Sensus purus, sit modo sint omnia. Quamvis sentio sensum frigus me currentia, adhuc mihi inveniet bonum rationes ad avertendos me ab hac vita shortcuts. Somniorum meorum fuisse invisitata, procellis, transmutans me, excitare diem. Sola tamen, quaecumque Sentio execessão quasi non satis una tantum campi florentis velit. Tempus pertranseat et nichil remanet. Et quid est quod eadem parte diei donationem nil est. "Sentio quasi morientes, sed retro velut sensus est nimium cito transit, et spiritus terram trahitur."

11 de novembro de 2012

"Sou um doido que estranha a relidade das coisas. Pois a realidade em tudo quer ser simples e contentadada. Eu simplesmente, não aceito o que é comun aos olhos de todos. È preciso ir além do que se pode, para que o impossível seja apenas um tempo esperado para tudo o que se pretende realizar. Todo momento que vive, cria um destino. Melhor ter o silêncio que corta uma faca, do que ser a voz que atormenta a razão não sentida."

9 de novembro de 2012

"Corre o rio para o mar, sobre lágrimas que perfuram o gelo. E silenciosamente caia a noite fria para alucidar um um novo dia. Mesmo que sobre o jázigo gélido, ela não estaria morta. Pois as flores que despertam no campo, também sobrevivem as ruínas que não se defendem. E não só quando isso chegar ao fim, pois quando se chega longe não se pode começar de novo. Os olhos que varrem esta costa, sabe que a uma linha de sangue a percorrer, é onde se encontra a paz sonhada. Mas aproximar-se das pontes, pode ser o maior risco a correr. Pois é na neblina que os anjos dizem que há demônios. Sobre o cais perdido, almas vagam para assombrar solidões. È mais do que uma viagem para o infinito. Caminhando mais um dia sobre esses espinhos, pois era como se soubesse que ontem se fizesse por tarde demais. Como se um pensamento que tivesse que vender. E nesta costa silenciosa, confrontava os seus medos. E falando com Deus, ela havia percebido que ele não estava lá."

8 de novembro de 2012



"Este silêncio que se esconde sobre os galhos das árvores, também esconde o que há por detrás de altas colinas além do visível. È como senão soubéssemos o que ouvir, quando se toca apenas uma melodia. Como se nasece uma flor, todos negam que ela tem de morrer. Como se para baixo, algumas coisas que se escondem sobre a luz do sol, não podem ser entendidas. Se há um paraíso além deste brilho do luar, se há mais do que posso ver. O universo e seus astros ainda são pequeninos diante de mim, quando penso que posso ser tudo o que quero ser além de uma mera e simples existência. Se a vida não passa de um fragmento quero compreender o significado da alma, podendo varrer os campos mais vastos e distantes de mim para além do epicentro da terra. È como saber que dentro do escuro, somos todos iguais."

6 de novembro de 2012

"È quando percebo que o tempo passa. Que me faço por ser alguma coisa que por vez se entende, sabendo que mesmo parado a vida passa por nós, como o vento varre a terra."
Ansiando por um alívio,
Porque vivo num mundo turbulento?
Barulhos que atormentam o tempo
E tudo corre distante

Num vazio devasto da era
Corre tudo contra o tempo
E eu ansiando pela noite e pelo dia
Que de tão sublimes, são saudades

"Aqui sopra o vento sobre águas
E as folhagens são macias
E onde não há vida, o olhar cria
Um lugar que se faz vivo e sublime."

Suspira o canto dos pássaros
E consome a beleza os orvalhos
Aqui jaz o silêncio de uma eternidade
Uma vontade de partir para infinito

Rompendo cordões de  males
E eu anseio pelo teu riso
Que pelo dia trás a noite
Para que o momento seja sempre sublime.

5 de novembro de 2012

"Eles fugiram pensando haver o medo
E as coisas começaram a se massificar
Apreensivos subiram a crista de uma lua vermelha
Uma magia cintila sobre os ventos

E se levanta majestosamente,
Como um sopro sobre ondas noturnas
Que vaga o horizonte perdido
Afim de encontrar-se nas nuvens."

1 de novembro de 2012

"Não há pesadelo pior do que a realidade."
"Fragmentos de um mistério que se aterra no alto do céu. Pronto a desvendar que as nuvens, nunca formam o mesmo horizonte sempre. Fragmentos do vento que sempre varre a terra. È quase como que gelo inquebrável, que com lágrimas o atravessa."
"Da forma que se quer, é o modo a que as coisas são e acontecem."
"E não importa o que teus olhos vêem, é tudo da maneira que se deseja enxergar."
"Dentro deste lugar secreto, há uma escada. Sobre estes degraus, há uma história que em breve será contada. De cima para ver como o que está embaixo."

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...