"Meramente és tu,
Pelo eterno que me sinto
E todo rio como corre
Sobre o manto que te cobre
Assim as estrelas para a noite
Que ofusca o dia que vivi
Sobre tu que existe em mim
Por todas as coisas meras."
28 de janeiro de 2014
23 de janeiro de 2014
"È que a admiro assim de longe
Sem te ver, por te imaginar quando a chuva cai
Em uma tarde ainda que não se findou
Por uma longa noite onde a tenho
Em sonhos meus para um mundo que desejo
È que assim você reflete um horizonte
E de um outro paralelo, eu a tenho
Mesmo que não a toque, mas a sinta
Desde um princípio, a que sempre te sonhei,
sem te ter visto, sem te ter te tocado
È para que nunca se sinta sozinha
Se teus olhos fossem vidros, ainda sim te tocaria
Sem o medo de errar em tentar te ter
E que assim te tenho como um espelho a que me reflete
De alguma forma, torna-se especial em um segundo
Para um tempo em que busco por esta hora
Terna a que toca-me o vento, e que te leve um beijo
Feito orvalho que nunca se tornará uma lágrima
O que ontem me foi história, amanhã um mistério
A que desvendo só de te imaginar em braços ternos
Que decifra seu sorriso em profundo mar de carinho."
Sem te ver, por te imaginar quando a chuva cai
Em uma tarde ainda que não se findou
Por uma longa noite onde a tenho
Em sonhos meus para um mundo que desejo
È que assim você reflete um horizonte
E de um outro paralelo, eu a tenho
Mesmo que não a toque, mas a sinta
Desde um princípio, a que sempre te sonhei,
sem te ter visto, sem te ter te tocado
È para que nunca se sinta sozinha
Se teus olhos fossem vidros, ainda sim te tocaria
Sem o medo de errar em tentar te ter
E que assim te tenho como um espelho a que me reflete
De alguma forma, torna-se especial em um segundo
Para um tempo em que busco por esta hora
Terna a que toca-me o vento, e que te leve um beijo
Feito orvalho que nunca se tornará uma lágrima
O que ontem me foi história, amanhã um mistério
A que desvendo só de te imaginar em braços ternos
Que decifra seu sorriso em profundo mar de carinho."
11 de janeiro de 2014
"È que há valor em recordar-se
Ver as flores, colorir e beber a chuva
Decifrando passos sobre escombros
Saciando o tempo que nos eleva
Sobre moinhos de vento que tudo parte
E trás de volta as folhas que levanta as mãos
Uma imagem fictícia de uma figura viva
Fazendo com que o dia sempre termine
Nada é tão pequeno ou grande demais
Crendo na alma além de um corpo
Limpando a poeira das vidraças
Abrindo as janelas deixando a luz entrar
De portas abertas para que se vá a solidão
Esvaindo a escuridão dos canteiros floridos
Um capricho para a noite solstícia do sol
Onde a luna despeja sonhos as estrelas
E a cachoeira toca uma canção de ninar
Sabe que há esperança em todo amanhecer
E há em tudo o que se descobrir
Como o dia a noite e noite ao dia
Que não haverá mistérios infinitos
Mas formas e modos de realizar o que se quer
Para o que se pode ter e dar sem o remorso
De tomar o veneno que é estar só,
Sempre a quem admirar mesmo de longe
Até que a realidade possa alcançar."
Ver as flores, colorir e beber a chuva
Decifrando passos sobre escombros
Saciando o tempo que nos eleva
Sobre moinhos de vento que tudo parte
E trás de volta as folhas que levanta as mãos
Uma imagem fictícia de uma figura viva
Fazendo com que o dia sempre termine
Nada é tão pequeno ou grande demais
Crendo na alma além de um corpo
Limpando a poeira das vidraças
Abrindo as janelas deixando a luz entrar
De portas abertas para que se vá a solidão
Esvaindo a escuridão dos canteiros floridos
Um capricho para a noite solstícia do sol
Onde a luna despeja sonhos as estrelas
E a cachoeira toca uma canção de ninar
Sabe que há esperança em todo amanhecer
E há em tudo o que se descobrir
Como o dia a noite e noite ao dia
Que não haverá mistérios infinitos
Mas formas e modos de realizar o que se quer
Para o que se pode ter e dar sem o remorso
De tomar o veneno que é estar só,
Sempre a quem admirar mesmo de longe
Até que a realidade possa alcançar."
6 de janeiro de 2014
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