25 de janeiro de 2016

[Ode a morte II]

Deixaste de viver em mim
A vida que ficou a deriva
De um mar estranho descrente
Ao cais frio e mórbido

Num lugar sem reino e rainhas
Onde felicidade anda distante
Separada do amor nada real
Criado  por notas sem canções

Desliza o vento fora do inverno
Já é noite e só há um silêncio
Quase mortal, mas chega e parte
Silêncio vago, intocável, tão nosso

Confunde o tempo sobre as horas
Inda que passe, nada vale tanto
Como a erva do campo
Longínquo, desejando ter a janela aberta

História... A de viver
Passaria se fosse um segundo só
Vida... Curta história
Sem sentido, porque há morte
"Primeiro veio o diabo,
depois Deus enviou os teus anjos."

13 de janeiro de 2016

            "Porque é neste intervalo, entre a ira a calmaria. Que deve-se escolher um lado; Não é necessário a opinião de um especialista ou se quer da multidão que está em volta. É preciso crer, que além do mal que muitos dizem e tentam limitar assim, suas decisões e planos, é sim, necessário dispor-se de uma ideia que aplana a vontade de seguir. Não se pode rir dos outros, mas não se pode deixar os outros rirem de ti. Eleve os olhos, siga só ao vento ... Talvez compreenda, que melhor razão para alcançar um objetivo e realizar um sonho, está em estar só, com os teus próprios sentimentos voltados a ti!!!
"Nada me pertence e nada tenho! Tudo se transforma, e se vai, feito o vento que em tudo toca e em nada fica. Se pensarmos com o coração, sofremos. Se sentimos com a alma, vivemos. Se olhamos bem para tudo. Nós é que a nada pertencemos. E assim, notamos que precisamos mesmo nos despegarmos de tudo quanto pensamos. Só assim, conseguimos agir para conquistar algo. Que um dia se partirá, ou eventualmente envelhecerá e quebrará [...] 

11 de janeiro de 2016

         ...Porque quando o sol se cansar, vai chover!  
   E quando chover, o campo vai sorrir
   E depois das flores nasceram, folhas morrerão
   E assim, tudo será conforme deve ser.
   Pois o destino, por vezes, é o que fazemos,
   Não o que acontece!

...Oscuro insconsciente

Toma sozinho a hora, transforma o que é real
E ganha vida a ciência do nada adormecido
O corpo como um terreno plano, tremulo
Que sente o frio como quem causa o calor
Sobre todas as emoções remotas, montadas
Em um palco chamado vida, rua á rua
Como quem anda despercebido a tudo
Que há em torno de tudo que nada é,
Desfazendo-se do segundo, como quem ama morrer
A Cada um dia como um pedaço qualquer de pano
Que serve para limpar o espelho empoeirado
Reflete olhos profundos e negros, de pensamentos
Descarrilados e ferventes, prestes a manejar
Os ideias solitários, nada toca, nada sente
Feito o vento de folhas verdes que caem no Outono
Adormece e há tormenta, no oscuro inconsciente
Forjado a pesadelos estranhos, que invadem o dia
E sente como cada tempo se fosse, partisse
Sem a dependência do tiquetaquear do relógio velho
Igual dos que pensam falam, inventam, e nada vê os olhos
Só sente a alma, e permanece mais alto que tudo
Não é solitário, é virtude em ser único,
Não mistura, mas sabe das cores,
E caminha em meio a penumbra que é a vida,
Sem se importar com a noite que finda sempre luz
E sabe que caminhar em meio aos destroços, é preciso!
                  "A religião pode mudar o mundo. Moldar sociedades, mudar pessoas. Mas também pode escurecer o mundo inteiro e cegar a consciência do homem."

6 de janeiro de 2016

Inda que de olhos fechados. Nada muda, só imaginar, não realiza!
Tudo suporta o pensar, mas o corpo padece, se parado.
È preciso navegar com os pés o campo mórbido da terra ...
Ir além dos destroços das esquinas assombradas.
Alcançar o que nos desperta por dentro, não o coração,
mas a Alma, que nega todos os ritos e ideologias alinhadas
Sobre todas as coisas que levam ao mesmo lugar,
Seguir, como um rio que flui pro mar, deixando as rotinas
Alheias, embarcando realidades espirituais, destruir as pontes
Que buscam voltar e levar ao passado, tirar as sandálias,
E misturar-se a areia fina de um brado mar, intocável
Não ser como a massa da multidão, mas quem realiza
Sem a necessidade de mil mãos, mas tendo duas, acreditar em si!

4 de janeiro de 2016

"Porque somos ás margens das coisas que por si só pensamos. Porque querendo ou não, a vida nos retribui de acordo com o que pensamentos ou estamos fazendo. Por isso devemos ser antes de qualquer margem, a semelhança do que desejamos. Justo para que cada gesto seja a margem da realidade que pensamos. Se tal molhamos os pés, desejamos. Se então sofremos, fizemos alguém sofrer. E de tal, se sorrimos com prazer. Prazer há em fazer alguém feliz! Então, que sejamos os pensamentos mais desejosos, para transformar Todas ás margens desejadas a quem está de fora e deseja entrar."
   
  //Sejamos o amor pelo gesto
               //Abandonemos os pensamentos;
          //E alcancemos o longínquo
              //Transformemos a vida em alegria
                          //Que sejamos convidados
                     //Para também servir,
                //O que há de melhor em nós;
                        //O gesto, o abraço, o riso.

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...