30 de novembro de 2016

" Sempre achei mais simples escrever
Em um pedaço de folha qualquer
Pensando em algo que poderia ser
E nunca chegava, mesmo vindo as estações;
 
Não me estranho em sentir
Estas batidas alteradas, no coração
È como uma fonte que desce rio abaixo
E dá-se ao mar brando em tuas ondas
 
Sempre sabe onde vai chegar,
Portanto some sempre a eira das praias
Onde os passos somem, a cada chegada
Pois a ida, nada permanece para sempre
 
È como aquele rio que nos falam
E que dentro de nós, flui para o mar
E nunca se perde por tuas águas,
Mas se misturam, formando um só
 
Nada nos falta, quando pensamos
E percebemos o coração saltar
Sobre estes abismos, que transformamos em vida
Quando desejamos o amor, em dois tempos
 
...Para ser um só Ser."

24 de novembro de 2016

"Sobre e por diante de todas estas coisas que vejo. Sou pequeno para compreender, quantos anos tem exatamente estes arvoredos. Mas por estas mãos pequenas, que colhem os limões acima de mim. Faz-me compreender, que é dessa forma que se pode alcançar a realização dos impossíveis. Não questionando e buscando respostas naturais. Mas dedicando meus passos, a chegada final de uma etapa, para idealizar a aproximação do Invisível intocável, que sozinho podemos realizar."

23 de novembro de 2016

“È raso como as águas de um rio
Sobre tua superfície, que escorre
Por entre os nichos de ondas que se desfazem
Sobre tuas eiras arenosas, que findam
...
Faz-me relembrar um estado
Do que deixei, por não acreditar
Mas veja só, estas entradas
Escuras, frias, que se distanciam
 
Não pertencem a nada e nem há ninguém
Estão aqui, diante de mim, para mim
Escorre a gruta teus orvalhos e só ouço o tilintar
Nada, além disso, como um relógio a badalar
 
Mudando as horas, mas não o mundo,
Sobressaltam as folhas e surge a meio fio,
As cortinas da vida, como um enredo escrito
Pelo nosso olhar, trazido do pensamento
 
E vem chegando nova estação,
Como um trem sobre os trilhos, vagamos
Para onde bem queremos, quando não há
Nada e ninguém, que nos invente
 
Somos estória, e movemos o mundo
Não para nos movermos, como se falam
Somos meretrizes, e as cores,
Que há tudo dá um nome.”
 

22 de novembro de 2016

"Sabe quando retemos o instante,
De nada querer fazermos, apenas se sentar
Sentir o vento passar e olhar a paisagem muda
Que nunca reclama, e nos ama, porque estamos ali

E fazemos dela parte dum todo, mas as vezes retemos
O instante, para notarmos nós mesmos,
E nos permitirmos, sossegar enquanto o mundo acontece
E fechamos os olhos sobre o enredo da vida, descansamos."
"Em alguns minutos, o dia morrerá, e nascerá a noite. Portanto, não há o que temer, quando as estrelas se mostram e a noite vem. Somos parte de tudo, e dessa forma, escolhemos o que viver diante das mudanças. E mediante as alterações da vida evoluímos, nos mantendo crianças, que sabe que há medo, mas tão somente para aqueles que não arriscam viver a vida, como ela é. Não como dizem. Devemos dar importância para nós, no sentido de não ser o que o mundo quer que sejamos. Assim, podemos nos aproximar dos que temem viver, e direcionar as bandeiras, e nunca soprar ao vento. Somos os grãos da vida, e se por nós, o tempo passa, aceitemos o envelhecimento como uma dádiva nos oferecida por Deus. E não há porque temer a morte, já que um dia naturalmente pelos nossos feitos, aqui, agora, sobre o que ontem fizemos e desejamos para hoje, e então, a teremos, pelo merecido descanso de nossas al

21 de novembro de 2016

"Ora, porque o poder, não é conduzir o fraco e enganar o desentendido. Ora, a sabedoria, não é conhecer um pouco mais do que o outro. Pois poder, é evoluir com todo respeito, para que naturalmente, não te julguem, por nada. E sabedoria, não está em ser melhor, mas ensinar aquele que necessita também aprender."
"Tenho todas estas abalações em torno de mim,
Mas sinto mais o vento que deixa a noite deslumbrante
Porque tuas estrelas, vão além do véu das ruas
Que se enfeitam e desmentem as verdades

Note o brilho que vai além destas estradas
O horizonte que alto parece impossível tocar,
Reflito tua existência, em estar ali
Em torno de mim, vira possível, pois existe

Assim, são os pensamentos, nossos
Pequenos e superficiais, mas quem nos dá?
Senão a voz interior, que nunca falha,
Também imperceptível, pois não assistimos ela

Mas sentimos, então assim, está certo
Como a noite majestosa, não assombra
Porque é escura, porque há uma luz do outro lado,
Mas só avistamos, se deixamos estes rastros da violência

Abandonemos as noticias que afligem, alertam
Mas, apenas o que antes foi, e amanhã será
Só que nós, em tudo, desfazemos os nós
De tudo quanto cria abalações, e passa despercebidas

Contemplemos a lua em sua formosura
Sentemos e nos calemos em meio ao silêncio,
Para ver a vida em sua formação, o vento
Como em tudo toca, mas em nada fica."

"O fato é; Precisamos acreditar antes de tudo em nós. Justo para que em nós, não caiba a tristeza da decepção, associada a mentira. Porque se vivemos uma verdade, jamais seremos enganados."
. Aquieta este ser, e tenha calma
Pois tudo vai bem, como águas dum rio doce
Que se despojam sobre os rochedos, e descem
Abaixo das pontes que teus olhos veem...
Não espreite mais estes pensares

 Que te pesam o sorriso
Estas águas não podem levar teu ser
Intocável que lhes faz mulher, essa menina
Teus horizontes, longínquos esquadrinham

 Cada um de teus sonhos, faz chover
D'outro lado, quando há sol aqui deste
Que está, a companhia das riquezas
 
Como as folhas dançam, e ritmam as ondas
De um profundo mar, sem segredos
E sua superfície clareia o céu, naturalmente
Como vemos e não o é, e este silêncio
 
Que vem e nos fala ao coração,
Sem ter como explicar, deixa ir o sonoro
Que o mundo cria, a deixa a demonstração
Do olhar que alcança a graça em viver,
 
"E ter a certeza da realização,
Da vida para tudo quanto há
E acalma as tempestades
E dissipa os medos." ..
"A pratica daquilo que nós aprendemos em benefício de nós próprios, é o significado de que nos ocupamos em crescer de dentro para fora. Não oprimirmo-nos a respeito do que vem de fora para dentro. É necessário que por si só, elevemos nossos sentidos, abandonando tudo ao redor. Pois praticando o que aprendemos, deixamos de ter uma visão periférica e criamos a realização da alma, para todos os impossíveis, realizar."

20 de novembro de 2016

"Porque elevo minha alma,
Sobre estes altos muros,
Dos que falam baixo, contendem
Confio no invisível, porque Ele é

Tenho sabido que estes caminhos,
Dos que todos seguem, são iguais
Dos que se perdem, por entre atalhos
Mas tenho aprendido, que há veredas

Das que não se sabem os homens
E isso, faz-me guardar a sinceridade
De meu coração, para alcançar uma cura
De liberdade em ser alto, como um monte

Que move olhos, não curiosos,
Mas que buscam encontrar,
O que antes estava perdido em mim,
Surgiu sem eu notar, uma esperança

Não só um desejo de estar aqui, escrever
Isso nada é menos do que tão simples, escrever
Mas é como notas que toco sem notar
Porque tenho uma mania de crer, no que não vejo

Por isso, não há o que temer,
Senão a mim, quando quero parar
Mas eu continuo, persisto, não no que dizem
Mas no que desejo fazer, e ninguém conhece.
"Não, não são as luzes da cidade
Que nos guiam e nos levam
Onde queremos e devemos chegar
A sua força, não está nos teus braços

Mas no alcance deles,
Pode o mundo desabar, você permanece
Só que pouco sabe, sobre a vida
Pois vive o que vê, não o que sente

O coração pode ser enganoso
Mas não ser o que queremos ser, é ser mais
É calçar o eterno, pois somos amados
Desde a fundação da terra aos teus confins

Não é o amor dos homens, que nos transforma
Mas o amor, de quem nos fez, Deus!
Veja as ondas, e tome o fogo desta paixão
Que move os mares e faz nascer riachos

De nada sentimos falta, senão do lugar
Aonde o tempo não passa assim,
Derradeiro como a vida, deixa a música calar
e ouça teu coração, sobressaltar o mundo."

19 de novembro de 2016

"Pés descalços, sobre as areias
Dum tempo que por nós passou
Mas vemos nesses olhares,
Melindros e enraizados ao tempo
Que se foi, por entre nossos dedos...
Voltamos e seguimos estas pequenas
Pegadas sobre a casa contida
No espírito que aflora o crescimento
ímpar de dois nomes, reais,
Mari & Manu, duas imagens, dois sonhos, feito um
Momento, inesquecível, como a chegada e em mim,
Mas em mim, existem, além destas linhas
Pois fazem nascer o poente do poema cantado
Vivos pensamentos, que me tiram daqui
E me levam para onde um dia eu fui
Pequeno, como ainda sou, e distante
Dos destroços que sujam e matam os sonhos
Se são pequenas, e eu grande, porque me aproximo tanto?
Porque sou assim, pequeno como elas,
Só que esta alma, aceita estar inocente,
Justo para que brilhe como teus risos
Floresçam, Mari e Manu, como flores silvestres
Que não podem ser colhidas,
Mas vista, e pouco tocadas, como alvo
De todos os sonhos a realizarem,
Vistam-se os campos, e cheguem as estações
Estarão lá-além-do-além, a fluir como dois rios
Que se dão ao mar, para formar ondas
E mover o tempo, e até que cresçam, enraizaram
A vida em sua volta, como quem sabe
Que a felicidade, está em existir, e não inventar alegrias."
//...À Mari & Manu,
"Desvia-me das sombras tua companhia
Faz florescer um vasto campo,
Onde dançam as Camélias, como se fossem teus passos
Direcionados ao cais longínquo
...
Do que me faz te alcançar sem entender,
Ao certo d'onde vens, com este jeito?
Que faz sobressaltar estas linhas
Pouco a pouco, dando-te formosa espessura
 
Uma tela vívida e encantante
Tornando o momento quase irreal,
Mas há nele uma condição de felicidade
Escondida, oculta, vitral que faz pairar
 
Todos os sentidos pelo instante
Desta bela, que de suas "Le-dices,
Plaina meus pensamentos, paira tudo
Sobre esta ponte, que nos separa
 
Te vejo, neste cais, não alcanço,
Mas a tenho pelos meus olhos
Atentos, a cada curva desta estrada,
Que me perco, e me acho neste brilho
 
Que há em seu olhar, Lê sobre isso
Faz novamente nascer em mim,
Não o engano da paixão, mas a existência
De uma ensurdecedora inspiração."
 
E aqui, não é o fim...

18 de novembro de 2016

"Porque para os olhos, nada é uma novidade. Mas o movimento que nos carrega o espírito, nos fortalece de forma que; Despertamos os sonhos em nós, para realizar a vontade de quem nos criou. Ou simplesmente ficamos e passaremos, como todos são, pó e pensamentos alheios."

15 de novembro de 2016

"O espaço entre o tempo, são diferentes de tal forma, que as vezes tudo passa sem que percebemos que nas coisas mais simples, estão as mais impressionantes, não pelo que vemos. Mas pelo que nos faz sentir! Escrevo como quem pensa estar certo, já que nem sempre basta o gesto, pois das palavras, nascem eles. Como os riachos, e as pontes que nos levam as estradas que pretendemos trilhar. Nunca queremos ser nada além de um algo diferente do que tudo diz, nasce uma esperança em meio a chuva que invade a tarde. Porque as conclusões dadas, não nos são caminhos, mas aceitações. Melhor que nós nos entendemos e compassivamente, mostremos que somos o silêncio, quando tudo flui como turbilhões devastadores. Deixe que o vento carregue as folhas, e mostre a trilha a seguir. Sobre qualquer curva enfeitada, engana-se os olhos que desviam da luz que há somente nos altos céus. Navegamos, e vagantes, nos descobrimos forasteiros. E longe de tudo que nos consome, encontramos paz em silenciar os pensamentos, e criar um gesto. Não tinha sol, mas desenhei teu sorriso como um brilho igual.
Tenho o corpo cansado, 
mente submissa.
Mas um coração que 
palpita um lindo amor, 
que tanto passou por mim, 
mas nunca o falei, 
porque ele sempre, 
o vento a me levar 
os olhos direcionados, que se perdiam. 
Mas um dia, eles viram novamente 
aquele sorriso que brilha 
e faz bater as vitrais da alma, 
falo do amor, não pelo toque ousado, 
mas pelo calor que dá 
a cada batida do coração, 
é como se desfaz as sombras, 
e vem nascendo a luz, 
aquela que emana a tranquilidade, 
em decifrar o poema 
que antes esteve escondido, 
guardado, e agora toma forma, 
ganha vida! 
E não há nada lá fora, 
que me importe tanto quanto 
o que está aqui dentro. 
Interiorizo o ser que há em mim, 
para que não me engane os olhos. 
Sobre o decote de uma mulher qualquer, 
ou as findas curvas que poderiam 
me fazer se perder, 
é o sorriso que desenha teus lábios, 
que faz-me ver tua alma, 
quando você por si só, 
se perde nas palavras. 
Não são os carnavais, ou, 
as cores que me encantam, 
mas o modo como trata o instante.

14 de novembro de 2016

"Nos entardeceres das noites, sonhamos, porque entregamos o respirar ao silêncio de que só a alma pode apreciar. Um encontro entre o que nos real e o que nos faz pairar as vezes, ao abismar do pensamento que se lembra do que sonhou, e tampouco vivemos. Há sempre uma voz que nos palpita, o que fazer. O coração enganoso, desenhando um pensamento. Ora, sejamos calmos ao encontro da vida, porque nada nos pertence, e tudo quanto há lá fora, nem se quer nos pertence. Voar, não significa plainar sobre as estrelas, mas olhar para elas e ver tua forma simples a brilhar, não há pontas naquilo que se formou antes do homem pode dar um nome. Um infinito aeon, costumado aos derradeiros da vida, choramos, porque descobrimos que somos movidos pelos sentimentos, mas abandonemos as emoções e volvemos o sentido da vida para o "Não. Para o deixar, deslizar sobre os males e levantarmo-nos sobre as ruínas, caminhemos ao vento, Sejamos a nota que entoa a mais bela canção, e em meio ao furor da aflição, o encontro com a esperança, da que abrimos só de sermos despertos ao amanhecer do dia. Pois a chuva é o sinal de que o sol, está porvir. E nós como o porvir, sejamos a semelhança daquilo que desejamos tão profundamente e ninguém conhece!

10 de novembro de 2016

"Porque assim, por tudo que vejo, faz-me se perder. E então, caminho pelo que sinto e desejo viver. Não ao sobrepor das sortes que nos arriscam aos abismos. Mas sobre a quem tenho crido, tenho realizado os anseios do meu espírito. E então, sigo em frente, sem temer a escuridão, pois MEU redentor, VIVE, e torna-me invisível aos males da existência, suporto, passo, glorifico, porque inda que nada Eu tenha, nele descanso. E encontro a paz, que pela tua Graça, me anima em não agradar ao mundo e as pessoas. Porque olho em volta e nada vejo, e então, quando noto as coisas que são lá do alto. Aprendo, que tudo continuará sempre a mesma coisa, como antes foi e será. E nada muda, se eu não mudo!
             

5 de novembro de 2016

 "Assim, tudo soa como um devasto vento. 
Corrompe, assusta... Mas passa, de certo."

1 de novembro de 2016

"O fato é; quanto mais se pensa ver, com mais facilidade poderá ser enganado. Portanto, conduzirdes bem o teus espírito, para que não engane o corpo pelo desejo e a mente pelo teu coração. Então assim, não vivas pelas coisas visíveis, mas invisíveis, para que compreenda o sentido da existência. Em não ser apenas um, ou apenas mais um em meio a multidão. Cuide bem de tu'alma, para que não sofra em dias inefáveis."

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...