"Uma forte característica formada pela filosfia pode muito bem definir um momento antes considerado trágico. Isso não significa que se pode encher com as mãos um lago artificial que se esvazia naturalmente ou não. Notamos com prioridade que o homem é capaz de esvaziar -se de si como pensa em encher o mesmo lago que se seca. Toda percepção é gerada através do acolhimento de uma diversidade de informações. Fica muito claro que as mentes são controladas de formas determinadas através do envio e recebimento da informação. Essa conclusão nos diz respeito a uma teoria pouco refinada que determina a funcionalidade de um produto em questão do convencimento para compra e não de sua verdadeira necessidade prática. "Nem tudo serve ao homem, e tudo que não serve ao homem é como um peso morto que impede a capacidade de evoluir juntamente a percepção que pode capacita -lo a discernir cada coisa que há e quais as razões de seus princípios pré -exitenciais." Eventualmente o homem posicionado aos seus deleites esta prontamente a falhar na realização de eventos elevados pelo espírito. O pensameto é o primeiro movimento que vem dentro da imaginação e que depois faz funcionar a engrenagem que é o corpo. O que dá e gera a vida. Percebe -se assim, que o homem natural é redirecionado a pontos específicos da sua existência para o fazer se sentir vivo, mesmo quando seus passos são guiados pelos caminhos da morte lucidamente. Pensar é exatamente o que faz refletir, isso é; dar condição a uma ação. Condicionar uma ação não é o que significa intuição, mas agir em busca do preenchimento de um vazio prolongado por conquistas vazias. "
25 de julho de 2019
24 de julho de 2019
23 de julho de 2019
Caem as folhas enquanto passa o vento
Sobre mim um espaço inestimável
De sombras a descansar a tarde que chega
Passa por mim a borboleta e canta um pássaro
Enquanto no ruído longínquo nada vejo passar
O lago verde e calmo encanta com sua profundeza
Abaixo do sol renascem flores como um ritual
Que não se profana por interesse, e nasce a vida
Com divina claridade e terna sensibilidade
Folhas secas e mortas enfeitam o chão
Que pés pequenos e descalços fazem poesia
E reviram póstumas formações do tempo
Porém, em alta personificação e cuidado
A distanciar profundidade da altura
Entre o fluir que deixa suspensa a partida
Criando finita passagem que se achega
21 de julho de 2019
Poema exilico
Dessas alturas, destilam os céus
Luzes que criam trevas como cacos
Apascentando de cinzas o coração
Retumbam os montes como chamas
A proclamar futuro como ordem
De um tempo antigo para toda eternidade
Como um ciclo natural que faz crescer os montes
A florescerem ao cheiro das águas
Se assombram as trevas e surge a luz
Sem préstimos se desfazem ao rutilarem
De um vento simplório sem compasso
Que acende nitidamente entre o Sul e o norte
E se justifica a chuva ao cair
Contudo a invocar sua passagem para o sol
Olhos que são pacíficos do oceano
E que adoram o som das águas
Pavio/espírito
Que se acende
Para encher o ribeiro
E faz descer o fogo...
A encher os riachos
E faz navegar.
20 de julho de 2019
Mesmo como uma lembrança
Que faz simples recordar
Desperta o anseio da chegada
Porque tudo que parte
Parte por alguma razão
Sentir e sonhar como quem vive
E deixa de existir o amanhã
Para recriar o agora
Como quem faz chegar o instante
Carregado dentro da hora
Que faz voar nas asas do que se imagina
E se desfaz dos medos e dos barulhos
Fala como uma nova canção
Que se forma no romper do momento
E torna tudo simples possível.
19 de julho de 2019
Inspiração não é ver como se pode ver simplesmente o que está ali. É parte da vida que torna toda arte do futuro num presente sem igual. Não é necessário um bem maior ou a imagem de uma deusa numa mulher ou na cor púrpura que anda no horizonte dos olhos. É uma forma indizível de entoar uma canção que faz dormir e descansar a alma enquanto o corpo desenvolve em meio aos fios realizações inconfundíveis. Inspiração não é trazer a memória uma coisa que se foi ou é de como surgiu. Inspiração é silenciar e ver as nuvens se desfazerem como cores inimagináveis permitindo a criação daquilo que não existia...
18 de julho de 2019
Tecem as estrelas sobre a luz da lua
Um caminho desconhecido pelos pés
Por entre passos descaminhados aos olhos
Que se perdem nas trilhas da noite escura
Silêncio mortal a percorrer o ar invisível
Os estilhaços a dormirem ao leito da Mata verde
Um outro caminho a se formar
Por entre cada estrela que brilha e se apaga
Transcendente ser no parapeito frontal da vida
Onde se acomoda a falar da noite em versos
Aranhas saltitantes vivem teu silêncio sob as teias
Teias quase invisíveis sobre espaços premeditados
Óh noite! Fria e escura pela luz da lua
Fazendo florescer vermelho carmesim das bromélias
Latem de longe caninos atentos
As mãos se resfriam em nítido ar a respirar
Que faz o corpo atento e quente viver
Óh noite estrelada e oculta
Aquece -me profundamente a eira desta casa
Sitiada por rios e nascentes
Faz de mim único e terno ser...
16 de julho de 2019
"Creio mais na filosofia do que na religião que para tudo tem uma definição. Toda descoberta, trás consigo a relevância de compreender, aceitar e respeitar. Contudo, qualquer crítica sem o conhecimento, torna -se o saber de por si só. Ser só, é ser praia cheia, pois na tempestade ninguém paira para ver o mar a não ser quem já está a navegar. "
13 de julho de 2019
Os demônios
Os demônios
A penumbra da madrugada fria
Onde estreitos eixos se debatem
Como um finíssimo aço na mata que se propaga
Um saco de ossos vagando um mundo mortal
Os demônios
Pendurados nas laterais das portas
Descem e sobem veemente a janela inanimada
Corredor de flores sem cores
Alto contraste sonoro...
Os demônios
Incendeiam o mundo "fantasma-goricamente"
Vozes ecoam o anátema
Se movem os espíritos no além
A fórmula secreta da morte.
12 de julho de 2019
Poema e vento
Poema e vento em mim sopram
Enquanto desço a trilha estreita
Que esconde os versos ainda secretos
Desaguam letras e nascem luzes
Um caminho oculto e irisado
Por entre as folhas que não escrevem
Que não tem nome e nem sentimento
Por entre as sombras dos sentidos
Que dormem e sonham acordado
Condzindo os passos as formas lúdicas
Aos troncos altos e intocáveis
Pista de pouso de um pássaro
Que não tem nome, mas tem seu canto
Que não tem nome, mas tem suas asas
Que não tem nome, mas tem tuas cores
Que não tem nome, mas tem seu encanto
Sobre os meus olhos dançando as nuvens
Em meu pensar tudo assim passa
Do sol poente do céu que exalta
Até que a tarde se desfaça e nasça a noite inenarrável
9 de julho de 2019
Uma luz se espalha no céu escuro e estrelado
Que candeia veladores da alma
Faze-nos recordar do dia que chega
E n'outro jaz nas memórias efêmeras
Sobre a escuridão que se faz passagem
Comum aos olhos que guia teus passos
Liturgica-mente a vida encanta o momento
A se dividir e desfazer da hora que se aproxima
Tudo paira como passagem do inenarrável
Um sentido suspeito de tudo que faz som
Se desfazendo lentamente da vida pensada
E alcança a nobreza de não ser nada e não pensar em nada.
Inspira-me...
O vento. ..
A flor
O sentido invisível
Do meu ser indizível
A sombra...
Que ofusca meu ser
E faz-me sonhar-me sem sono
Inspira-me o nada
O que não tem nome
Inspira-me ser e nada ter
Inspira-me recriar no intervalo
Que o mundo passa e não importa
"A cruz trás consigo a consequência perturbadora de um peso antes inimaginável pelo seu percursor.
A consequência das dores e das feridas é exatamente narrar uma perspectiva impossível ao simples entendimento do homem desrraigado da fé. "Dores e feridas" representam cura... Por isso ao haver uma transformação interior, seja em quem for, compreende que "simples-mente, tudo passa.
A morte na cruz por seu peso e medida demasiada, carregada de sangue e suor se tratando ainda de não pertencer a Ele. "Foi a cura e ainda contínua a ser a cura de todos os males."
A morte em sua profundidade de sono. Nos permite sonhar a vida, reservada aos simplices que são enxertados na árvore da vida. Reservada aos que não tomam os frutos d'outras árvores. ..
8 de julho de 2019
E faz moverem-se pensares
Que nos pesares da existência
São complexos e contínuos
Formas sem cores sólidas
Como fontes que removem
Intuições que não são nascentes
E que tornam a passar
Por entre o nada a tudo ser
Sem tais metades e meias verdades
De um pequeno espaço a desfazer
E que se recria no aproximar da estação
Passageira como todas são...
Entronizam os segundos as horas
Ao relógio em seu tiquetaquear
Que sussurram seus palpites seculares
Momentâneos ao badalar tua força
Pois sabe bem parar o sol
E faz simples surgir a lua
Dá nome a cada estrela
E além das nuvens, oculta o entardecer
Sem presumir suas sensações
Faz do elogio metáforas
Sem títulos a alma...
Ao longínquo porvir inenarrável
Que não cabe num ser comum
Mas indiferente a existência do mundo
Entre o natural e sobrenatural
Em que surge um respirar
Protelando sentidos e formações
Para que viva o espírito
E pleno seja em tudo e para-tudo
Em nada lhes sirva o mundo visível.
5 de julho de 2019
4 de julho de 2019
Óh morte
Porque foges de mim?
Escapa por entre meus finos dedos
Que se entrelaçam no delírio frio do meu corpo
De uma noite gentil que dispara sombras
"Sombria-mente" nas baixas entradas dos vilarejos
As portas debruçam corpos distraídos
Porquê de mim foges, óh morte?
Eu que tanto te venero e desejo nas entranhas do meu espírito
Sentir teu ar num beijo frio a me puxar
Para um canto onde tu é rainha
Paraliso meu corpo para que minha sombra te aches
Em qualquer lugar escuro a trilhar
Magnífico delírio que realiza maestro silêncio
Dos vivos que temem a ti, Óh morte
Porque não me envolves com teu beijo?
"Óh morte eterna...
Toma-me pela alma
Dá-me a sensação do teu espírito
Não foges de mim assim
Quando te sinto, logo passas
Em meu perfeito exílio
Espero teu amigável existir, sentar-se comigo."
Deixa-me adormecer em teus seios e sonhar
Em meu leito a delirar, quero teu toque
Simplesmente para me levar ao sub-mundo
Onde não há razão, vem e beija-me...
Enquanto cantam as bruxas
Emergem uma falsa magia sobre a terra
Porque fazes-me sofrer, Óh vida mortal?
Desejando a ti como se fosse a morte
A cidade vai dormir. ..
Pouco som há aqui
Chove como grãos de orvalhos
"Porque te escondes de mim?
Óh morte silenciosa!
Sombria e inóspita
De inenarráveis sentidos
Perfeita e sinfônica.
3 de julho de 2019
"Justa-mente ao existir de cada coisa, e tudo que há para além dos olhos. A vida nos sugere um impreciso impedimento para se viver e que também faz com que o homem "remota-mente" deixe de ser para querer ter. E isso "in-justa-mente" o faz existir somente por algum tempo como as coisas existem e deixam de existir depois de algum tempo."
Preciosidade
"Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...
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"Falha o homem em pensar em não fazer Acerta o homem que erra para aprender Salvo dos medos imaginários Tudo torna possível em realizar...
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"Nos adeuses dos dias que se passam.Haverá o motivo d´outro aproximar do tempo."
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Que arruínam tempo de fatos De rumores sem rimas De nenhuma solidez Que traspassam sentidos Sentidos poucos do corpo De um mero mortal que ...