22 de julho de 2018

O anjo da morte

Caminha inóspita sobre cabeças 
Pensantes de si sem ser
O que almeja a alma
E desvanece o coração no tiquetaquear 

Do relógio que envelhece 
Sobre a parede antiga e imóvel...

Cria-se o findar da hora, 
Que se torna qualquer ao passar
Se esvai para trazer o tempo
Que se forma diante dos olhos 

Somando cada realidade 
A divisão do corpo a alma
Expirando a imaginação 
Fora do pensamento e vaga

Como se navega águas atlânticas 
Frias, sombrias e profundas 
Ondas titanicas a alcançar 
Praias onde somem os passos

E cobre os pés a ermo
Futuro findado no ato do entendimento 
Sem saber julgar a si
Olha para outro enquanto se perde 

"Flor da noite
Feito Rosas de tantas cores
Que se tornam negras
Como a noite em declínio 

Porque cai/

Dança à morte
Sobre as nuvens 
Enquanto briha Lunna
Tão eterna e intocável"

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