Feito de riquezas mortas
"É nas águas onde há cheiro da minha inspiração. "
25 de agosto de 2025
4 de maio de 2025
Por milhares de noites...
Pelo rasto desta sombra que caminha comigo
Me afogo no silêncio de um grito apertado
Dolorido, mas que só a alma sente
Coisa essa que não se divide ou compartilhe
Quem dera eu tivesse onde repousar essa alma
Que já cansada suspira seus últimos dias
Se fossem segundos, eu seria feliz ou contente
Pois não demoraria dormir sem sonhar eternamente
Sem perspectiva e nada no horizonte
Deliro o sorriso alegre de quem vive
Tempo me parece nada e tece o fim
Por conta de quem nada tem, nem sonhar sei
Um eu de todos os eus de ilusões imaginárias...
Desfeitas no pensamento de que tudo passa
De que difícil mesmo é morrer, chegar na última estação
E no além do além, nada ser senão lembrança de uma poeira
15 de abril de 2025
13 de abril de 2025
• Seguir em frente...
Aos pedaços
Descalço sobre os destroços
Deixando o sono sonhar
Para que de olhos abertos
Alguma coisa possa realizar.
O ar parece leve...
Leve como um passo imaginado
Desejado a ser dado
Como quem faz desviar um caminho
Caminho este sem sentido e sem cor
O ar agora que mais leve
Carrega consigo notas invisíveis
Que faz vislumbrar uma doce canção
Que guardada no coração
Faz suspenso pensamento suspirar
Sem suspeitar de que a vida são momentos
Que transformam nossos sonhos
Em doce realidade que mesmo não sonhada
Nos realiza sem querer e sem pensar
Somos tão leve como este ar
Que por nós passa e em nada fica
Somos o vento a soprar
Carregando as folhas das estações
Somos raízes, flores e campo
Somos a vida, sonho e mar
Sonhos a ilha, cais e barco
A minha alma
A minha alma é uma casa abandonada
Vazia de cômodos também vazios
Meus pensamentos são chuvaradas reluzentes
Que despencam aos arredores dos altos montes
Que de pouco em pouco nada faz restar,
senão vales onde suas águas formam ribeiros
Solitários e cheios de vida vazia
Minha alma é imaginação não desenhada
A minha alma é sonho de um sono profundo sem descanso
Velha e já cansada sem saber o que esperar
A minha alma nada é senão parte do tempo dessa breve vida
Ideia exagerada da soma de todas as crenças
De uma única crença de que tudo isso vai acabar
Sem mais nem menos, vai passar
Como também tudo isso chega a implorar
A minha alma é a noite que cai
Esse domingo que vai terminar como soma do tempo e vida
A minha alma é solidão e silêncio.
12 de setembro de 2024
Art •
Art • [🍂 ]
É preciso saber interpretar as coisas da vida com desejada coragem. Ilustrar os momentos difíceis com a tentativa de fazer o seu melhor. Saber como agir, saber antes como pensar. Pois os homens não sentem medo realmente da altura, eles sentem medo de caírem de lá.
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