12 de setembro de 2024

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 É preciso saber interpretar as coisas da vida com desejada coragem. Ilustrar os momentos difíceis com a tentativa de fazer o seu melhor. Saber como agir, saber antes como pensar. Pois os homens não sentem medo realmente da altura, eles sentem medo de caírem de lá. 

28 de agosto de 2024

A noite fria, o vento...


Bate-me uma profunda tristeza 
O sono de um cansaço silencioso 
Bandeiras ao vento a soprar 
Meus olhos tristes captam a sensação da minha alma...

Uma calmaria cheia de tormenta adormecida 
Em que me acho sem mil pedaços 
Disperso e vago, alheio a vida 
Quem dera eu fosse o túmulo...

Dos meus ardis temporaneos 
Bêbado nos sentidos, louco na razão 
Sou uma guerra vencida pela noite
Que aos poucos se esvai trazendo uma pequena e derradeira luz...

11 de agosto de 2024

Oculta ainda esta flor 
No frio germina escondida 
Por debaixo da terra
Faz crescer tuas raízes profundas

Oculta ainda esta flor
Ri no sonho sem sono 
Deita-se na relva e descansa 
Até passar a chuva, o frio

Oculta ainda esta flor crescente 
Faz-se minguante no céu estrelado 
Onde dançam as nuvens 
E se escondem os astros 

Oculta ainda esta flor 
Como um brilho oculto no olhar
Que traz o divano pensamento 
De um nome dado a flor Barbara.

10 de junho de 2024

"Caminhas escondido como quem se perdeu 
Encontra-se mero como um rio calmo...
Que paira sobre a luz do luar e caminha sobre as suas próprias águas 
Dá-se ao vasto mar para ser a sua própria tempestade e calmaria."

18 de março de 2024

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser.
Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso total controle...
Apenas vivemos em definir o que já antes estava definido.
Somos apenas percursores de uma eternidade que não será no fim da nossa própria eleição."

23 de dezembro de 2023

"Você não tem controle sobre os males. Mas se você dominar as suas ações, o mau não terá poder sobre você."

27 de novembro de 2023

Tempo que passa, torna sombria a mente (Percurso poético na prisão, primeira parte)

 Porque o tempo por aqui passa
Rastejando pelos pés que cansam
De caminhar os mesmos caminhos
Estreito lugar, frio e sombrio
Faz da mente uma máquina simulante
De coisas que nem mesmo sei se são
Porque no pensar, há ilusão
No sentido da hora torna escuro
O sentir derradeiro que existe
Torna-me um vasto deserto
Que teima em viver essa engrenagem
que enferrujada persiste em existir
Esqueço-me do que fui, sendo outro
Que antes adormecido nada quer
Senão alcançar a liberdade
Que adiante destes muros, me espera
Mesmo que eu não espere ninguém
Me tornei muitos para mim mesmo
Na quietude da minha alma
Que antes sentia, agora livre de mim
Faz-me navegar águas misteriosas...
Sou plateia de um homem só.

Preciosidade

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