Como os excelentes frutos do sol
E as mais excelentes produções da lua
O céu em majestade se abre
Nos revelando também outros excelentes céus
Montes antigos que se prostram a chegada dos outeiros
Como se benevolente acender do incenso
A purificar todos os sentidos mortais
Eternos raios solares a se renovarem
Por entre o céu alaranjado e magnífico
A entorpecer a aproximação do cinza "andejo"
Com luminosos olhos a desenhar a paisagem
E passa e nada deixa senão breve impressão...
De que nada foi o que é que se vê
Pensa "nova-mente" e se desfaz do instante
"Terna-mente" a semear uma letra dentro do verão visível
Como semente serôdia das chuvas já passadas.
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