Fazer o que não devia
Limitei minhas verdadeiras vontades,
hoje me disperso disso, de tal maneira
Que estranho o que não mais importa
abandonei o pequeno espírito,
abrangi uma nova vontade da alma
Crescendo, sem perceber
Abandonei a vida alheia
fazendo-me de expectativas imensas
Que não se frustram a tentativa,
a tentativa de ter, ser, existir
Limitei apenas os pensamentos alheios
fazendo de mim, a mais pura arte de me fazer
A atração do meu próprio teatro
A qual posso atuar sem o medo de errar
Consolei as sensações de engano
Fazendo de tudo uma mera verdade
para que tudo fosse mais além
De meus sonhos e conselhos que me deram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário