Alumia minhas flores como um sonho
Dopado ao sono da felicidade
Declarando o que não se esconde
Abrilhanta meu riacho de água potável
Que se bebendo se embreega de amores
Não se perdes, se acha neste infinito
Repara que tudo está vivo
Que se parte nas fronteiras do céu
Enluarada ao leo das estrelas marítimas
Que o vento sopra para te trazer
Beija eu com seu gosto seja qual for
Ao que se esconde aos arbustos lhes dou
Para que receba o anoitecer para outro amanhecer
Como se corpo a corpo, um céu e mar
Que seja você o céu e eu o mar
Vem e anoiteça os braços rendidos
Onde se esconde os mistérios divinos
Onde se deita a menina a rede a sonhar
O infinito nunca contado além do além.
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