Caminhando em busca da razão
Racionando tempo e espaço
Sem saber onde chegar
Desejando num outro lugar estar
Perdido na locução dos pensamentos
Que se deslocam a medida das evocações temporais
Tudo nos é estranho e inóspito
Tudo nos é coisas que passam
A sensibilidade dos sentidos parados
Nada se altera senão no modo que se vê
Quem dera fosse o meu o permitir
A realização de cada manhã de sol
Faria do inverno flores da primavera
E as tardes de outonos quentes como as manhãs de verão
Quem dera eu fosse o nada para tudo fazer existir
Fazendo geometria com as cores...
Para tudo e cada coisa ter um nome.
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