A minha alma é uma casa abandonada
Vazia de cômodos também vazios
Meus pensamentos são chuvaradas reluzentes
Que despencam aos arredores dos altos montes
Que de pouco em pouco nada faz restar,
senão vales onde suas águas formam ribeiros
Solitários e cheios de vida vazia
Minha alma é imaginação não desenhada
A minha alma é sonho de um sono profundo sem descanso
Velha e já cansada sem saber o que esperar
A minha alma nada é senão parte do tempo dessa breve vida
Ideia exagerada da soma de todas as crenças
De uma única crença de que tudo isso vai acabar
Sem mais nem menos, vai passar
Como também tudo isso chega a implorar
A minha alma é a noite que cai
Esse domingo que vai terminar como soma do tempo e vida
A minha alma é solidão e silêncio.
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