Sinto que vou morrer...
Tomado pela dor de viver
Sou consumido pelo medo e terror
Não sei se sou trilho ou poço
Não sei quem sou
Que fui, me faz a isto ser fim
Quem dera houvesse uma chance
E assim eh pudesse me redmir dos erros
Das falhas e dos miseráveis pecados
Fui tudo e agora um nada perdido...
Sufoca-me o meu próprio respirar
Coração de um enredo esquecido
Que não sabe o que é bater e sentir
Sentir a vida em sua beleza e simplicidade
Sentir o vento e ser grato só de existir
Agora jaz perdido num túmulo naufragado
Meu mundo perdido a vagar sem esperança
Debruçado nas ilhas de ilusões de sede
A quem não soube beber da água da fonte da vida
Agora é morte e dor, embanhado no desespero
De não ter pra onde ir, de não saber o que fazer
Com mãos que não sabem mais do semear
A colher silêncio de uma estrada escura...
17 de dezembro de 2025
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