"Vem descendo sobre os escombros, descendo
Casa velha, aveludade de terrores ocultos
São meus pensamentos, profundos?
Ou sonhos que distorcem a realidade ...
O cais lá longe se acende aos meus olhos
A que temo? A que tanto sinto perder?
Alumia as estrelas a minha solidão
E chega o vento que devasta os males
Transborda uma vontade de partir
Para onde se quer sei onde chegar
Uma chuva longínqua, derradeira lá longe
Que quase não percebo, mas esta lá!
Além de mim, que daqui de dentro, distorço
Me emerjo sobre a porta e encontro um sentido
Um novo sentido que me trás estas folhas que correm
Me apontam, me mostram, noite linda e sem fim
Onde não há sonhos no sono, e descanso em paz
Ao leo da porta que se quer fechar, mas tenho braços cansados
Que apontam ainda sim um horizonte perdido
Onde me encontro senão dentro de mim perdido, também?
Que algo muda sem que eu perceba,
E fazendo minuciosamente desta bagunça uma obra de arte
Me vou descalço sobre os cacos que junto a ponta dos dedos
E assim, reluzindo vou sobre a lua um cristal
Sou a chuva que cai do outro lado da terra
O sentido para que haja espelhos e espectros"
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