4 de maio de 2025

Por milhares de noites...

Pelo rasto desta sombra que caminha comigo
Me afogo no silêncio de um grito apertado 
Dolorido, mas que só a alma sente 
Coisa essa que não se divide ou compartilhe

Quem dera eu tivesse onde repousar essa alma
Que já cansada suspira seus últimos dias
Se fossem segundos, eu seria feliz ou contente 
Pois não demoraria dormir sem sonhar eternamente 

Sem perspectiva e nada no horizonte 
Deliro o sorriso alegre de quem vive 
Tempo me parece nada e tece o fim
Por conta de quem nada tem, nem sonhar sei

Um eu de todos os eus de ilusões imaginárias...
Desfeitas no pensamento de que tudo passa
De que difícil mesmo é morrer, chegar na última estação 
E no além do além, nada ser senão lembrança de uma poeira

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