5 de julho de 2017

Anátema

Contemplar o sol, sentado a varanda
Enquanto parte o vento, e de onde vem
Nem mesmo sei, sinto de olhos fechados
Vejo os galhos balançarem, as folhas caírem

O corpo rejeita em querer, o corpo que passa
É como uma náusea da alma para a Anátema deste século
Observo as construções, e tudo é rasto de morte e destroços

O inverno traz consigo ascensão
Dos que não se percebem,
Não vivem e se trancam em suas cavernas
Mais frias do que aqui do lado fora

Pois o sentido que damos as coisas, erram
São erros não calculados,
Mas que despertam-nos as Ontos
Do contorno exterior, eu sou lado do avesso."

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