3 de maio de 2019

"E se finda o entardecer
(Repentina-mente) vem a noite
Caindo enluarado céu em sua majestade
Eterna existência de séculos passados

Inóspita e formosa inspiração
Em nada cabe e de tudo se desfaz
E recria o haver do horizonte
De cores sem imagens...

E tem o seu tinteiro e tem seus papéis
O pensar se torna uma tela
Inenarráveis sons do presente século
E impera sobre a arte das entre-linhas

Sem ternos versos e sem linhas pensantes
Estrondam os montes e se movem ás águas
Formando paisagens que póstumas enriquecem
Cada letra que formam as palavras

E faz nascer um mundo sereno 
Abre o coração e aprende a ver
Sentir com a alma, sem a sensação do corpo
E aprende a viver dentro da existência perdida.

Preciosidade

Amanhã serei silêncio

Silêncio de um homem cansado  De tentativas errantes Mas que foi feliz ao semear bondade  Um choro reprimido agora partido  Deixo escrito o ...