17 de dezembro de 2025

Amanhã serei silêncio

Silêncio de um homem cansado 
De tentativas errantes
Mas que foi feliz ao semear bondade 
Um choro reprimido agora partido 
Deixo escrito o verso que me faz partir
E que me parte ao meio
Um que quer lutar e outro qu já morreu
As cores que eram vibrantes 
Agora são sombras de meus tropeços 
Dormir e nem mesmo ter a sensação de existir 
A hora que me aponta agora
É o salto que me leva ao fim
Destes pensamentos frios e mórbidos 
Que agora me alegram um pouco...
Em saber que não mais serei o peso
De quem me carregou sempre com amor
E que não fiz por retribuir por gratidão 
Sou pó e cinza...
Cordel velho que fácil se quebra 
Que nada amarra e sempre se solta
Como este vento que agora passa
E que em outro segundo que passa
Não mais existe e nem toca
Como aquela Canção sem rima ou versos...

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