29 de janeiro de 2020

Alva como a luz da lua

Alva como a luz do luar

Que encanta o céu
Formando ondas titânicas
Que inundam meu todo ser
Faz-me navegar águas misteriosas

Onde me deleito no florir
Das estrelas que alumiam a relva
Pouco interessada nos mortais
E dançam no resplandecente firmamento

Como um perfume de jasmim
Que se dá nos canteiros intocáveis
Alva como a luz da lua
Que me espreita a cada segundo

Como uma visão a se iluminar
E o tempo sempre volta
Como numa antiga viagem planejada
Que se realiza aqui e agora a saltar

Abismos que se desfazem
Como um solstício sempiterno
Toma-me pelos eixos desta engrenagem
E deixa eu ser sem ter

Pois tudo se desfaz a refazer
Na passagem do teu ar leve
Que me torna andarilho
De teus sonhos noturnos.

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