Alva como a luz do luar
Que encanta o céu
Formando ondas titânicas
Que inundam meu todo ser
Faz-me navegar águas misteriosas
Onde me deleito no florir
Das estrelas que alumiam a relva
Pouco interessada nos mortais
E dançam no resplandecente firmamento
Como um perfume de jasmim
Que se dá nos canteiros intocáveis
Alva como a luz da lua
Que me espreita a cada segundo
Como uma visão a se iluminar
E o tempo sempre volta
Como numa antiga viagem planejada
Que se realiza aqui e agora a saltar
Abismos que se desfazem
Como um solstício sempiterno
Toma-me pelos eixos desta engrenagem
E deixa eu ser sem ter
Pois tudo se desfaz a refazer
Na passagem do teu ar leve
Que me torna andarilho
De teus sonhos noturnos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário