Que arruínam tempo de fatos
De rumores sem rimas
De nenhuma solidez
Que traspassam sentidos
Sentidos poucos do corpo
De um mero mortal que sorri
Para depois morrer como quem ama
Mas nunca vê, senão a despedir
Lúcido igual ao verso
A distrair e perturbar mentes
Manipuladas pelos pequenos estreitos
Da vida que se transforma no deslizar
Do vento a folha seca
Do invisível ao possível
Que na penumbra nos aborda
E nos faz deparar aos contraditórios
Em que a vida se oferece nos dar
Sem nos cobrar teu surgimento
Tão antigo quanto a vida se faz...
Presente nos instantes, nossos
De um todo a se refazer
A dar forma as cores sem pincéis
Bordando além das existências
Efêmeras que nos provam...
A sermos melhores do que isto ou àquilo
Propício tolo e se repetir
E deixamos de nos importar
E isso basta!
Porque para o mar qualquer coisa, basta
Sejamos Oceano, então
Que leva pra bem longe, isto e àquilo
E depois se transforma no medo...
Do coro alegre dos contentes...
Do outro lado e do lado de cá também
Porque isso, realmente basta
O amanhã chega hoje, não esqueça, nunca!
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