De lábios cerrados
E mente intocável
No limiar dos versos
Que se formaram
Se fizeram eternos
Sem mesmo os ver a passar
Obra que nasce no vasto sentido
De formações de cores
Entre coisas que vem do além
De um trem descarrilado e direcionado
A encenação da vida fingida
De um lado visível aos olhos
Que nos sentidos se tornam mórbidos
Desfeito os males, uma luz se revela
Sutil e leve no ar antes pesado
Que se abre em um novo limiar
Ganha sentido as cores
Dando nomes as coisas poupáveis
Somos todos um só
Como o oceano outros são também.
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