17 de fevereiro de 2011

"O cheiro do perfume na poesia."

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Um perfume que os olhos não vêem
E a violência que se faz os pensamentos
Que despercebido passa longe
Dos que ouvem e não sentem

Vem e se aproxima, se achega
Por entre as folhas dispersas dos galhos
O perfume de gardênia a surgir
Descrição do sonho desejado a viver

A mágoa imensa, somente invenção
Intuição de desejos profusos
Desejos, coração em sofisticação
Fantasias de compensação, o perfume

Perfume que varia nos sentidos
Para que se tenha interrogações
Deixa-se a violência e tem ascensação
Sentimento de desilusão pela ilusão dos olhos

E tudo torna-se livre, é belo
Uma singeleza de talento pra invenção
E não nos cabe outro dia a esperar
È agora, que sinto o perfume da poesia.


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