9 de fevereiro de 2012

Teimei em dizer coisas,
Fazer o que não devia
Limitei minhas verdadeiras vontades,
hoje me disperso disso, de tal maneira

Que estranho o que não mais importa
abandonei o pequeno espírito,
abrangi uma nova vontade da alma
Crescendo, sem perceber

Abandonei a vida alheia
fazendo-me de expectativas imensas
Que não se frustram a tentativa,
a tentativa de ter, ser, existir

Limitei apenas os pensamentos alheios
fazendo de mim, a mais pura arte de me fazer
A atração do meu próprio teatro
A qual posso atuar sem o medo de errar

Consolei as sensações de engano
Fazendo de tudo uma mera verdade
para que tudo fosse mais além
De meus sonhos e conselhos que me deram.

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