16 de abril de 2013

"Esses, esses

"Olhos que se elevam e guardam o céu
Como se as sombras da chuva ofuscassem nuvéns
E há um caminho-além-do-além
Que sempre existiu para uma nova jornada

Chega a madrugada e o sol da luz a flor
Um rosto a se iluminar quando o mundo surge
O vento de uma vasta maré a transbordar
                   Lá-além-do-além ... 

A ilusão que se mistura a realidade de um céu
Que perpetua a magia de uma terra existir
As areias do silêncio que deslizam montes
 Círculos que se fecham pelas estradas

Onde se perdem almas intocáveis, que vagam
Sobre floras serradas, neblinadas ao tilintar
Bailando as flores dispersas ao chão
Mina d'agua d'ourada, a queda de um anjo

Os ventos e as marés, sombra de um mundo
Silêncio de vasta distância, uma jornada
Flores que se dão ao sol, lua que se dá ao mundo
E assim ofusca-se o tempo ainda não vivido.

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