13 de maio de 2014

.Lenore [...]

È que para sempre eu vou te amar. Sem saber quando isso começou, eis-me aqui, diante deste abismo, sem saber se posso pular. È que o vento me disse que o amor parte de um lugar de onde nunca esperamos, se quer vemos, mas sentimos.  Porquê eis-me aqui diante de olhos que eu nunca tive sobre o meu olhar? O teu sorriso formou meu oceano de estrelas que dançam e um infinito firmamento. Canto pra ti, mesmo com os lábios entreabertos que tremeluzem sobre a luz daquelas pequenas e distantes casa, onde eu alcanço teu brilho. De olhos fechados te busco, aqui a meio fio do ponto mais alto do meu sentido inocente que busco em ti o amor. Amor que nunca vive, mas sempre sonhei em ter... Que não fosse aquele para sempre pra me libertar da ilusão que me trouxe antiga paixão. Te sonhava sem querer, onde te busco sem saber onde te encontrar. È que também o tempo me disse; Que não amaria eu o pensamento que me traria alguém sem existir, por isso eu subi aqui para tentar te encontrar... Não posso pular sem você, porque o tempo me disse, que com o amor, se ganha asas. Que com o amor, se pode vagar além das estrelas, fazer das noites, sempre nupciais. E com o amor, também se encontrar o sentido mais infinito que busca nossa alma [...]  Porque foges de mim, se aqui estou para te encontrar. Gritava o coração enquanto eu me calava para não fugir de mim, tão grande ânsia de amar-te sem medo de errar. Pois de tantos concertos alheios, me vi em pedaços. E de todos estes fragmentos, "Ao me ver no espelho, encontrei o autor de minha vida." Quão estranho me vi aqui diante deste campo cheio de flores, pronto a lhes dar, mas e sem te ter? O que posso eu fazer? Distante do meu eu para somente te buscar, eu caminho ao vento para em tudo tocar, e em nada ficar... E juz quando lhes ver, te carregar para além das nuvens, longe de todos os abismos, amor."

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