Dormir, dormir e se quer sonhar,
Saber em que estação parar ...
Junto a uma canção de ninar,
Que dorme a criança,
Sem nunca se incomodar,
Não trazer as sensações de vida
Que nos ponha sobre os abismos
Em que nos vemos só e mudos
Pois vagam os pensamentos,
Tenta nos achar, só palpita o coração
Que parece querer parar, abandonar
Tudo quanto apenas parece ser
O que se realiza, enfim?
O que me torna eterno senão o presente?
Quem dera hoje e sempre
Fosse como antes, sendo eu criança
Desprovida dos malefícios e tragédias humanas mortais
Sei que não são meras coincidência,
Me aflige, sinto aquele palpitar descer
Devastando os sentidos, e torno-me imóvel
Um cômodo frio, um reino gélido
Que me toma por sentimentos surreais
Deslizo sobre os meados sonhos
Que me consomem, pouco á pouco
O vazio que trás o silêncio pacifíco
Parece querer me estacionar, me afasto
Dos abissais pensamentos, sei que não é hora
Sem fuga, sem perdão, sem vida, sem brilho...
São estes murais sobre os horizontes
Que escapam ao profundo dos meus olhos ...
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