Trilha uma penumbra por entre aqueles trilhos
Escondidos por entre a neblina que desce
E paira sobre os olhos atento ao vasto silêncio
Que carrega as folhas que deixam o fim do dia
Passado, que nada oculta senão o que partiu
Entre mim e um ser esquecido que se faz sombra
Que caminha juntamente aos mistérios da noite
Sino que toca longe a aldeia abandonada
Trazendo assim o capítulo escrito ao devaneio
De um tempo passado, que alma nunca esquece
Torre que aponta o cais sobre a praia
Devasta por suas as areias do tempo
Em que jamais apaga as pegadas, apenas as tingem
Sobre as memórias que esperam o nascer do sol
O raiar do dia para apagar a mancha humana
Que falha em não ser, que tenta em esquecer
Que não haverá nada como não houve o instante
Em que existe, e precisa crer que além disso
Deve-se esxistir de dentro para, pois fora
Não pode ser nada por dentro, como plantas
Que nascem e morrem, dias que se dão pela noite
Norte sem fim, noite sem igual ...
Lua que brilha e mingua o mar e espelha o oceano contrário
Ò quão maravilha esta brisa sem fim, que me toca e parte
Em devaneios que nunca te achegam, nada me falta
Pois é aqui em meio a isso, a que sou
Que tudo se forma, nasce, cresce e nunca se desfaz
Apenas amamenta a distância entre mim e onde quero estar
Chegar diante da partida que me foi dada,
A crença sobre
Deus que tudo faz em meio ao que está em oculto
E nada pode me submergir, são apenas domínios
Inspirações,
um tempo que jamais se apagará
A terna paciência para antes crer que existe em mim
Um anseio maior do que qualquer outro em querer ter
Pessoas ao meu lado que possam assim, desacreditar
Pois acredita que por entre esta neblina densa
Há o que ver, há o que alcançar, caminho
Que me atém por diversas estradas, em que um
Espírito Divino guia-me
Queira ou não queira ser, assim tudo se faz,
Um encanto, um tempo, uma existência, um tudo, um marco
Um Eu para sempre bem guiado.
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