20 de novembro de 2014

        Ela queria bater á porta, mas preferiu entrar...
Sabia que a felicidade estava lá
Prestes a te pegar de surpresa, que havia naqueles cômodos?
Sobre aqueles quadros todos empoeirados
Uma lembrança de como quando era criança
Bailava a cada passo, direcionada pelo sentimento
Que de tão profundo, trazia a noite estreladas
Lá fora, nada além de Luci di luna
O que eu posso te dizer? Bem se que quer ouvir algo
Ou ver alguma coisa diferente, estranho, não?
A mudança deste percurso que agora te leva a outro lugar
Onde está!? O que passou antes de estar ai?
Se um sorriso desejoso, não sei ao certo, mas há um desejo
Aquele de flutuar sobre as nuvens e descobrir o que há além-do-além
Tenho pensado nas dores do mundo, e nas injustiças da lei
E sabe que nada dissome aflige... Ela ainda esta lá dentro!
Entrou sem pedir, sem bater, e ela está chegando
È melindra chuvosa, e só se transformaemorvalhos finos
De flores silvestres e majestosas que enfeitam meu jardim
È um amor inteiro, quase intocável pelos meus ais
Seu corpo faz o meu estremecer, nada é impossível
Não somos de um lugar distante nem se quer de marte
Ela tem todos os sonhos do mundo, e eu não me perco..
Não quando ela está aqui, tranquila a olhar a paisagem lá fora
Por estes vidros embaçados, que me trazem as tuas sensações
Desvio da água para entrar neste fogo queme trás treu sorrir
Teu mover sobre meus ombros alvos que tecem o teu gosto
Num beijo árduo, que infinito particular é este?
Que entra sem pedir e fica para todo os instantes?
Ela quebrou os quadros, desenhou o chão para caminhar...

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