16 de setembro de 2015

"E então eu faço silêncio; e então passa o tempo, descontínuo a tudo quanto quis antes. Pondero um segundo em só ouvir passar o vento, um instante; e tudo muda (...) Mudo, o criado. O tiquetaquear que nada inspira, senão o medo em só pensar naquilo que antes ouvi. E então, há no silêncio grande razão; em ter as respostas de tudo aquilo quanto não foi ainda. Porque pelo contrário de ter uma só razão para se viver o sonho. Contrario as histórias que ecoam, porque menos sentido, dá razão ao encontrar, no silêncio tudo aquilo a que nenhuma companhia pode nos dar. E não pondero o precipício do amor em doces palavras. Mas convivo com o instante que me trás a razão de ser sempre parte do silêncio quando se ouve do amor. E não há razão diferente de silenciar-se e ver, que tudo não passa do que os olhos veem. E só sente o coração, a mente que se fecha aos olhos, para sentir e tocar a, ALMA."

Preciosidade

Por milhares de noites...

Pelo rasto desta sombra que caminha comigo Me afogo no silêncio de um grito apertado  Dolorido, mas que só a alma sente  Coisa essa que não ...