25 de janeiro de 2016

[Ode a morte II]

Deixaste de viver em mim
A vida que ficou a deriva
De um mar estranho descrente
Ao cais frio e mórbido

Num lugar sem reino e rainhas
Onde felicidade anda distante
Separada do amor nada real
Criado  por notas sem canções

Desliza o vento fora do inverno
Já é noite e só há um silêncio
Quase mortal, mas chega e parte
Silêncio vago, intocável, tão nosso

Confunde o tempo sobre as horas
Inda que passe, nada vale tanto
Como a erva do campo
Longínquo, desejando ter a janela aberta

História... A de viver
Passaria se fosse um segundo só
Vida... Curta história
Sem sentido, porque há morte

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...