25 de março de 2016

Noite finda,

Desliza nuvens
E o tempo,
Por nós passa
Feito o vento

Rompemos o instante
Com um breve pensamento
O que queremos?
Pelo que nós somos?

Que merecemos?
Se quase nunca
Nada fazemos a regar a flor
Que distante, nem notamos

E quando perto
Assim, estamos
Pisamos, sem pudores
Que o olhar ao invés do gesto ...

Nos traga a razão
De também nos transformarmos
Em tão simples vaso,
Que se quebrado

Seja ele novamente
Refeito, caco a caco
Posto a semear os pensamentos,
Os pedaços vitrais

Assim, como nuvens
Se desfazem, deslizam
Façamos de nós, um amanhecer
O poente de um cais emaranhado ao mar.
 # E então quer dizer que seus pensamentos têm sentido! Mas tuas ações não têm nenhum significado?

4 de março de 2016


[O campo]
        //A essência da vida, o espírito
                                            [O encontro]
                                                         //A razão da existência.
              (A alma)

2 de março de 2016

Devasta fria brisa que trás o vento, os sentidos que a pouco despertam. Traz-me, como transeunte sensação que toma-me, pouco a pouco, em ser o que simplesmente despoja de uma paz que os olhos não vê, mas sente a alma. Uma liberdade, em nada fazer, e ser até triste, mostrar-me um turbilhão de sentimentos, pois estamos vivos. A mais pura leveza, de uma fonte cristalina, que jorra água pela qual nenhum homem pode tomar, mas beber o instante e o resto calar, só para sonhar aquilo que está do outro lado...

Preciosidade

Por milhares de noites...

Pelo rasto desta sombra que caminha comigo Me afogo no silêncio de um grito apertado  Dolorido, mas que só a alma sente  Coisa essa que não ...