21 de junho de 2016

"Era tudo muito ocioso,
O tempo, as horas, os instantes
Nada mais era do que nada,
Não se podia nem somar
Os dias que se foram e partiram,
Uma melodia que jaz mórbida
Teimava em ficar, insinuar temores
Mudos, onde tudo o que passava
Se desfazia sempre no revirar dos olhos
Era um silencio destemido, teimoso
E nada mais era que um tempo a findar
Um outro tempo, que agora morto,
Não mais ocupará nenhum espaço
Agora o frio mortal do inverno,
Renova cada badalar desse relógio
Que desenha a melodia intocável
Jaz eu um sonho sem igual,
Jaz em tudo um futuro ideal,
Onde nada se mistura, senão o que há
De levar nessa bagagem, chamada Alma."

Preciosidade

Por milhares de noites...

Pelo rasto desta sombra que caminha comigo Me afogo no silêncio de um grito apertado  Dolorido, mas que só a alma sente  Coisa essa que não ...