13 de dezembro de 2016

Não, nós nunca falamos sobre os números
E sobre o três, ora, eu nem sei o que dizer
Mas pressinto isso, como um incomodo,
Que agora desce e transforma o nada em algo
 
A sensação do vazio, em mais belo poema
Não de amores perdidos, e paixões destruidoras
Mas falo disso, como quem vai escrevendo
Deixando verso a verso, formar um legado
 
Correndo por estas trilhas, por entre as folhas
Molhadas e secas, ouço o chiar das árvores,
Isso enquanto corro ao encontro de mi mesmo
Cada gota que escorre sobre as folhas
 
Entoam uma canção, inda que eu não ouça,
Estão lá, uma por uma a formar ruídos
Sobre mim, escorrem gotas libertinas e titânicas
Não de prazer pela mulher do outro lado
 
Mas pelo prazer em existir e dar-me
As necessidades que em mim há,
Acontece que sou tudo para mim,
Nada para ninguém, existo e julgo a natureza, minha.

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...