22 de fevereiro de 2017

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, eu conheço este ruído
As trevas se aproximam, como um turbilhão
Me calo e me prostro diante do que faz pulsar meu coração
As engrenagens aceleram, movem o tempo e o espaço
Nada está perdido, causa a impressão do fim
O tempo se fecha e o espaço se encurta entre mim e o mundo
Ao derredor, quase que me a atemorizar, 
Mas eu espero, me calo, e me faço de morto
Tudo está vencido, nada está perdido, eu noto
Este ruidar da vida, centraliza-me a mim mesmo
E eu começo a correr, me encontro e me livro 
|De mim mesmo, me liberto, me despeço
E deste chão em ruínas, vai surgindo um caminho
Onde antes prostrado, me elevo ao pico, 
Do que antes era um vale escuro, sombrio como o mundo é|
Assim como passou está noite, e chegou este dia
O despertar do dia, me palpitou o anseio 
De nada que se pode ver, mas desejando mudamos
Então, que chegue as trevas, para dissiparmo-nas 
Pois inda que pensamos sem vermos, há luz
Precisamos apenas, esperar, aquietar, e deixar
Quê o que em nós é Maior agir ... O Espírito."


Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...