18 de junho de 2017

(O meu tinteiro

Porque meu tinteiro
São os olhos
Meu corpo apenas um mero movimento
Que por ali passa
Mas estou aqui
E daqui pra lá
Todas as ruas,
São só desenhos
Os muros passagens
E eu a caneta do meu tinteiro...
O meu tinteiro,
Que nada desenha
Senão o sonhar
Sobre todas as coisas
Das que não vejo
Mas faz-me sentir
Coisas das que tudo são
Como cores que sonho
E cria-se o nome
Das máquinas ne engrenagens
O meu tinteiro, sonha
Discerne a realidade pra alma
Pois tudo sou que sinto
Digo que nada sei
Pois nem tudo é;
Como penso ou vejo
Só que em mim,
Quem tudo sabe
É ela, ALMA desnuda
Como bravo mar...
Junto ao meu tinteiro de todas as cores!

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