Porquê o diabo surgiu em meio ao vento...
Tocou as folhas e se rastejou pelas sombras...
Aproximou-se da janela e moveu as cortinas
De um lado para o outro...
Sucumbiu na lua, e a fresta da luz alcalina entrou no meu quarto
Eu fui silêncio... Inerte, a olhar o quadro pendurado a parede
E caminhava ainda nas trevas, forte e impenetrável luz
E disse meu coração:
"Com tanta conversa sobre as trevas. Todos se esquecem de que sem luz, não há sombras."
Eu caminhei até a janela
Repousei as mãos,
Vi e senti as flores
E nada havia além
Daquilo em que eu cria...
O inferno se desfez a passagem do vento, que vinha do Oriente
A lua permanecia, titânica e intocável.
9 de julho de 2017
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