Sou inspirado pela filosofia, não tenho faculdades poéticas das palavras e dos sentidos todos pelas matérias. Eu gosto de admirar a beleza de cada coisa que é póstuma. Eu tenho a sensação de sempre descortinar o imperceptível e invisionável. A alma que é o sentido da vida, poética de um corpo leigo de seus prazeres absurdos. O universo é uma terra morta, de eras passadas. Em tudo há poesia e filosofia, porque há poetas que falam das paixões e outros de suas tristezas mais profundas. Alguns metem os romances pelos caixotes sem amarras e dizem que a vida é sinônimo de dor e sofrimento. Eu gosto da margem do rio, do mar, porque ninguém pode negar que é meu! Eu acho evidente que o lugar que venho a me sentar num instante qualquer, naquele momento ele pertence a mim. A trepidação das engrenagens que movem o mundo atravessam como um bisturi a pele, causando a hemorragia que vasa a alma. Eu acho ridículo ter de me tornar um operário para fazer funcionar o carro que poderia eu dirigir. E por toda a vida, mover as mãos e direcionar um volante, que mesmo quê não perca o controle, é condição do acidente do outro. Tenho esse sentido interno como uma porta que existe para mim, no significado raríssimo da alma que conhece as coisas. Quando o dia amanhece, eu sinto-me belo, porque a beleza das coisas, está no reverso dos olhos. No interior destituído na criação de cada coisa que tem cor. Para mim, não são as mulheres seres celestiais, nem tampouco a companhia de um deleite de sentir e tocar. Olho para os retratos, e é como olhar alguém que passa por mim. Não há recordação, mas a evidência de que tudo passou, como passa. E isso é celestial, não apoderar-se de si pelos desejos. O resultado de tudo que penso, é um horror, um medo demasiado e pouco intelecto. Muitas das vezes meus escritos como projetos não foram concluídos, porque a vida tem-de-a nos ser passiva, e exterior criamos a imagem de que tudo está no limite. Eu mesmo que nunca tenha pintado um quadro, posso pintar. Porque não posso dominar os outros e me tornar dependente, porque eu quero a transformações das coisas exteriormente!
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