24 de outubro de 2017

O invisível furor

O que habita nessa terra interior?
Onde há fogo e rodas que giram
Inundações inteiras espraiadas as hostes
Fortaleza de trevas que saturam homens

Tormenta e forte tempestade sobre as flores do Líbano
Entrelaçando corpos aos espinhos
Perdidos em jardins de exílio
Coração vil conselheiro da morte

Embarcações perdidas a bússola que nada aponta
A antiga canção entoa ao badalar do sino
Como coordenação de cada batida do coração
Movendo a silhueta invisível furor...

Das altas marés,
Que são brandas, mas lindas
Terríveis e perfeitas, movem
Areias de tempo que nos revelam/

Tuas águas...

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