10 de dezembro de 2017

Adornos da alma

Pilares onde o corpo é a tenda da alma
Os olhos o comprimento de todas as medidas
Que de cada pilar faz realizar
E não se esconde a verdade que não fala

Brilha aos olhos que trilha/

Ruínas das ruas por suas vastas larguras
Casas assombradas pelos desejos
Tornando o mundo semelhante aos teus atos
Por dentro se esconde e expõe a estúlticia

Rompe a vida por fora e congela as raízes
Que são arrancadas por cada gesto
E toda palavra mata...
Cria, gerando falsos sentimentos

A ilusão é desfeita/

Diante de toda criatura que se esconde
E o edifício alto ocupa o lugar do sol
As umbrais pesam aos ombros de corpos suspeitos
A vida vai se desfazendo....

Eu sou a semente que também tem mãos
E sabe que vai colher as folhas
E feito nada, recrio a vida e dou sentido
Ao que estava  adormecido

Meus sonhos/.

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