6 de dezembro de 2017

Meu velador

Resplandece como luz
E é feito rasto de estrelas
Areia do mar
Não pode contar
E nem rodovias
Podem medir
Quisera meu velador
Conciliar-me a vida
E ser portanto
Nada demais do além
Desse tom amarelo
De todas as calçadas
Outrossim meu velador
Em absoluta solitude
Em que nada falta
Sou o ápice dos sentidos
Que debruçam as muretas
Caminhando as escadarias
Em que escuridão
Nenhuma assombra
Tanto, quanto o nascimento
De quaisqueres e todo ser
Jaz no meu silêncio profundo
De um lirismo em que
Alma minha sente-se.livre
Meu corpo velador
De olhos que são estrelas
E este velho coração
Em que nada se faz tão novo
Quanto eu e meu velador
Ao despertar...

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