Ando com ele na contra mão das estações
É tão central que em meio ao frio eu ando
E percebo que antes eu corria, hoje aprendi a esperar
Tudo continua sendo dali, de onde vejo
Porque todas as cores a isto pertence
Eu sem motivo a desenhar esse horizonte
Em meio ao silêncio da minha alma
Posso sempre durar e ser para sempre
Porque o amor não é colina nem lua
Tampouco sol ou estrelas, o amor...
Ah, o amor, ele é invisível, é a semente
Que sustenta tudo que há em mim
Colinas somem, montes se movem
Sempre iguais se desfazem e fazem barulho
Formam o caos pelas mãos de homens
Mas o amor, bem, ele permanece
Ele é o verdadeiro sentido da vida
E quando parece abalar, tudo se desfaz
Porque o amor, ele não tem cor e nem medida
Tampouco tamanho ou altura/
O amor é tudo, e isso basta.
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