Eu via nevar enquanto garoava madrugada adentro.
O frio inóspito aquecido pelo fogo que sustentava toda flora escura.
Estava sucumbido a realidade enquanto pássaros e bichos noturnos murmuravam a mutação terrena.
Quando adormeci, adentrei os portões do invisível.
E sobre excelente grandeza ressuscitei um sonho dentro dos mortos.
As águas e as copas das árvores chiavam.
Junto ao vento o frio...
Junto ao fogo o sono...
E ali eu tive um sonho
E despertei pra vida!
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